Subestima a minha Inteligencia
Lua Minha
A voz do vento
me trouxe um recado
triste fiquei
por ti procurei
Ah! Meu coração
pobrezinho disparado
sentiu uma dor
um vazio, um calor
A voz do vento soprou disparada
dizendo que o meu amor
lindo amor das noites enluaradas
foi-se embora qual a madrugada
Pedi a brisa amiga que soprasse
forte contra as nuvens
libertando a lua cheia
dos amantes companheira
Oh! Lua majestosa
Ouse, brilhe como nunca
É o meu amor esmaecido
que te pede misericórdia.
Aqui estou, sem saber o que acontecerá comigo até o fim do dia... Por um fio, posso ser o que minha imaginação permitir... Quando pequena seria Pollyanna moça... Por um fio, sou o que coube em meu senso bizarro de me divertir sem gastar muito com isso.
Se fizesse uma lista crítica de quantas situações encontro-me hoje, incluindo àquelas que nem imagino que possa acontecer se meus pés dessem passos rumo a qualquer um dos itens elencados, certamente que poderia estar preste a realizar uma fabulosa odisseia na Terra, com direito a capas de revistas, entrevistas e holofotes... Sou tudo aquilo que me permito ser... Como? Não sei... Talvez se seguisse as diretrizes sugeridas, tais como a fé atuando através de poder de criação, com ou sem bom senso, depende de como a sociedade vai cooperar para a realização disso, brigando com a conspiração do universo a meu favor, ou, ouço muito dizer sobre a sorte, uma tendência, um tanto quanto estranha que tem por bem, uma maioritariamente de resultados positivos, ou maioritariamente de provimentos negativos, enfim, é somente uma opção.
Abro a janela, minha vitrine do mundo; uma gaiola de vidro que me faz ver tudo, exatamente como se traduz o pulso da vida, porém, de modo reverso, de lá, visto de cá; de cá, vendo e sentindo de lá... a vida metódica passando do mesmo modo - todos os dias o sol nasce; todos os dias as pessoas andam pelas ruas... Todos os dias vejo a mesma cena!
ONDE ESTÁ O CULPADO?
Sentada em minha velha poltrona ao som de sonhos vis, embriagada por um perfume barato, imagino a vida correndo lá fora, e discorro do que tento imaginar sobre o que seja... Não vejo o oxigênio, mas imagino o que ele consegue ser, através do que faz, enchendo os meus pulmões de vida, enquanto os poluo com a fumaça acinzentada que me persegue em momentos de solidão, tão parecido ao que imagino ver, pessoas franzinas andando por entre cubículos estreitos de uma viela que as levará para algum lugar, e se não levar, deitam-se por entre seus cacos e cantam alguma música cafona enquanto observam o céu, esperando ansiosamente pela noite...
Às vezes, também passo o dia esperando pela noite, somente para ver no céu, a brilhantina cabal de estrelas com olhos curiosos, enquanto imagino-me olhando-as, são as taizinhas que lá estão sempre no mesmo lugar e horário a observar o mundo sob os seus pés.
As estrelas curiosas olham estupefatas as ignorâncias mórbidas a saltarem em timbres reluzentes das valetas humanas... O ódio fede a roupa mofada no obsoleto gesto inútil do falso abraço por conveniência. Conveniência política, comercial nos passos da globalização... Uma palavra bonita, mas que possui o significado tão mesquinho ao cobrir a beleza natural daquilo que o homem não criou e sempre esteve lá, para ser apreciado, ou destruído pela fumaça imunda de meu cigarro, ou gases soltos no ar das infernais máquinas industriais de um submundo qualquer de se ganhar dinheiro.
Ah... Não tenho culpa por morrer entregue ao desleixo... Sou franzina, fraca e medíocre aos olhos do mundo... Não posso me levantar de minha velha poltrona e mudar nem mesmo o que existe dentro de mim... A ganância fétida de um dia atrás do outro... Os dias passam... Passarão a vida toda... Vou olhar para o lado para achar o culpado, ele deve estar em algum lugar... Dentro de mim, não iria se esconder, sou impotente, já pronunciei-me réu confesso com as mãos presas à corrente da cegueira, não posso mover sem perder o descanso que traz o cochilo após descarregar a lavagem de consciência... Já disse, o problema não está em mim. Já estou fazendo a minha parte tentando achar o culpado e entregá-lo à humanidade sedente de justiça com os seus dedos apontados como as armas no morro da roçinha tentando achar o culpado.
Quem quiser seguir, este rumo, pode seguir, fazendo-o com os olhos fechados, na busca do culpado das mazelas que soltam pus de um mundo pachorrento habitado tão somente por designados inocentes como a mim.
A esta altura, abraço-me às almofadas e tento me esconder para não verem em minha face sem vergonha as veredas da hipocrisia, até que meu desassossego enverga o som tímido que sai quase insignificante de minha voz... Digo – sim... Talvez eu possa ter tido alguma parcela de culpa em algum aspecto de minha vida, mesmo que mínima... Escondo-me novamente, olhando pela espreita da almofada o feixe de luz que causa fobia a minha visão turva.
Grite! Uma falta de paz inunda a arapuca armada dentro da consciência. Obedeço – Sim! Sou culpada, pronto! Pronto? Levanta daí... Faça o que pode fazer e não faz porque quer escrevinhar poesias... Escreva, vamos! Assine seu atestado de culpa, gritando em letras... Se não chegar aos becos e vielas fedidas, chegará a algum lugar que se há alfabetização... Olhos que aprenderam a ler e não crescerão ridicularizados por sua própria ação em ler o mundo entre as almofadas do meu sofá. Eles lerão, não somente o que eu queira escrever, mas saberão que nas entrelinhas existe alguém que se acovarda diante de sua oportunidade de ser melhor, diante de um mundo que poderia se tornar melhor, se ao menos eu, começasse por mim, a fazer a minha parte.
