Sou uma Filha da Natureza
Ventania
Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal
Amanhecer no Campo
Como é lindo no campo o amanhecer,
Contemplar o sol surgindo atrás do monte,
Observar a sombra das árvores esmaecer,
Vendo a água cristalina brotando na fonte.
Caminhar lentamente pelo descampado,
Ainda pelo orvalho a grama molhada,
Sendo consumida pelo rebanho de gado,
E apreciando os pássaros em revoada.
Exibindo as mais lindas plumagens,
Com seus gorjeares diversificados,
Emitindo sons como mensagens,
Para que não fossem dispersados.
O sol continuava pelo céu a desfilar,
Com um forte brilho e muita caloria,
Deslocando como um relógio a mostrar,
Que já se aproximava o meio do dia.
Aguardando pela a hora do almoço,
Sentei-me numa varanda imensa,
Com o suor descendo pelo pescoço,
Mas sentindo uma felicidade intensa.
Após tomar um banho e almoçar,
Tomei água fresca que na bica escorria,
Vendo as pessoas no mato a roçar,
E o cãozinho que pelo quintal corria.
Mas como sol permanecia muito forte,
Ainda sentindo no corpo muita moleza,
Permaneci na varanda e tive muita sorte,
De poder apreciar a mais rica beleza.
Flores, aves e animais diversos,
Convivendo na mais perfeita harmonia,
Inspirado no conjunto escrevi estes versos,
Observando várias espécies em sintonia.
Estou encantado com estes cenários,
Construídos com tanta riqueza,
Enfeitados pelos amarelos canários,
Que o Criador integrou com a natureza.
Jose Romildo Duarte 21/ 05 / 2015
Limite
O homem é estranho, retira uma árvore que dá múltiplos frutos e planta uma artificial que dá apenas um único fruto por um curto limite de tempo. Os benefícios que o homem procura é somente aqueles que sua visão limitada interpreta.
Byron, estava certo, a prazer nas matas desconhecidas. Beleza e êxtase nas praias desertas. E uma sociedade solitária, com música em sua solidão.
Mulher..
Dona da Terra..
Dona do Mar..
Rainha do Céu ..
Rainha do Mel..
Fonte de beleza
Forte é a sua Natureza..
Do ventre até amamentar..
Não ha texto que agradeça
Obrigado
Mulher Natureza
O homem historicamente guia-se por sua prepotência pensando ser o que não é. Ele somente pode ser convencido do que seja sua verdadeira natureza na medida em que abraça uma verdade que represente estes novos tempos de grande decisão com uma solução integral para as grandes questões existenciais.
A lição da aranha é nunca ser gananciosa. Mostra que objetos de necessidade podem ser objetos de beleza e arte também. A aranha nos ensina que podemos ser facilmente arrebatados por nós mesmos.
Na quarentena a gente percebe que nem tudo está proibido, trabalhar, ouvir música, cantar, dançar, plantar são permitidos, ler um bom livro, escrever e aprender também, e o mais importante, o sol nasce todos os dias, graças à Deus.
Indagação
E se todas as matas tombarem.
Todas as águas turvarem-se de fel e cinzas.
Todas as nuvens perderem o céu.
Se a terra for pisada pelo fogo,
E a lua, o sol, o vento, não mais encontrarem os homens.
Quando não mais amanhecer a natureza da vida,
Qual o dia que ficará, para os que perderam a memória do mundo?
neste intenso leito de odores
quando passas, que fica
quando voltas, que paira
que permaneça enquanto vivas
neste embriagar louco das flores
que fique, que paire
permaneça, que baile
que sobreviva, se fores
..
Mais importante que colher é plantar, portanto plante uma árvore, você verá que depois de um certo tempo, os pássaros virão visitar e cantar na sua plantação.
Se é forasteiro no mundo quem não reconhece o que nele existe, não menos forasteiro quem não reconhece o que nele sucede. É um desterrado quem foge à razão social; cego, quem baixa a pálpebras sobre os olhos da inteligência; mendigo, quem precisa de outrem e não tem em si mesmo o que é útil à vida. Um apostema do mundo, quem se retira e aparta da razão da natureza comum por não se conformar com os acontecimentos; porque a natureza que os traz é a mesma que te trouxe.
É membro amputado da cidade quem corta sua própria alma daquela dos racionais, que é uma só.
Cada um de nós ocupa um lugar entre o céu e a terra compondo o universo multifacetado.
Há quem se habita a massificação dos pensamentos sem originalidade de suas próprias ideias. Copiando e repetindo padrões de autoajuda e superficialidades desconectadas de si mesmo.
Há quem busca a si mesmo e escolhe o caminho do corpo e mente presentes no agora. Não se encaixa nas manipulações coletivas porque se conecta a própria identidade.
Tudo que é verdadeiro em nós não segue padrões externos e sim a nossa essência ♡
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