Suave
A vida é às vezes como um vento leve até brisa suave... Mas, na sua maior parte do tempo, vemos ela como uma tempestade!
Água fria, que do céu cai,
revigora o verde, faz brotar.
Água quente, do mate extrai
suave amargo, faz trovar.
Não sei de onde nasce a inspiração para escrever. Ela apenas aparece, suave, como quem chega para despertar a alma.
Eu te vejo,
Através da tela, seu
riso aberto e tímido,
sua voz suave e
esplêndida.
Vem...
Sente o aroma da praia
no ar ,
suas algas requintadas ,
o amigo que eu amo, admiro.
Seus olhos claros
exalam sua preciosidade,
em essências suas.
Hoje, perto e longe
através da tela, eu te vejo,
como um dia me senti. sua.
hoje, nossa preciosa amizade!
.. Encontrei o amor para mim,
sinto sua suave fragrância,
mesmo distante, sinto você
uma sintonia envolvente..
sincronizada com o amor,
Meus são os teus pensamentos,
Te amo muito, sempre vou te amar.....
__Rosa Negra
O Sonho Fantasmagórico
Nas profundezas da noite, sombras dançam
O mundo desperta, suave e distante
As paredes sussurram, o chão acena
Neste reino encantado, onde sonhos se escondem
Espelhos de luz! Corredores brilhantes!
Figuras diáfanas conversam comigo
Nas alturas eu caminho, na brisa eu flutuo
Todos me veem, todos sorriem!
É um sonho fantasmagórico!
Onde o medo é passageiro!
As vozes ressoam como uma melodia celestial!
Tudo é possível, tudo é poético!
O tempo dança... o tempo sonha...
Relógios deslizam! Rios sussurram!
Portas se abrem... segredos florescem...
Corro com destino, com alegria corro!
Sinto o calor do luar...
Nesta dança encantada, a alma está livre...
Cada passo é um desejo de continuar...
E o sonho perdura!
É um sonho fantasmagórico!
Onde o medo é passageiro!
As vozes ressoam como uma melodia celestial!
Tudo é possível, tudo é poético!
Até que a luz matinal...
Desça do céu... traga a claridade...
E enfim eu perceba...
A maior fantasmagoria...
Era... o despertar... em paz...
Em teus olhos encontrei abrigo,
luz suave que me fez ficar,
como se o tempo ao teu lado
fosse feito pra nunca passar.
Teu sorriso é meu sol em segredo,
tua voz, o som do meu lar,
e cada gesto teu tão simples
me ensina, sem querer, a amar.
Não há distância ou silêncio
que apague o que sinto por ti,
pois mesmo em sonhos, te busco,
como o rio busca o mar, sem fim.
Se o amor é feito de instantes,
os meus são todos teus.
Há dias em que tudo flui — leve, suave, tranquilo.
Em outros, as engrenagens travam, e até a descida se transforma em um caminho de trancos e empurrões.
Nada acontece por acaso. O tempo não voa — apenas caminha, como o fim que ninguém deseja encontrar.
A vida é um paradoxo: no instante exato em que as luzes se apagam para uns, a realidade se converte em sonho — entre vida e morte, risos e lágrimas.
Alguns nascem e partem sem glória, sem história, esquecidos, evaporados.
Quem, afinal, está no controle?
O trem chega na estação — vazio — e segue rumo ao destino final: na estação fim de curso.
Tudo silencioso, para que ninguém questione na próxima viagem.
Guardo em silêncio,
viajando em agonia suave,
a liberdade que dança leve,
como brisa que beija a pele d’Alvorada. Estar só é meu campo aberto,
onde floresce a calma da alegria,
um jardim secreto onde habita
a estrela pura do meu ser. Sozinho, encontro a melodia
que os mundos não ouviram ainda,
felicidade que não se grita,
mas se sorri no peito, discreto viajante asornado e feliz. E assim, solto nas asas do tempo,
sou interior um aprendiz, sou paz, sou voo —
um mistério doce e só meu,
a liberdade em pele e em sonho.
No silêncio onde o amor se esconde,
Somos donos de um vazio profundo,
Ecoa suave uma verdade única,
Que só a alma sente no mundo.
Amar é navegar na própria essência,
Sem mapa, sem rota nem destino,
Cada passo revela a imensidão,
De um vazio que é puro e acolhedor.
Para caber em qualquer fresta,
O amor nos lança na dúvida e no ar,
Entre o toque e a promessa.
Na dor e na calma desse espaço,
Encontramos a coragem de ser original,
No amor, o absoluto e o efêmero,
Tudo é forte, nada é derradeiro.
O jugo Dele é suave porque só Cristo quebra as correntes que ninguém vê. Quem carrega o peso do pecado morre por dentro, mas quem se rende a Jesus encontra vida verdadeira.
