Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Lágrima
Insistindo neste suave deslizar
contorna o caminho marcado
Na depressão do relevo castigado,
por ação mais forte que o caminhar
Marcas como fissuras encaminham
o líquido que brota no olhar
Penugens são obstáculos que figuram
na face que não quer se mostrar
Agora não está mais só
Na trilha por ela deixada
seguem réplicas sem dó
irrigando a paisagem ressecada
Em terra pelo tempo esquecida
esta irrigação é matéria prima
da semente nela embevecida
pelo escorrer da lágrima
Se eu pudesse ir ao espaço, e olhando para a imensidão da Terra, encontrasse a coisa mais bela, não se compararia a um minuto do teu olhar. Pois meus olhos espelham a Terra, já os teus meu amor, espelham o céu.
Posso notar que o fogo da tua alma
é insaciável, que teu olhar é muito atrevido, um atrevimento que costuma revelar-se na madrugada, deixando teus lindos formatos ainda mais em evidência. És bela de fato, tua pele é macia, delicada como as pétalas
de uma flor, tua face é estonteante
e tua essencialidade é acalorada.
Então, um excitante esplendor resumido em poucas palavras.
Quando estiverdes tristes, voltai o olhar para dentro de vossos corações, e vereis que estais chorando exatamente pelo que vos causou alegria.
Um olhar pode ser instigante, provocante, sedutor..., além de possuir a capacidade impar de verbalizar com perfeição as emoções indizíveis do coração.
Eu não olho para Édra Norr desse jeito. Tá, ela é bonita e charmosa na maioria das coisas que ela faz. Ela também é engraçada e inteligente. E eu também acho muito fofo o jeito como ela coça a nuca quando tá indecisa. Nem preciso mencionar aquele quarto e as aulas para crianças. Só que não é como se eu fosse apaixonada por ela, ou coisa assim.
Abençoado seja o teu olhar, porque através dele entendo que o amor pode ser tão simples quanto a um piscar de olhos e tão profundo quanto à imensidão do mar; basta apenas eu fechar os meus e sentir sua magnitude. Abençoado seja você em mim!
.as árvores estão em flor e eu vou por aí ao encontro desse aroma ... dos regatos que vão fluindo por entre serras e vales, e tudo o resto com com que possa obsequiar o meu olhar...
<Estes dias>
Eu sou os lugares que fui
as pessoas que vi
sou as canções que escutei
as dores que senti.
Eu sou os passos que dei
nos caminhos rudes que percorri
eu sou de longe o melhor dos outros
um pouco de cada um
eu sou o brilho nos olhos da noite
e a cegueira que hora menos hora nos orienta
eu sou o que de bom há nos outros
e o que deles pelas estradas da vida recolhi.
Mas não tenha grandes pretensões a meu respeito!
Tenho em mim o pior das ruas:
- o grito mais ensurdecedor
- a tristeza mais aguda
- o vazio mais estridente...
Tenho em mim todas as dores da alma
e as vezes fico tão insuportável,
que me torno instável, perigoso!
As vezes saio sem rumo, saio do prumo,
desqualifico-me como pessoa, beiro a irracionalidade.
As vezes me sinto perdido, perco o sentido,
decolo em pista curta e pouso no raso do céu.
As vezes... Na maioria das vezes, eu sigo sozinho,
tentando encontrar o caminho de casa.
Mas sem asas, voo pra qualquer direção.
Tem dias que eu encontro o caminho,
e há aqueles dias em que perco totalmente a noção.
Há um outro de mim, atrás do olhar de cada um, que não sou eu, mas alguém projetado, a quem puseram meu rosto. Quem existe mais?
Eu canso, sabe? Afinal, não sou de ferro. Isso cansa, entende? Ter que olhar seus lindos olhos cor de mel -que ainda me perco - E falar que "Tanto faz amor, esta tudo bem" sendo que nunca está.
E tudo o que faço, me desgasta de alguma forma. Até sorrir, já está cansando.
Sei lá, apenas cansei.
Eu sou humano também - e isso é a pior coisa. Porque é ser EU me cansa.
Eu sou aquela que ao te cumprimentar vai no olhar no fundo dos seus olhos, se o seu olhar não for recíproco e mudar de direção eu já percebo, Aí tem coisa!
Minha intuição nunca falha
Como diz o ditado popular: "Um olhar diz mais que mil palavras."
