Suave
V.I.N.H.O
Na taça, o vinho desliza suave,
Lembranças de você, a cada gole invade.
Sozinha, estranha sensação, sem sua presença,
Cada nota, um eco do que não vivemos, uma ausência.
Queria tanto partilhar deste néctar contigo,
Olhar nos teus olhos, mergulhar no teu abrigo.
Sentir teu toque, como uma doce harmonia,
Mas aqui estou, só, na melancolia.
O vinho me embriaga de saudade e desejo,
Sonhos te trazem à mente, num doce ensejo.
Sonhei contigo, noite adentro, timidamente,
Com medo de perder-te, abraçar-te, ardente.
Mas o despertar cruel me traz à realidade,
Sem teu calor, tua voz, tua intimidade.
Bebendo este vinho, cresce a ânsia de te ter,
Não só nos sonhos, mas na vida, em meu viver.
Quero sentir teu toque, olhar em teus olhos,
Com timidez confessar meus anseios, meus desejos.
Dizer, com o coração, que é bom te ver,
E juntos, neste vinho, nos embriagar de prazer.
Aniversário
Num suave sopro o tempo flui,
entre os dias que se passam,
dedos e mãos se entrelaçam,
seu sol, girassol,
ilumina a estrada,
tece laços, trilha a jornada,
celebra o presente aniversário,
na batida do coração,
como doce melodia,
canta e dança a vida,
a poesia.
No crepúsculo suave, Victoria surge,
Entre estrelas douradas, seu nome se insurge.
Um sorriso que dança como raios de lua,
Seus olhos, faróis que minha alma flutua.
Victoria, a musa em noites de encanto,
Seu toque, poesia, como um doce canto.
No jardim do coração, suas pétalas florescem,
Um amor que no peito, eternamente enobrece.
Seus passos, suaves como brisas noturnas,
Despertam desejos, como canções taciturnas.
No palco do amor, Victoria é a estrela,
Cintilando na noite, como promessa bela.
Oh, Victoria, em teu nome a melodia se entrelaça,
Como uma canção de amor que o coração abraça.
Nas linhas deste poema, tua essência floresce,
Victoria, em meu ser, eternamente merece.
Deleito-me com o sabor do óbito, mirando o céu e contemplando o brilho suave das estrelas que, quando criança, imaginava serem ancestrais falecidos, ansiando pelo dia em que brilharei também.
Oh, doce beijo, como é divino o sabor dos teus lábios de mel. Tua mão cálida e suave, que afaga toda essa minha frieza. Teus olhos que desnudam minha alma e tua doce voz que aumenta cada vez mais o meu desejo por ti. Ah, rapaz, nem imaginas como mexes comigo, és um furacão, um tornado de emoções que nem sequer imaginas. - Escrito por uma sonhadora, tecelã de ilusões que jamais se realizarão.
Na sinfonia da existência, o silêncio ruidoso ecoa,
Hora suave murmúrio, hora tumulto que entoa.
O coração, palco de dúvidas, dança entre os extremos,
A quietude que acalma e o caos que fere com tormentos.
O amor, esse ator camaleão, nem em cena se desvenda,
Um drama de faces múltiplas, onde a verdade não está na agenda.
Terno e constante em um momento, feroz e impetuoso no outro,
O mistério de suas mascaras me envolve em seu jogo.
A paixão, a chama que cauteriza, a tormenta sem calmaria,
Entre o deleite e a dor, se desdobra em agonia.
Onde se misturam desejos e dilemas densos,
Num turbilhão de sentimentos, nos lança ao delírio de abismos intensos.
No mar de contrastes, desbravo, confiante,
Onde a ambiguidade entrelaça cada verso, cada instante.
No oceano das dualidades, descubro a minha essência,
Na coreografia das contradições, na sinfonia da existência.
Numa manhã ensolarada, galhos e folhas de árvores balançam em ventania, exalando brisa suave; um colorido homiziado em destaque nos coqueirais da Alvorada; um cenário perfeito para o poeta descrever a imensidão da beleza que se desenha no infinito de Contagem.
As Montanhas que nunca foram escaladas ,são aquelas que disponibilizam a briza mais suave e exubera beleza ,tolos os que não à beiram .
Quando a ideia de te amar surgiu em minha mente, como um sussurro suave na calada da noite... Você, como se pudesse ler meus pensamentos mais profundos, me lançou um olhar carinhoso e desenhou no rosto o mais belo e sincero sorriso.
Em silêncio, à beira do sonho, ele vigia,
O respirar sereno, suave melodia,
A lua, cúmplice, pelo vidro a brilhar,
Reflete o amor que ele sente ao olhar.
Seu coração, terno, bate em compasso,
Com cada suspiro, com cada passo,
De uma dança de paz que ali se faz,
Enquanto ela dorme, tão leve, em sua paz.
A mão dele afaga, sem a despertar,
Seu rosto tranquilo, em calma a repousar,
Ele cuida, em silêncio, guarda o momento,
Como se o mundo fosse feito de tempo.