Alma leve
Pensamento suave
Coração em paz
de repente a lembrança:
brinquedo esquecido
da criança que eu fui um dia
Sem querer algo me pesa
Uma certa tristeza
Vem sempre junto à saudade
e o tempo prosseguiu fluindo
Nesta vida da gente
Pouca coisa existe realmente
Pensamento é quase tudo
Portanto não vale a pena
Carregar lembranças que entristeçam
Quando a fruta apodrece
A semente germina
Uma coisa termina
Algo mais acontece
Pois nem sempre uma queda
Fatalmente
Quer dizer ruína
A gente pode sempre
Não lançar a pedra
Nem dizer palavra
Mas as coisas prosseguem
Estando aqui e ali
A vida rumando
A caminho de um fim
Talvez tudo simplesmente
Seja nada a caminho de nada
Porém
Ninguém afirmou, sem dúvida nenhuma
Que o nada
Realmente seja isso
Creio
Que talvez seja difícil agora
Olhar a tudo e compreender
Mas prossiga tentando
Intuitivamente a gente sabe
Que não nos cabem certas perguntas
Pois, nem todas elas
Juntas e mescladas
Poderão um dia
Responder a qualquer coisa
Pois a paz tão procurada
Quanto o brinquedo esquecido
Que a lembrança carregou na leve brisa
Continuam sempre lá
Tudo isso um dia a gente vai achar
Escondido nas dobras do tempo
Portanto
Mesmo que não sejam
Aquilo que imaginamos vazio
Precisa ser e estar
em equivalência com o Todo
O tudo e o nada
de forma a permanecerem
Perene e eternamente
Perfeitamente equilibrados
E é nisto que tudo consiste
Universo Perfeito
Alegria demais inexiste
e em contrapartida
nada pode ser assim... tão triste
Edson Ricardo Paiva
E tocou uma sinfonia suave aqui dentro e de repente tudo se aquietou, e foi um silêncio profundo e meus olhos só via luz enquanto você caminhava...
Mesmo sem asas, posso sentir,
O vento suave a me conduzir.
Com Teu toque, me faz flutuar,
Nas águas da graça, me faz descansar.
"A Gravidade Suave dos Anjos Pacientes"
Mesmo quando me enrolo com meus próprios pensamentos,
— nessas linhas tortas que escrevo sem querer —
há uma presença que não me solta.
Eu a sinto no canto da alma,
um suspiro que parece vir de dentro, mas não é meu,
como se alguém soprasse calma
no exato ponto onde costuro minhas incertezas.
Ela não reclama,
embora eu viva dando nós impossíveis
na fita frouxa dos meus dias.
Não me pressiona,
mesmo quando minha cabeça inventa labirintos
e meu coração tenta sair pela porta errada
só para ver se muda o final da história.
E ainda me segura quando eu tropeço —
o que, convenhamos, acontece mais vezes
do que a gravidade recomendaria.
Anjos definitivamente têm mais paciência que humanos,
e talvez riam de mim em silêncio,
não por maldade,
mas porque sabem que eu levo tudo a sério demais,
até o drama das pequenas incertezas
que duram menos que um café.
Às vezes converso com essa presença,
como quem fala com o vento
esperando uma resposta que já conhece.
Digo:
“Você não cansa de me acompanhar
nos meus tropeços filosóficos?”
E ela me devolve uma espécie de luz,
um levantar de sobrancelhas invisível,
algo entre:
‘Claro que não’
e
‘Lá vamos nós de novo, mas eu gosto de ver você tentar.’
No fundo, eu sei:
ela entende que viver é equilibrar-se
entre o que sinto e o que invento,
entre o que espero e o que temo,
entre a leveza que desejo
e o peso que insisto em carregar.
E mesmo assim permanece.
Me guia sem dizer,
me abraça sem braços,
me acalma sem voz.
Talvez seja isso que os anjos fazem:
acompanham nossa dança desajeitada
pela vida,
gentilmente prevenindo quedas
e permitindo outras
— só as que ensinam a rir de nós mesmas.
Porque, no final,
toda existência é essa mistura curiosa
de tropeços, reflexões e paradoxos,
e eu,
com toda minha elegância atrapalhada,
só consigo agradecer
à gravidade suave desse ser paciente
que me segura,
me entende,
e ainda me deixa seguir pensando demais,
como quem diz:
“Continue.
Seu caos também tem poesia.”
A brisa fresca da manhã,
suave como teu olhar…
ou seria apenas um disfarce?
O dia nublado, depois da tempestade, és tu?
Qual é o segredo?
Por que tanto mistério?
Dentro da tua casa há muitas portas trancadas,
e eu só recebi a chave da entrada.
Quando a água fria vem do vulcão mais próximo do coração, uma lágrima de pedra desliza suave a dor no rosto sombrio.