Antes de utilizar os olhos e a câmera fotográfica você deve usar o coração e a humildade. Sem estes dois elementos, você irá apenas registrar em imagens a frieza de si próprio.
Num piscar de olhos, apertei o botão,
Da câmera fotográfica que tinha na mão;
Como pode ser isso possível?
Não enxerguei o que fiz ou fiz sem enxergar.
Por isso se olha a foto na máquina,
Conferindo aquilo que os olhos não viram.
Antes de você abrir os olhos, o mundo se fechou. Algumas palavras até sumiram, os poemas mais tristes parecem ter evaporado na escuridão: aquela tela negra, sem moldura, exposta na galeria infinita e inalcançável: o céu. As estrelas precisaram se apagar e ficaram imóveis, estáticas, como se admirassem algo mais brilhante do que elas: você sonhando, por exemplo. As últimas folhas se desprenderam delicadamente dos últimos galhos das últimas árvores coloridas: o outono acabou de acabar: nenhuma outra estação quis aflorar. Nem a primavera, que combinava tão bem com a poesia da sua fala tão delicada. Nem o verão, que aquecia tão bem suas mãos tão frias. Nem o inverno, que congelava cada eu te amo pronunciado pelos seus lábios finos no tempo, na neve, em nós. E os olhos que apareciam no final dos meus sonhos mais confusos, eram seus. Tenho certeza. Não absoluta. Mas tenho certeza. Eles formavam duas luas cheias, circulares: símbolo da eternidade. Sim, a eternidade nasce e morre todos os dias em você. Ela precisa da sua doçura, quase maternal, para acontecer para sempre. Eram duas luas negras: talvez de planetas que nem existem mais, ou que nunca existiram, e que qualquer poeta criaria, ou recriaria, só para vê-los decorando a imensidão do céu ou condecorando a pequenez do mundo diante da grandeza dos seus olhos. E lá de dentro, posso enfim observar a beleza da vida: da morte: as dores nunca sentidas: os sentimentos mais dolorosos. E ainda assim, eles riem. Sim. Sem dentes, sem lábios, sem motivos. Eles riem. E quando sua gargalhada escapa da traqueia, o canto dos seus olhos dobra e forma pequenas rugas: pequenos caminhos: atalhos. Como se seu sorriso quisesse escapar da cadeia das suas pálpebras, que preservam encantos que você não mostrará a ninguém. É segredo. É mistério. É seu. É silêncio.
Quando se encontra o caminho para solução, de uma passagem, a negligencia ou o seu aceitar pode ser fator determinante para vossa solução, mas desde que se tenha conhecimento prévio de o antes e o depois, tornar se indiferente a estas, poderá lhe custar.
SINCERIDADE
hoje ao olhar para as estrelas,
me fez mais uma vez lembra-la,
do brilho do seus olhos,
que ao anoitecer poderia confudi-los,
com as estrelas que nos cercava,
era naquele momento que meu coração se confortava,
o calor de teu corpo escorado em meu colo,
enquanto minhas mãos brincavam com seu cabelo,
discutiamos pensamentos para o futuro,
e falavamos do passado a muito esquecido,
momentos feitos de corações cheios de sentimentos puros,
de forma que a cada toque suave em seu corpo,
ou da sua voz relembrando suas memórias,
passava a noite sem a hora não termos notado,
e como se aquele momento fosse único e cheio de magias,
e mesmo com histórias parecidas,
coisas novas foram aprendidas,
fazendo minha alma ser muito agradecida,
por na minha vida você ter passado,
e sua vaga em meu coração ter conquistado,
e quando juntos estavamos ele esteve sossegado,
e se o tempo assim desejar de novo ele nos reunirá,
neste dia serei o mesmo home que te escutava,
o mesmo homem que você deitava no colo e te fazia carinho,
e quando este dia chegar nada quero te prometer,
mas sim ser apenas eu mesmo simples assim,
com a facilidade de ser feliz a cada momento assim se faser,
onde para marcar-me bastava ter teu corpo junto ao meu,
onde bastava um abraço apertado de quem muito há de ter gostado,
assim como as estrelas sempre tiveram apreciado,
e que por elas sempre será nosso momento lembrado.
victor marques dia 06/03/2015
cidade de Duque de Caxias - RJ
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