Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos

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Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.

O amor é estarmos sempre preocupados com o outro.

O amor causa verdadeiros levantamentos geológicos do pensamento.

Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.

O amor. Claro, o amor. Fogo e chamas por um ano, cinzas por trinta. Ele bem sabia o que era o amor.

O amor, para durar, reclama incerteza.

Amámos e amámos tanto tempo quanto pudemos até que o nosso amor se consumiu nos dois; o nosso casamento morreu quando o prazer se foi; foi o prazer que fez um juramento.

Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.

Uma vida longa e intensa muito dificilmente se pode caracterizar por um único amor.

O adultério é a curiosidade do amor e dos prazeres ilícitos.

O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.

A vida em abundância vem apenas através do amor.

O amor destrói. A amizade constrói.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, 1992

Nenhum homem viveu que tivesse suficiente / Gratidão de crianças e amor de mulher.

A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.

Retribui-se honra com honra e amor com amor.

O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.

Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim. Embora seja assim que todas as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará para sempre.

O caminho do meio

O monge Lucas, acompanhado de um discípulo, atravessava uma aldeia. Um velho perguntou ao asceta:
“Santo homem, como me aproximo de Deus?”
“Divirta-se. Louve o Criador com sua alegria”, foi a resposta.
Os dois continuaram a caminhar. Neste momento, um jovem aproximou-se.
“O que faço para me aproximar de Deus?”
“Não se divirta tanto”, disse Lucas.
Quando o jovem partiu, o discípulo comentou:
“Parece que o senhor não sabe direito se devemos ou não devemos nos divertir”.
“A busca espiritual é uma ponte sem corrimão atravessando um abismo”, respondeu Lucas. “Se alguém está muito perto do lado direito, eu digo ‘para a esquerda! ’ Se aproximam-se do lado esquerdo, eu digo ‘para a direita!’. Os extremos nos afastam do caminho”.

É que de vez em quando dá uma saudade na gente dessas coisas. São todas coisas simples. Meio bobas muito bonitas. (...) Mas tudo bem.