Suas Maos em meu Corpo
Doce Pecado
Quero teu beijo molhado, gostoso, intenso, profundo.
Teu corpo cheiroso, quente, ardente, provocante que
me enlouquece e enaltece meu desejo.
Desejo de ter Você do meu lado e que em mim você
aqueça seu corpo gelado.
Quero teu olhar no meu, meu cheiro com o seu
e nosso ato de amor fazendo meu corpo suar sobre
teu corpo que sua no meu, sentindo o prazer e o açúcar
deste doce pecado.
Mas na verdade pecado de fato não existe, basta que olhe
com olhos, olhos que olham além das vitrines.
No fundo mesmo, pecado é não ter teus lábios, com meus lábios
Sentir a sensação de deixar seu corpo arrepiado.
E na solidão de nós dois, na escuridão desta noite, imaginar
aquele teu sorriso mais escancarado a me encantar.
Na minha cama acende a chama para me queimar.
Faz nas tuas garras eu ficar, cair e não ter do que lamentar,
Afinal, com você o pecado é doce é o pecado de Amar.
O maior gesto no amor conjugal não está nas mãos que se enlaçam, nem nos lábios que se tocam; está nos joelhos que se dobram para uma oração lado a lado.
DAS MINHAS MÃOS, QUE SÃO TÃO FIRMES
Das minhas mãos, que são tão firmes,
cai-me o espelho, que era tão claro,
e à meia-noite se divide,
com meus olhos cheios de teatro.
Nas grandes sedas do vestido,
ficam meditando meus braços.
E de longe correm antigos
pássaros cheios de presságios.
Há um cristal de sonho e de lua
cobrindo com serenidade
as adormecidas criaturas.
Uma mulher no alto da noite
pensa que é solidão, que é tarde,
e que o cristal levou seu rosto.
Não tenhas nada nas mãos
Nem uma memória na alma,
Que quando te puserem
Nas mãos o óbolo último,
Ao abrirem-te as mãos
Nada te cairá.
Que trono te querem dar
Que Átropos to não tire?
Que louros que não fanem
Nos arbítrios de Minos?
Que horas que te não tornem
Da estatura da sombra
Que serás quando fores
Na noite e ao fim da estrada.
Colhe as flores mas larga-as,
Das mãos mal as olhaste.
Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.
Eu gostava muito dele, das mãos, dos pés, do hálito (mau), dos dentes (escuros), de tudo que era lindo e de tudo que era feio nele.
Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe.
Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo.
O prazer é abrir as mãos e deixar escorrer sem avareza o vazio-pleno que se estava encarniçadamente prendendo. E de súbito o sobressalto: ah....abri as mãos e o coração, e não estou perdendo nada! E o susto: acorde, pois há o perigo do coração estar livre!
Até que se percebe que nesse espraiar-se está o prazer muito perigoso de ser. Mas vem uma segurança estranha: sempre ter-se-á o que gastar. Não ter pois avareza com esse vazio-pleno: gastá-lo.
Põe-me as mãos nos ombros...
Beija-me na fronte...
Minha vida é escombros,
A minha alma insonte.
Eu não sei por quê,
Meu desde onde venho,
Sou o ser que vê,
E vê tudo estranho.
Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo.
Gênesis 38
Judá e Tamar
1 Por essa época, Judá deixou seus irmãos e passou a viver na casa de um homem de Adulão, chamado Hira.
2 Ali Judá encontrou a filha de um cananeu chamado Suá e casou-se com ela. Ele a possuiu,
3 ela engravidou e deu à luz um filho, ao qual ele deu o nome de Er.
4 Tornou a engravidar, teve um filho e deu-lhe o nome de Onã.
5 Quando estava em Quezibe, ela teve ainda outro filho e chamou-o Selá.
6 Judá escolheu uma mulher chamada Tamar para Er, seu filho mais velho.
7 Mas o Senhor reprovou a conduta perversa de Er, filho mais velho de Judá, e por isso o matou.
8 Então Judá disse a Onã: "Case-se com a mulher do seu irmão, cumpra as suas obrigações de cunhado para com ela e dê uma descendência a seu irmão".
9 Mas Onã sabia que a descendência não seria sua; assim, toda vez que possuía a mulher do seu irmão, derramava o sêmen no chão para evitar que seu irmão tivesse descendência.
10 O Senhor reprovou o que ele fazia, e por isso o matou também.
11 Disse então Judá à sua nora Tamar: "More como viúva na casa de seu pai até que o meu filho Selá cresça", porque temia que ele viesse a morrer, como os seus irmãos. Assim Tamar foi morar na casa do pai.
