Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos
É constrangedora a capacidade que as pessoas têm
De serem felizes em meio aos que não se importam com seus dilemas.
Enquanto por anos de convívio entre residentes do mesmo domicílio,
Sequer um “bom dia” é proferido por parte dos satisfeitos aos alheios.
" No meio de todos os mistérios que nos cercam, nada é mais certo que estarmos na presença de uma energia infinita e eterna, da qual todas as coisas procedem."
"Sabe quando você tem um insight no meio da noite e sua vida muda totalmente a partir daquele momento? É exatamente esta reação que esperamos quando nos deparamos com os profundos e belíssimos ensinamentos de Dalai Lma, um dos sres humanos mais sensíveis e sábios do mundo!"
PACIÊNCIA: uma virtude que anda meio esquecida
Outro dia estava num mercadinho, e uma senhorinha me antecedia à fila do caixa. Ela lutava com sua bolsa, tentando encontrar o dinheiro para pagar a pequena compra que fizera. Ciente da sua aparente demora em fazê-lo, comparada aos padrões apressados que estabelecemos, ela me perguntou: está com pressa?
Talvez ela já tenha se acostumado ao nosso ritmo louco; talvez nem concorde com ele, mas prefira não contestar.
Olhei rapidamente para ela, já que até então só observava sua dificuldade em fazer o pagamento. Senti-me fazendo um giro em torno do meu comportamento, até finalmente conseguir reunir duas palavras que surpreenderam até a mim: Não senhora.
Talvez tenha sido uma ousadia minha. Afinal, quem em sã consciência, nesses dias frenéticos que temos vivido, ousa dizer que não está com pressa?
Ela assentiu, conseguiu reunir seus trocados e se foi. Eu fiquei, refletindo comigo pelo restante da tarde. Passei a ouvir o Lenine cantando em meus pensamentos, como se uma verdade estivesse sendo aos poucos revelada:
“Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal eu finjo ter paciência”
Sei que não fingi minha paciência. Não nessa tarde. Mas vejo impaciências pouco disfarçadas o tempo todo. Quando os motores não querem desacelerar, nem para esperar quem precisa cruzar à nossa frente, e a buzina parece ter se tornado o meio de comunicação mais eficaz. Quando as horas do nosso relógio importam mais que as pessoas à nossa frente na fila; quando alguém quer ter uma conversa tranquila e não lembramos mais como é que se faz isso; quando nossos celulares ensandecidos, nos chamam o tempo todo.
Porque a gente só pensa na correria e só fala disso, de como o tempo tem passado rápido. Sem paciência pra sentar e fazer uma refeição direito, sem paciência pra esperar os passinhos de uma criança, ou pra esperar o pedido chegar à mesa da lanchonete.
Naquela tarde em que percebi que a paciência anda meio escondida entre nossas virtudes, entendi o recado que o cantor quis transmitir ao dizer que “a vida é tão rara.” E ela tem sofrido tanto, com essa nossa falta de paciência!
Nem sabemos mais como as outras pessoas têm passado, porque a nossa impaciência responde ao oi, tudo bem? lançando a mesma pergunta, ao mesmo tempo, e saímos sem de fato sabermos as respostas. Mas dificilmente teríamos parado pra escutar, caso tivéssemos ouvido um não ando muito bem.
Seria ótimo se criássemos mais oportunidades para dizer: Não senhora, não estou com pressa (mesmo que no fundo a estivéssemos sentindo). Porque precisamos ter coragem de resgatar esse elo perdido com as outras pessoas, que as faça sentir valorizados e importantes, mais importantes que a nossa correria do dia a dia.
Eu sei que “a vida não pára”, mas nós precisamos nos permitir de vez em quando. Respirar fundo e se recusar a expor essa pressa que ameaça sair pelos nossos poros. Aprender a esperar o tempo do outro sem precisar empurrar nossa pressa sobre ele. Porque “o mundo gira cada vez mais veloz”, mas nós podemos sim ditar outro ritmo, que seja nosso e mais respeitoso.
Isso é o que “a gente espera do mundo, e ele espera de nós”. Não queremos mais decepcioná-lo, nem nos inquietarmos tanto.
Saibamos ter “um pouco mais de paciência”. Isso sim é urgente e inadiável!
Deixar você ir embora,
Foi um meio que encontrei de aceitar-me com a mais severa das dores,
Dói muito a todo tempo...
Seguindo em frente firme e forte,triste e cansado...
