Sou porque tu Es Pablo Neruda
A primeira lição que um revolucionário aprende é a de que não precisa ter medo de quebrar as regras.
Quando a estrutura fracassa
Aprendemos deste o tempo de colégio, que todos participamos de uma democracia, temos hierarquias e nossos representantes são eleitos pelo voto popular. Aprendemos a respeitar leis e que de certa forma temos direitos e deveres, o que a principio no papel parece ser lindo e eficaz.
Passa o tempo e acabamos por descobrir, que é função do governo garantir bom atendimento na área de saúde, segurança para todos e educação de qualidade, inevitavelmente começamos a nos deparar com questionamentos, se é função do governo aplicar a pesada carga tributaria para o bem do povo, por que o povo não o recebe da forma correta?
Vemos com o passar das eleições que entra partido e sai partido, as ideologias nas propagandas são diferentes, mas as atitudes na realidade são as mesmas. Acusações de privatizações e corrupção.
O governo é uma estrutura que teoricamente não visa lucro, ele recolhe impostos e com estes impostos ele melhora a qualidade de vida de seu povo. Quando ele privatiza ou terceiriza um serviço, ou entrega um bem publico para ser dirigido por pessoas do núcleo privado o foco muda, passa-se a visar o lucro, pois diferente do governo empresas que assumem esse papel visam cifras e muitas vezes não o beneficio do povo.
Mas os impostos não diminuem mesmo essas estruturas estando administrados por terceiros, uma despesa a menos para o governo e uma carga tributaria a menos para o povo, um bom sonho. Mas não basta apenas demonstrar incapacidade de gerir a maquina publica, é necessário corrompe-la, desviar a verba publica.
Hoje em dia a politica é vista como uma forma de enriquecer, muitas pessoas entram nesse meio não para melhorar suas cidades e estados, mas porque sabem que os salários fora da realidade o faram mudar de patamar, ter melhor vida, já que o trabalhador comum pena com uma renda que beira o vexatório.
As manchetes de revistas e jornais são sempre as mesmas, denuncias e mais denuncias, apenas um reflexo das escolhas mal feitas e da cultura imposta no país. Mas em determinados momentos, raros momentos a estrutura racha, fica praticamente insuportável suporta-la, é quando os protestos começam a ganhar força.
Está escrito na história do mundo, grandes mudanças somente acontecem quando o povo se une por um ideal, não importa a nação, quando as pessoas chegam ao seu limite, quando elas saem do estado de letargia se dá inicio a mudanças significativas na estrutura e na cultura de um país.
Isto não é mais raro de acontecer, com o avanço da comunicação, do esclarecimento, da informação na velocidade da luz, está cada vez rápido tomar conhecimento da dilaceração que existe na politica. O que nos remete a varias perguntas como se estamos no modelo de economia certo, se estamos no modelo politico correto e se estamos no modelo de sociedade ideal.
Ter cidadania, ser justo e correto nem sempre é aceitar o que se apresenta como verdade, é questionar e buscar mais respostas, e se não encontra-las, exercer o direito legitimo de liberdade de expressão. Talvez as pessoas tenham confundido, pagar impostos, calar-se diante das indiferenças, estar confortável em seu sofá muitas vezes é estar tendo uma existência mecânica, viver muitas vezes exige riscos e sentir-se vivo é lutar pelos seus ideais, mesmo que muitas vezes sozinho.
Ainda que haja odio nos corações, e ainda que você achar que esta tudo perdido, vale a pena sorrir para que haja uma luz na escuridão.
Ironia é a pessoa falar que a outra é feia, e falar de se propria que é bonita, se a verdadeira beleza de uma pessoa é o coração.
Ignore, despreze aqueles que te humilham, não dê suas palavras. Pessoas querem aquilo que elas não têm.
Se existem pessoas que fingem que te amam, e existem outras que fingem te odiar, onde a verdade foi colocada nesse mundo que nem os proprios seres as usam, então porque eu deveria me preocupar com aqueles que não mostram sua verdadeira face .
Não me importo de sangrar através da vida, se é assim, é assim, so preciso de Deus pra me dar forças para continuar.
Novas letras, novos dias,
Na sombra de novos amores,
Velhas alegrias!
Na ponta de lápis gasto
Ideias novas
Sem fronteira, sem hora,
Sim senhora!
Pra começar e acabar.
Sentimentos
Que passam o verão
Furam o inverno,
Despertam no outono.
Preto e branco
Luz do dia colorindo,
O que nunca foi visto
Lido ou sentido.
Sentimentos tortos
Caminhos cruzados, bocas desejadas,
Da meia noite ao meio dia, resto do dia,
Os ponteiros insistem
Gritam e falam,
Sinta a vida!
