Sou seu Quase Amor Odeio meio Termos
Tardes que nuca acabam
Ultimamente tenho voltado meus olhos ao simples, ao que quase não se repara, um parafuso mal apertado, uma folha comida pela lagarta, um sorriso tímido de um casal apaixonado, são essas coisas que visitam meu interno, as mesmas se alojam e o enchem de alegrias, mas nunca eufóricas, simplesmente claras. Me encontro com o sol diariamente, a cada novo encontro, uma nova vida, uma nova visão. Provo sentimentos e emoções que até então desconhecia ou duvidava da existência. Se me incomodo em estar só? Não, pois finalmente me sinto vivo, vivo como nunca me senti antes, esses pores do sol tão absolutos como a vida, tão fascinantes, me deixam sem palavras, sem pensamentos, a um tempo não os via muito menos sentia-os, eu era Drácula, enxergava apenas as noites, selvagem, bruto, correto, ético. As tardes me trazem esperanças de que o futuro será melhor obs. Nunca acreditei que o futuro exista, e para ser sincero, nada lá fora faz sentido (aparências, interesses, planos...).
Procurar sentido para minha existência já não é mais preocupação como era a um tempo atrás , quando tenho em vista os ativos vulcões eruptivos, preenchendo o céu de vermelho, esqueço até de minha própria existência, ou, na verdade apenas recuperei-a de volta, não sei, só sei que incorporo um ser de espirito elevado, uma existência tão genuína, que a cada novo ciclo de tardes se vivifica, intento viver essas loucas emoções até os fins das minhas existências, até o fim de cada uma, a morte de uma existência apelido “o renascimento”, queria que essas tardes nunca acabacem, mas na verdade elas nunca acabaram, afinal, tardes são eternas, ficam lá, todo tempo a vista de quem quiser ver e sentir e algo mais, elas sempre irão existir é fato! Mas o que você prefere apreciar?
A vida plena, se vivida às escancaradas, por muitas vezes ou quase sempre, é mais gratificante que a vida vivida às escondidas.
INCAUTO
Minha santa ordem quase sem mãe
Que jamais permita com teus poderes
Carcomer as pétalas das tuas flores
Depois fingir infinitamente apiedado
Chorar copioso as tuas dores
Deixar borrar os aventais de giz
Mofar os rituais dentro do peito
Decompor as ferramentas de aprendiz
Tornar impuras as brandas mãos
Obsoletas inférteis comprometidas
As ideias discorridas dos ideais
Por negar-me a mim diante do espelho
Trincado de ingratidão
E em algumas noites, de vez em quando, eu posso ouvir a sua voz dizendo frases quase inteiras, então fecho os meus olhos e me pergunto se ainda poderia ouvi-las também no outro dia, porque era tudo o que eu queria.
Quase sempre quando desistimos de algo, nunca pensamos o que as pessoas podem fazer pra gente. E sim o que não conseguiremos fazer .
Uma escolha abre caminho para inúmeras possibilidades. Um fato que quase nunca é lembrado em momentos difíceis
Em momentos de dificuldades
É que encontramos sentimento de verdade
Quase sempre foi assim
Hoje a angustia, tomou conta de mim
Vi os dias que se passaram
Vi também os que irão de se passar
Olhei ao passado e vi
Vi o quanto já sofri
Vi o quanto já lamentei
Vi o quanto já lutei
Olhei ao passando e vi
Vi o quanto já fui feliz
Da felicidade, tenho saudades
Do lamento, sinto apenas dó
Pena que foi assim
Tão intenso, que tomou conta de mim
Um pensar sem sonhar
Um final sem fim
Um viver sem viver
O amor sem esperar
Se esperar fosse a palavra chave
Eu abriria meu coração
E te guardaria bem lá
Com o intuito de te esperar
Te esperar por um instante
Ou por um instante sonhar
Para que um dia eu pudesse
Novamente te amar.
Quase sempre é muito ruim quando se tem todas as perguntas, poucas respostas, e muitas delas, coleciona dúvidas.
Conhecemos algumas pessoas,somos amigos de outras mas não sabemos quase nada da vida que as levam,ninguém conhece ninguém.
Por vezes, chegamos quase a ponto de "entregar os pontos",mas algo lá dentro nos faz persistir,
não nos deixando entregar os pontos, embora estejamos quase em nosso limite...
Osculos e amplexos, Marcial
PERSISTIR É MELHOR QUE DESISTIR
Marcial Salaverry
Pelas chamadas "Coisas da Vida", durante nossa existencia muitas vezes nos vemos na contingência de testar nossos limites, seja de tolerância, seja de resistência, por estarmos quase entregando os pontos, no limite de nosso limite.
Não é apenas da resistência física que se fala, pois para testar estes limites, basta fazer exercícios físicos até nos cansarmos. E ela, com treinamento adequado, poderá ter seus limites ampliados até o organismo tolerar.