Esperando que a dor se esqueça de mim,mas sem esquecer que amei você.
Somos frutos do meio
às vezes dores
em outras amores
enfim somos aquilo que transbordamos
e o ideal é transbordar amor...
Sempre fui essa pessoa estranha,
que anda tropeçando pela vida.
Meio atrapalhada,
meio sem jeito.
Querendo viver bem, mas sem saber direito.
Sozinho no meio de uma selva de pedra, constante isolamento de uma vida normal, rejeitado pelos próprios pensamentos mas nem por isso esquecido por DEUS...
Agora é içar velas
e singrar o tempo
no meio dos vapores proibidos.
Sorrisos de fotografia
e esperanças
de prazeres ternos..
"A carta é justamente como ela era: meio caótica, em permanente vaivém do otimismo ao pessimismo e vice-versa, sempre em torno do amor na cama, cheia de temores, movediça."
Página 130, A Trégua.
Eu vou te irritar,
bagunçar o teu cabelo, te chamar de chato e feio.
E no meio da noite sussurrar baixinho em teu ouvido o quanto eu amo você.
Tenham cuidado para que ninguém os torne escravos por meio de argumentos sem valor, que vêm da sabedoria humana.
Pra que desejar Panelas Novas se Mau tens o Que Comer?
Deseje Primeiro um Meio para conseguir a Alimentação.
As Panelas São o De Menos se Morrer de Fome.
Minhas palavras prediletas
Ando meio afastada;
Meio desanimada.
Ando um tanto sozinha;
Meio sem clima.
A solidão é minha única companhia;
É quem realmente confio.
Os dias estão frios;
Me oculto atrás dos livros.
As histórias às vezes arrancam um sorriso;
Mas, normalmente, não me fazem rir.
Meus pensamentos estão confusos;
Sem direção, sem sentido.
Qualquer barulho me distrai.
Me pego falando sozinha;
Escrevendo coisas sem sentido.
Meus contos estão desprovidos de títulos;
Os parágrafos não passam de vazio.
Entre uma linha e outra, procuro um espaço;
Porém, ele não se encontra.
Meus cadernos estão vazios.
Minhas histórias todas sem propósito.
Ando usando demais as palavras "sem sentido";
Não sei o que me leva a tanto.
Estou confusa, solitária, caneta e caderno à mão;
Porém, as linhas permanecem em branco.
Às vezes, em uma agenda, escrevo palavras e dizeres;
Como se pudesse explicar a causa de tanta tristeza.
Na realidade, não sei ao certo se é tristeza.
Talvez seja apenas um período pelo qual precise passar.
Na escola, a concentração me foge;
Escrever um texto ou responder alguma pergunta se torna difícil.
Nas músicas, nem consigo me concentrar;
As que gosto tocam e quando percebo, já estão no final.
Ando confundindo coisas, pessoas, nomes, palavras, músicas, caminhos.
Confundo tudo.
Recentemente, minhas palavras preferidas são: SOLIDÃO, SENTIDO, CONFUSÃO...
" O ciúme no início é vaidade, no meio sofrimento e no fim é a podridão dos ossos. Não sei quem sofre mais por essa insanidade: o sofrido ou o sofredor."
No meio de tantas idas e vindas, finalmente você veio pra ficar. Confesso que um dia eu cheguei à pensar que nunca conseguiríamos ficar juntos. Tanto empecilhos, tantos problemas, tudo indo contra nós. Desde o início o nosso amor foi complicado, seus sumiços repentinos me machucavam, te ver só quando dava, era pouco pra mim. Sua falta de jeito com a gente, me desgastava demais. Sofri muito e você sabe. Mas nem por isso desisti, sempre acreditei que podíamos dar certo, e deu. Dei tempo ao tempo e, tudo se ajeitou. Quando já estava cansada, você mudou e me fez acreditar de novo na gente. Seus carinhos me mostram, que é ao seu lado o meu lugar. Seu jeito sempre tão atencioso me dá certeza de que eu não estava errada em insistir na gente. E por isso ainda insisto, minha felicidade é você e eu não abro mão. Não me importo com o julgamento dos outros, e todo aquele falatório que você não é o cara certo pra mim. A gente se ama e ponto, eles tem que entender que é você quem eu escolhi pra ficar comigo, sempre. Por que é você quem me completa e, quem me faz feliz. E se você me der a mão, e prometer ficar sempre aqui, eu enfrento tudo com você. Se isso não é amor, o que mais pode ser?