Sou qual mensagem?
Ah, esta geração que não para...
O momento de formar minha história nos corredores do mundo é agora! Todos os dias sei que posso inventar mil e uma odisséia para viver, logo, estarão os meus capítulos sendo levados para o dia seguinte, através dos leitores, filhos, amigos, a lembrança, que seja, de um dia bem sucedido, em que a inspiração visitou-me logo cedo, e a boa vontade veio de mãos dadas com a esperança, formando assim, minha obra de arte - um projeto, uma idéia, uma poesia ou alguma palavra... dará frutos!
Aprendi isso com os antepassados - vencedores que ensinaram os ofícios utilizados na labuta observada tão insistentemente... Quantas vezes eu olhava e não acreditava no que via? Quantas vezes eu tive que mirar os olhos estatelados e fechá-los em seguida para poder sentir, quando não compreendo uma só faísca o que aos meus olhos incrédulos é apresentado?
Relógio, aviões, carros, máquinas, pessoas e livros... Genuinidades trazidas até mim pelo correio do cotidiano, fazendo parte de uma vida, de outra vida, da próxima vida e de todas as vidas...
Sou feliz e não devo sabê-lo quando imagino nada ter, se tenho o suficiente para ao menos viver sentindo, já que em muitas vezes, eu não posso fazer mais nada... Admirar; odiar, questionar... Ou até imitar, quando os pequenos pecados são perdoados para que os inventos sejam parte de uma vida quando o senso de criatividade não bate a porta, e mesmo assim, os imitadores são partes da massa que marcham e não cessam nunca de caminhar...
A todo o momento está chegando novas mensagens, basta um clique em algum lugar que me transmita revelações, se me acrescentam ou me diminuem, não sei, sei apenas que chegam e que, de algum modo, aprendo com elas, ao menos, o que não devo fazer...
Ação ou comissão? Basta utilizar-me de princípios; princípios também são mensagens; articulações de um legado que não se compra, porém, se adquire, se eu acreditar que preciso disto para contribuir com um mundo melhor.
Uma mensagem que desejo hoje - ser feliz com a consciência de que sou totalmente responsável por esta ação criada e desejada por mim...
Você não sabe, nem sonha, mas você acaba de dizer sobre a minha vida. Minha vida nunca foi um romance, nunca tive até hoje um segredo, mas, só fale dela quando a sua for o exemplo... E pouca me importa o que diz, o importante é o que eu sei, e não o que você acha!
Nunca achei ninguém que fosse minha versão masculina e que gostasse das mesmas coisas que eu, o que convenhamos, seria um saco. Iríamos ficar o dia inteiro ouvindo One Republic e vendo seriados, e o que eu iria aprender? O que eu iria conhecer? O que eu acrescentaria em minha vida? Nada. Seríamos perfeitos um para o outro? Talvez. Mas não é isso que eu procuro.
Sei que você poderia ter sido a pessoa da minha vida, mas é que nunca gostei de ninguém além de mim mesma!
... E acabei por dizer o TCHAU mais forçado, mais falso, mais doloroso de toda minha vida! Quando o que mais queria era apenas dizer: por favor não vá, fique aqui, pra sempre.
Cometi o erro de não esperar nove meses na barrigada da minha mãe, desde então a vida insiste em testar minha paciência
Minha mãe sempre disse para nunca contrariar os loucos, Mas ela se esqueceu de dizer é Que o mundo em que vivemos é tão louco quanto os que nele abitam.
È você que eu preciso,é você o meu carma,é você o meu sorriso,é você o meu céu azul,é você minha alegria,é você minha metade,é você o meu pensamento,é você a minha vida,é você o meuamor,é você e mais ninguém...
Estavam impondo regras em qual tive que obedecer me ensinando o que era certo e errado na minha vida pelo fato de não cometer o mesmo erros deles.
Eu tento dar o máximo de mim pelo próximo e em minha pequinês cometo grandes erros, como pode?
Se Deus for realmente me jogar no inferno por conta deles, devo primeiramente esquecer todo aprendizado que já tive com cada um deles, cada dor que passei por consequência de atitudes errôneas.
Ou me aceitar em minha humana e limitada condição, e agradecer todos os dias por cada correção, ''aqui se faz e aqui se paga?'' mesmo, ou o ''inferno'' são os juros?
A política do capitalismo pode muito bem ser relacionada a essa ''cobrança'' espiritual. Afinal, a igreja Romana tem o apoio total do governo. Eu não caio nessa laraia. O Protetor que eu conheço, é maior que esse julgo cheio de conveniências, a intenção é alienar, e isso tem tido um efeito absurdo.
Não digo que é certo errar, seria me contradizer ao extremo, digo apenas que, para todos os meus erros, existe uma dor futura para compensar, e isso é o necessário pra que eu possa concluir, que o Protetor não irá me jogar no inferno, ele não é político, nem um falso e ganancioso profeta. É Rei e Senhor, acima de todas as nossas falhas, e seu amor se estende a ponto de sempre nos corrigir quando necessário, e enxugar nossas lágrimas sempre que caírem. Essa ideologia infernista pra mim não cabe, não desce, não existe. Pagamos por tudo no plano terreno.. não houve na história, alguém que saísse imune de nada nessa vida.
Não adianta me ligar e dizer que está sentindo minha falta. Sua chance se foi, seu tempo passou. Estou nos braços de outro. Nossa história foi cancelada por uma burrice sua, por falta de vergonha na sua cara. Você era o livro que eu mais gostava de ler, e infelizmente está na pratilheira, pegando poeira.
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