Contudo, a resistência de nossa alma, de nossos sentimentos, é algo meio utópico para se definir. Dificilmente poderemos aquilatar seus limites, pois sempre estamos sendo chamados a novos testes, a cada acontecimento importante em nossa vida.
Muitas vezes as feridas de nossa alma começam a latejar, e a coragem parece estar se esvaindo. Que fazer? Entregar-se à dor e ficar esperando as coisas acontecerem? É um desses momentos em que somos chamados a mostrar nosso valor e deveremos reagir aos contratempos, para pelo menos tentar continuar vivendo, entendendo que jamais devemos simplesmente entregar os pontos e assim, de alguma maneira, em algum lugar, precisamos buscar as forças necessárias para reagir, ampliando nossa capacidade de resistência.
Se conseguirmos resistir sem baixar a guarda mais um pouco, poderemos retomar o fôlego, e continuar a caminhada, mesmo que a derrota pareça estar nos chamando, e estejamos perto da desilusão total.
Sempre haverá quem nos estimule a parar e entregar os pontos. São os derrotistas, invejosos e maus amigos, aqueles incapazes de uma palavra de estímulo, aqueles que preferem subir à custa da desgraça alheia, do que por capacidade própria. A esses, é que nos cabe mostrar de que material somos feitos.
Deveremos procurar ouvir aqueles que tentam nos incentivar, injetando aquela coragem necessária, aquele gás que nossa resistência está pedindo.
Muitas vezes, precisamos reagir contra nosso inimigo interior, que é aquele pessimismo que tenta nos abater, aumentando a distância que nos afasta de onde estão nossos objetivos. Precisamos sempre acreditar que a linha de chegada está próxima, ou seja, que nosso objetivo está a nosso alcance, mesmo que ainda falte muito para lá chegarmos, quando sentimos o fôlego no fim, as asas quebradas, as pernas fraquejando, mas algo em nosso interior nos manda resistir, e é nessa força que precisamos buscar o que nos falta para conseguir a vitória.
Na verdade, podemos representar metaforicamente como a passagem da noite para o dia, quando a escuridão de nosso desanimo nos empurra para a desistência, para a escuridão, e vamos buscar na luz difusa da madrugada raiando, as forças de que precisamos para que o sol da felicidade pelo sonho realizado, pelo objetivo alcançado comece a brilhar novamente em nossa vida. São essas provas a que somos submetidos, para testar nossos limites. Se entregarmos os pontos, se não tivermos ânimo para enfrentar as adversidades, é porque realmente não reunimos méritos para receber o sol da manhã, e deveremos mesmo permanecer na escuridão.
Vamos sempre ampliar nossos horizontes, extrapolar nossos limites, sempre sabendo “puxar” de nosso interior aquela dose extra de força de vontade, que é o apanágio dos vencedores, daqueles que conseguem traçar seus objetivos, e chegar ao ponto final. Se dificuldades surgirem, podemos atrasar um pouco. Podemos recuar algumas vezes, fazendo um recuo estratégico, apenas para ganhar novo impulso e não esmorecer jamais, nunca esquecendo de que certamente o melhor de nossos objetivos é ter sempre UM LINDO DIA, que deveremos repetir a cada dia que está por vir em nosso porvir...
O caminho é tão distorcido quase sempre, que quando você se prepara pra prosseguir. Vem Deus e te mostra que você não escolhe o caminho, e sim as que ele permite.
Porque é que certas pessoas tem vidas quase perfeitas e outras miseráveis?
Existem Pessoas ricas mas muito pobres. e Existem Pessoas Pobres muito ricas ...
Já tentei te matar algumas vezes, em muitas delas eu quase consegui. Cheguei a carregar o revolver e encostar no meu peito, mas quando estava quase ouvindo o click do gatilho, algo em mim doeu. Eu nunca entendi bem ao certo a minha falta de coragem, no fundo, não era nem nunca foi nada disso. É que quando estava lá, a um passo do homicídio, algo em você não me deixava cumprir a tarefa. Seria livre, poderia sair dali sem nem um pingo de culpa, como se a minha vida recomeçasse depois da tragédia, mas eu nunca consegui, e não consegui porque a grande verdade é que jamais quis isso, jamais quis, que, verdadeiramente, morresse. Como me livrar daquilo que me dá vida, como, se quando matasse você eu também me mataria? Como, de forma egoísta, não querer deixar viver o que transpôs de minha escuridão à luz? Portanto, eu não me entristeço por meu fracasso, já que sempre me fez tão forte. Eu apenas admito as coisas que me rondam todas as vezes em que tento enterrar o que sinto; eu não consigo enterrar você. Então, por todas as vezes que te odiei, por todas as vezes que desejei te ver tão longe de mim, por todas aquelas vezes que me fizesse esquecer o quanto te amei, por todas elas, escandalosamente em todas elas, eu te amei como da primeira vez.
Ricardo F.
Pedras pequenas no caminho não significam quase nada, mas se tão somente uma das mais pequenas delas estiver dentro do seu calçado, pode até por tudo a perder.
