Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos

mais triste que eu hoje
sou eu amanha

mais triste que eu amanha sou eu depois de amanha

mais triste que eu depois de amanha sou eu no natal

ESSE SOU EU




Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque tenha me tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um estágio da vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere.




Já não tenho calma para cinismo, críticas sem fundamentos e exigências.




Perdi a vontade de agradar a quem não me vê com bons olhos, de amar a quem não me ama, de sorrir para quem quer tirar minha paz.




Já não me dedico, ou dou credibilidade, nem um minuto que seja, a quem me mente ou quer me manipular.




Decidi não conviver mais com pretensiosos, hipócritas, desonestos e elogios gratuitos e pessoas manipuladoras e mau intencionadas.




Já não consigo tolerar pessoas que dizem ter grandes conhecimentos e cultura, seletivas e puramente académicas mas que vivem no seu Olímpio, distantes da realidade do ser humano comum.




Não compactuo mais com bairrismo ou segregadores. Não suporto conflitos ou comparações infundadas. Somos iguais, mas diferentes em nosso interior. Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de caráter rígido e inflexível.




Desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar.




Os exageros me aborrecem e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.




E, acima de tudo, já não tenho paciência para quem não tem paciência para ver o outro lado da vida que habita dentro de cada um de nós.

⁠Pois quando eu morrer, eu morrerei com sorriso, pois agora sou livre de todo o mal que esse mundo vive.

Quando eu morrer, não quero saber de cruz no meu túmulo porque nem cristão sou.

⁠Não sou um lobo solitário, sou um lobo sozinho.

⁠Não tenho amigos, mas sou amigo de um monte de gente, me sinto sozinho mesmo quando estou rodeado de gente, disponível pra ajudar sempre que posso, o universo conta comigo pra tudo, mas eu não conto com o universo pra nada, já aceitei o meu destino de existir e a caminhar sozinho.

⁠Por vida e trabalho sou forte mas pelos anos, pelos bons encontros e pelas despedidas, meu coraçãozinho descompassado, se tornou bem frágil.

⁠Sou solteiro mas não solitário, afinal pela vida sou uma ótima companhia para mim mesmo.

⁠Sou desprovido de soberba mas tenho vaidade como principio, para alcançar vários patamares de saberes em universos, que por simplicidade e humildade me eram inalcançáveis e inatingíveis.

⁠Não sou e nunca serei exemplo de nada, vivo a vida, acredito no bem, desculpo me quando errado e repondo integralmente a minha consciência. Inclino me, oro, submeto me e peço perdão, só a Deus.

⁠Sou unicista na arte, fujo de coletivas de vários artistas com muitas cores, mil movimentos e muitas linguagens, que por fim atordoam minhas vagarosas percepções. Da mesma forma, que me cansa e me esgota grandes shows de telão e aglomerações...a solidão de cada pedaço me dá retorno e me completa homeopaticamente, bem mais.

⁠Em espiritualidade não sou mestre mas um discípulo atento e disciplinado de Grandes Mestres que me guiam diuturnamente na estreita Senda da Luz.

⁠Fui alguma coisa um dia, hoje sou muito pouco e com fé e sabedoria no futuro prospero, não serei nada. A felicidade na eternidade é muito mais, subtrair se do que se por.

⁠Enquanto muitos acham que são, eu sei que a cada dia sou menos.

⁠Sou bem menos do que dizem e sou bem mais do que, por medo não dizem.

Eu desde sempre, em si sou muito pouca coisa mas tive sorte em ter grandes amigos inteligentes, assim como grandes oportunidades de fazer parte por momentos da milícia celeste ⁠do Criador, como tive também grandes lições de sábios humildes ao longo de tantos caminhos e não poderia deixar de agradecer aos meus padrinhos, que por generosidade me apresentaram as luzes. Com tudo isto a cada dia, sou menos.

Se eu fosse um bom escritor, acho eu que escreveria mas como sou só um pequeno pensador vivo perguntando e respondendo em voz alta para mim mesmo sobre alguns passos e movimentos engraçados que fazem à vida.

Eu sou civil, pipa avoada, contador de história e revolucionário.Nunca fui e nunca gostei dos iguais sou da família dos diferentes. CDF não preferi ficar no fundo da sala com os repetentes. Afinal nunca tive patrão, aprendi a tocar violão de ouvido, a cobra venenosa que me mordeu morreu ela, e quem ganha na briga de rua é o primeiro que dá o primeiro tapa,e sai correndo....por que rostinho que mamãe beijou vagabundo nenhum põe a mão.