Nos olhos fechados, ela sonha e vagueia,
Enquanto ele, devoto, tudo silencia,
Pois é no amor que ele encontra o sentido,
De ser seu guardião, seu eterno abrigo.
De Dylan
Para Ana Paula
O momento é suave, tudo está tranquilo, não há caos ao meu redor.
Existe a penas a consciência de uma paz que o explicar não traduz.
O Verbo de um novo amanhã.
Frase de Islene Souza
Plenitude
Estou plena
De um jeito suave
Que sussurra certezas no silêncio,
que agora sim é um silêncio audível
A intuição, essa velha conhecida,
Me apontou o caminho sem mapas,
Só com a leveza dos instantes
E o peso exato das decisões.
Escolhi minha jornada
Como quem escolhe o vento para guiar o barco
Não sei onde vai dar,
Mas sei que estou no rumo certo.
Há uma paz que nasce da coragem,
Daquela que não aparece nos grandes gestos
Mas no simples aceitar.
Aceitar que o caminho às vezes é escuro
E, mesmo assim, seguir em frente.
Estar bem é isso,
É perceber que há força em cada escolha,
Que há sentido em cada dúvida.
E que a coragem, no fundo,
É apenas um modo de estar em paz.
"Assim como a lavanda espalha seu aroma suave e tranquilizante, que possamos também irradiar paz e serenidade por onde passarmos. A lavanda, com sua cor delicada e perfume acolhedor, nos lembra que a verdadeira essência da vida está nas pequenas coisas: na simplicidade de ser, na leveza de sentir e na profundidade de amar. Que possamos, como a lavanda, florescer em solo fértil de gratidão, e que nossas almas, nutridas pelo amor divino, sejam bálsamo para as dores do mundo, trazendo cura e conforto a quem precisar. Em sua fragilidade, a lavanda mostra sua força, e em sua doçura, revela o poder da gentileza. Que possamos encontrar na natureza a sabedoria para cultivar a paz interior, lembrando sempre que, como a lavanda, somos chamados a compartilhar nossa luz e nosso perfume único com o mundo."
O amor para mim
Sempre foi como duas rosas
Pétalas macias
Delicadas
Perfumadas
Suave ao toque
Cuidados
Mas depois as pétalas caem
Restando só os espinhos
Esses que machucam
Matam de forma perversa
Aos poucos
O amor próprio
Quando nota-se
Resta apenas uma carcaça
Um zumbi
Sem fé em si
Sem vida
Apenas vegetando
Passei demais por isso
Não tenho mais forças
Não quero mais rosas
Não quero ser mais o "bem querer" de ninguém
Porque sempre acabará
No mau querer
AI-5
Vinho tinto suave
Cheira na taça e na tulipa
Sabor amargo da trave
Música clássica suave
Sonoriza no quarto e no auditório
Amaro sabor da trave
Palavra hipócrita suave
Léxico do palanque e do palco
Acerbo na retina entrave
Silvio Soũls
O despertar
Pelas manhãs, dedique um momento,
Ao despertar suave, em alento.
Perceba as energias no ar suspensas,
De um portal que se fecha, em presenças intensas.
Acabaste de sair, em silêncio e paz,
Conecte as dimensões, vá um pouco mais.
Transmute o que os mentores te ensinaram,
Na reunião que em sonhos te abrigaram.
Na condição de aprendiz, em evolução,
Passas pelo processo de natural ascensão.
Sutil, esse aprendizado é trazido,
Ao mundo material, enfim convertido.
Desse encontro entre planos e jornada interior,
Nasce a sabedoria, a luz e o amor.
Poema: A Sinfonia das Notas
Dó — O início suave da melodia.
Ré — O ressoar firme, trazendo harmonia.
Mi — E milhões de sons brilhando no caminho.
Fá — Leva-nos, com o ritmo de mansinho.
Sol — Aquecendo com fervor.
Lá — Expande o som, revela o dom.
Si — Com uma pausa, nos faz esperar.
Dó — O retorno pronto a recomeçar.
Almas afins
O beijo precisa ser intenso,
ser suave…
É a porta de entrada do seu mundo.
Você compartilha tudo que está contigo em sua Alma.
E assim, o outro também é…
Você não pode fraquejar, ter medo.
Entregue-se ao desconhecido, viva este momento com verdade!
Não é só contato físico, vai além da imaginação.
Seja paciente, não tenha pressa.
Deixe fluir, tudo!
você ressignificou muita coisa aqui dentro de mim. Você é como o balanço suave das águas em um fim de tarde, e tudo que preciso é te observar antes que caia a noite e o sol se vá. Você foi a calmaria após meses de tempestade. Outrora, eu temia o mar e sua vastidão; agora, me permito mergulhar nesse oceano chamado você, com toda a segurança de que não irei me afogar. Nem o medo mais irracional me faria escolher voltar à terra firme depois de nadar em suas ondas.
