Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos

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Quando casualmente a adulação não consegue o seu fim, a culpa não é dela, é do adulador.

Talvez fosse verdade, porém não credível
a quem fosse senhor do seu próprio juízo.

Existem pessoas que economizam a sua inteligência, como outras o fazem com o seu próprio dinheiro.

Devia-se nascer velho, começar pela sabedoria, para decidir o seu destino.

Ah, mosca de inverno
- questão de dia ou de hora -
seu último instante?

Os grandes vendem sempre o seu convívio à vaidade dos pequenos.

A única maneira de aumentar a inteligência dos sábios seria diminuir o seu número.

É felicidade para os homens que cada um deles a defina a seu modo com variedade, na sua essência e objectos.

Se os homens conduzissem sempre a morte ao seu lado, não serviriam de maneira tão vil.

Temos muito mais temor do ódio ou da cólera dos homens do que esperança no seu carinho e na sua gratidão.

Amigos há de grande valia, que todavia não podem fazer-nos outro bem, senão impedindo pelo seu respeito que nos façam mal.

Para onde quer que o homem contribua com o seu trabalho deixa também algo do seu coração.

Há quem atribua ao seu valor aquilo que deve à sorte.

A maioria dos crimes podem ser cometidos muito polidamente: um homem pode seduzir a mulher do seu amigo polidamente; ele pode fazer batota num jogo de cartas polidamente.

A cada um seu defeito, no qual todos os dias recaímos, nem pejo, nem medo, nada o corrige.

Há muitos homens reputados infelizes na nossa opinião, que todavia são felizes a seu modo, segundo as suas ideias.

Os faladores não nos devem assustar, eles revelam-se: os taciturnos incomodam-nos pelo seu silêncio, e sugerem justas suspeitas de que receiam fazer-se conhecer.

Quem dá esmola silencioso, cumpre melhor o seu dever.

Gatinha meiga
ao passar da mão
seu corpo se ajeita

E eu disse-lhe: o melhor da vida é o seu impossível. E ela disse-me: isso não tem sentido nenhum. E eu dei-lhe razão, mas não sabia porquê. Ou seja, pela melhor razão que podia ter.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992