12 Tempos depois morreu a mulher de Judá, filha de Suá. Passado o luto, Judá foi ver os tosquiadores do seu rebanho em Timna com o seu amigo Hira, o adulamita.
13 Quando foi dito a Tamar: "Seu sogro está a caminho de Timna para tosquiar suas ovelhas",
14 ela trocou suas roupas de viúva, cobriu-se com um véu para se disfarçar e foi sentar-se à entrada de Enaim, que fica no caminho de Timna. Ela fez isso porque viu que, embora Selá já fosse crescido, ela não lhe tinha sido dada em casamento.
15 Quando a viu, Judá pensou que fosse uma prostituta, porque ela havia encoberto o rosto.
16 Não sabendo que era a sua nora, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: "Venha cá, quero deitar-me com você".
17 Ela lhe perguntou: "O que você me dará para deitar-se comigo?" Disse ele: "Eu lhe mandarei um cabritinho do meu rebanho". E ela perguntou: "Você me deixará alguma coisa como garantia até que o mande?"
18 Disse Judá: "Que garantia devo dar-lhe?" Respondeu ela: "O seu selo com o cordão, e o cajado que você tem na mão". Ele os entregou e a possuiu, e Tamar engravidou dele.
19 Ela se foi, tirou o véu e tornou a vestir as roupas de viúva.
20 Judá mandou o cabritinho por meio de seu amigo adulamita, a fim de reaver da mulher sua garantia, mas ele não a encontrou,
21 e perguntou aos homens do lugar: "Onde está a prostituta cultual que costuma ficar à beira do caminho de Enaim?"
Eles responderam: "Aqui não há nenhuma prostituta cultual".
22 Assim ele voltou a Judá e disse: "Não a encontrei. Além disso, os homens do lugar disseram que lá não há nenhuma prostituta cultual".
23 Disse Judá: "Fique ela com o que lhe dei. Não quero que nos tornemos objeto de zombaria. Afinal de contas, mandei a ela este cabritinho, mas você não a encontrou".
24 Cerca de três meses mais tarde, disseram a Judá: "Sua nora Tamar prostituiu-se, e na sua prostituição ficou grávida". Disse Judá: "Tragam-na para fora e queimem-na viva!"
25 Quando ela estava sendo levada para fora, mandou o seguinte recado ao sogro: "Estou grávida do homem que é dono destas coisas". E acrescentou: "Veja se o senhor reconhece a quem pertencem este selo, este cordão e este cajado".
26 Judá os reconheceu e disse: "Ela é mais justa do que eu, pois eu devia tê-la entregue a meu filho Selá". E não voltou a ter relações com ela.
27 Quando lhe chegou a época de dar à luz, havia gêmeos em seu ventre.
28 Enquanto ela dava à luz, um deles pôs a mão para fora; então a parteira pegou um fio vermelho e amarrou o pulso do menino, dizendo: "Este saiu primeiro".
29 Mas, quando ele recolheu a mão, seu irmão saiu, e ela disse: "Então você conseguiu uma brecha para sair!" E deu-lhe o nome de Perez.
30 Depois saiu seu irmão que estava com o fio vermelho no pulso, e foi-lhe dado o nome de Zerá.
O que é que você quer?
Ela sorriu. Estendeu as mãos, tocou-o também. Vontade de pedir silêncio. Porque não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo:
- Quero ficar com você.
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos. Perdidos pelas noites invernosas. Abertos sonham mãos cariciosas. Tuas mãos doces, plenas de carinhos.
Perdi vinte em vinte e nove amizades, por conta de uma pedra em minhas mãos e aos vinte e nove com retorno de saturno, decidi começar a viver.
Senti o chão de madeira sob meus joelhos, depois sob as palmas das mãos e em seguida, comprimindo sob a pele do meu rosto. Eu esperava estar desmaiando, mas para minha decepção, não perdi a consciência. As ondas de dor que me haviam assaltado pouco tempo antes, se erguiam agora com força e inundaram a minha cabeça, me puxando para baixo. Não voltei à superfície.
Meu INverno
Não entendo bem de estações
quase nunca sei onde acabda ou começa
mas aquele dia era diferente
deu pra sentir que o inverno chegara
o dia estava laranja
e o calor do sol,
nao conseguiu aquecer meu corpo
e sentia frio
ainda me lembro daquela tarde
jamais vira tarde tão triste
jamais vira frio tão itenso
jamais sentira meu corpo frio
Era inverno
mas só no meu corpo
pois o amor me deixara
e eu ainda estava com frio
Cheguei a pensar que morrera...
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