Te dou a vida
Da mesma forma que lhe dou a morte,
Concedo-lhe o dom da escolha,
Permito que erres muitas vezes.
Permito que sorria, da mesma forma que irá sofrer.
Nada mais justo e honroso que aprender a perder,
E assim saber viver com o pouco que se tem.
No branco infinito
A paz, os pensamentos,
Tão longe quanto meus pés puderam levar,
Tão perto quanto meus sonhos insistiram em realizar.
Sou apenas mais um gigante
Pequeno, no oceano de duvidas e certezas,
E na beira do mundo,
Conquisto mais um cume, mais uma vitória,
A certeza de que o desafio apenas está no inicio
Por que no horizonte vejo apenas nuvens,
E sinto que ainda posso voar.
Sou um gigante, engolido pelas nuvens,
Pequeno, diante de tanta paz.
Lá estava,
Sem sombra, sem sonhos,
Em meio à madrugada
Perambulando pelas calçadas!
Um bêbado, um sonhador,
Que vive morrendo por amor
Tropeçando nas muitas palavras?
Que gritando balbuciava
Hora bem, hora mal,
Sem um destino, sem um ponto final.
Sua cara amarrada passava,
Assim, devagar, como a madrugada!
Escorando-se pelos bancos e escadas
Meio acordado sonhava,
Que tudo aquilo não passava
De uma bebedeira desgraçada!
E no raiar do sol, mesmo sem saber,
Estaria novamente em sua casa.
Com tantas vidas expostas
Apostas, para saber,
Qual a primeira que cai.
Com tanta sobra de vaidade
Espelhos trincados,
Por meias verdades
Escondem mentiras,
Pelos corredores.
Bocas delirantes
Em busca de calmantes,
Para fugir de qualquer coisa
Que se apresente como a dor.
Figuras abstratas em porta retratos
Algo relacionado ao passado,
Um futuro que em algum dia
Já se desejou.
Acho um saco
Toda esta historia de marasmo,
Piada de mau gosto
Feito sujeito malandro,
Mal encarado.
Nem todo dia é o mesmo,
Nem todo feriado tem festival,
Mas na TV continua tudo sempre igual
Bang - bang, mocinha e morte do vilão no final.
Ai daquele que resolver bater as botas
Em época de pré - carnaval,
Amaldiçoado vai estar
Por estragar algo tão carnal.
E que não chova no final de semana,
Para não ficar preso, deitado na cama.
Entre os arbustos
Que o vento
Envolvia,
As flores insistiam em
Nascer.
Teimosia sem fim
O sol
As aquecia,
A chuva saciava.
Mas,
O que é
Belo!
Ninguém tinha
Tempo, universo
Para olhar
Ou...
Gostar!
Paciência, ciência
Arte de ter
Crer, rever.
Palavras, Gestos
Desgostos.
Palavras, lavadas
Recicladas, gastas
À toa.
Razões, ilusões
Temporárias,
Ciência de ter
Paciência.
Há dias que você amanhece com dor
Há dias que você não acorda,
Tem momentos que você não sente.
Existem noites que você não dorme
Apenas respira, inspira, petrifica,
Mistura-se a escuridão.
Há dias e noites que parecem não existir
Há sentimentos que nunca deveríamos sentir,
Há vidas que nunca deveriam partir.
Linhas infinitas
Sentimentos inacabados
Figuras abstratas,
Um trago, mais um trago!
Corpos atraídos, copos virados.
A putrefação sentida na sua essência
Decadência, desrespeito, negligência.
Mais um trago, mais um trago!
A trilha sonora que se segue
É o silencio que rompe o escuro,
Noticias de ultima hora
Amaram-se em demasia,
Beberam de mais!
Sonhos e fantasias
Acabaram como tristes,
Mas quase sempre esperadas
Manchetes de jornais!
Enquanto amigos para reverenciar
Imbecilmente conclamam,
Mais um trago, mais um trago!
"Todos tem o direito de gostar de alguém, mas gostar não é ter posse! A posse e o amor não conseguem viver em harmonia, aonde começa um, termina o outro".
Estes são dias impossíveis
Não há tempo que cure,
Lágrima que lave
E ódio que perdure.
Não há sorriso
Que persista!
Bondade que não se acabe,
Noite sem ciumes.
E de todo sol
Que lhe resta
Insiste, em viver
Com pressa!
Apenas mais uma sombra
Invisível á tantas outras
Que dormem.
Uma peça lascada
De uma cidade despedaçada.
Quadros vivos
De uma paisagem petrificada,
Pouco admirada
Lembrada ou amada.
Quem sabe ao amanhecer
Mais uma mancha de sangue
Se destaque na calçada.
Revestida por corpos
Pequenas diferenças
Que por hora não são nada.
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