Sou porque tu Es Pablo Neruda
Só uma menina
Sou apenas uma menina
Fingindo ser adulta no meio de adultos desvairados
Permitindo a si mesmos ser o que ninguém deveria ser
Cada um corre pra alcançar o vento
Vivem como se ser adulto fosse deixar a vida passar
E eu, em silêncio só observo
E os anos passam
Pelos olhos dos outros já completei a maior idade
Mas pra mim, ainda sou aquela menina descobrindo o universo
Grande parte gélido e sombrio, que vida adulta desinteressante têm
Outra parte quente, efervescente, a parte adulta que quero bem
Fujo de infantilidades que me cercam
Mas no fim, sei que em direção a elas eu corro bem depressa
Porque quero fugir do que a vida adulta reserva
Olho no espelho e vejo uma menina ficando velha
E que estranha é essa sensação!
Sinto o peso do tempo, mas ainda estou próxima das meninices que não abri mão
A verdade é que acho ser estranha por não poder explicar
Mas no meio dessa complicação na minha mente
Basta a mim ser uma criança diferente, uma adulta infantil até demais!
Quem diria … Agora, sou um pensador, tenho que apoiar o queixo da minha cabeça ,na concha da mão direita... !?Possuir, diploma de "Cabecinha pensadora". Ou encontrar pensadores, no desemprego para, ajudar a minha esgotada, cabecinha, "paralítica cerebral. Porque motivo não tenho a cabeça, no lugar dos pés ?ou vice-versa, como uma antena parabólica. com apoios nas pontas, para os corvos descansarem ou trancarem
Casimiro CasimirÒ
Eu sou a eternidade!
E ao me libertar das correntes do mundo, eu tornarei todas as coisas absolutas!
Sou como aquele hotel na beira da estrada.
Onde tantas pessoas já passaram.
Algumas por uma só noite,
apressadas foram embora
sem nem tomar
o café da manhã.
Outras ficaram dias
e mais dias,
e mais dias.
Ocuparam os espaços.
Ocuparam meus vazios.
Fizeram festa.
Conversaram madrugadas a dentro
e
foram permanecendo.
Sou como aquele hotel no meio da estrada.
Para alguns, salvação.
Para outros, refúgio.
Sou o lugar em que muitos descansaram.
E também
bagunçaram.
Reviraram tudo e foram embora
sem arrumar nada.
fugiram no meio da noite.
Sem pagar o que me deviam.
Sem dizer muito obrigado.
Abriguei todo tipo de gente.
Chegadas.
Partidas.
A verdade é que todos permaneceram
o tempo que deviam permanecer.
Nem um dia a mais.
Nem um dia a menos.
Ficaram tempo suficiente
para contarem
a sua história
e
conhecerem a minha.
Ninguém foi embora
sem
me deixar
uma lição,
um aprendizado.
Sou um pouco de todos que
já me
atravessaram.
"você me devolveu o brilho no olhar, onde só aviar tristeza e solidão, Hoje sou feliz por te amar, minha eterna paixão ."
Hora de descansar o corpo
e aquietar a alma.
Sou grata Deus,
pois sua doce paz me alcançou.
Posso dormir e crer no amanhã,
pois tu me amas e cuidar de mim.
Sou como o mar, um oceano de sentimentos, o amor é como nadar, se não sabe ou tem medo, apenas caminhe nas pedras ou molhe os pés.
Eu,Filho de uma abdução.
Sou um visitante na sua mente
cada pessoa é um mundo
sou de outro planeta
sou um neuroplasta
Tô criando letras
Como dribles do Ronaldinho Gaúcho
Eu sou os meus defeitos e as minhas qualidades, cada um enxerga o que quer. Alguns enxergam apenas um lado, outros enxergam o todo. Eu prefiro que enxerguem o todo, assim não correm o risco de se decepcionarem.
Eu sou solitária por extinto, já me acostumei com isso.
Se eu estou em uma festa, procuro pelo lugar mais vazio, nas aulas, procuro a cadeira mais isolada de todos, no meu trabalho, entro em minha sala, faço meu trabalho e pronto. Enfim, eu não gosto de fazer muitas interações com os outros. Não sou velha, mas em toda a minha vivência, graças a minha observação, vejo o quanto algumas pessoas são vazias, falta algo dentro delas, eu não sei. Olho para um grupo, e sinto um enorme desinteresse em chegar e entrar no assunto. Eles conversam sobre coisas comuns, seguem todo um padrão e repelem toda aleatoriedade. E eu sou uma aleatoriedade.
Hoje eu estava pensando o quanto sou ingrata ao meu pai.
Pai, eu só quero te pedir que perdoe os meus erros. E continue sendo essa pessoa maravilhosa que o senhor é. Te amarei hoje e sempre.
