Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Ó Julieta.
Do teu riso brilhante,
Do olhar dançante,
Da flor que nasce da lágrima,
Cavalheiro, quando na tua presença.
Nos perdemos no romance noite a dentro, tentaria escapar, se não fosse tudo o que queria, permita-me lhe dar outro beijo... Mais um... Apenas mais dez... Talvez cem, em plena noite de verão ardíamos. Chama-me de senhor, durante o baile de máscaras do teu ser eterno, barbas brancas, decreto como rei que serás rainha, minha rainha.
Elegância, um coração jovem que bate no peito, louco, estenda a mão... Deixe-me segurar, será que podes me amar? Brindei aos cálices das tuas curvas, desenhadas sob medida por um artista mundialmente famoso, o mesmo que um dia desenhara a lua, sol e estrelas. Foi triste, ver que tudo aquilo morreu... Senti, codifiquei e guardei no coração.
Pisei o leite derramado,
Tornei-me um verso condenado,
Ó Julieta ainda estou aqui;
Havia festa em meus lábios sempre que tocavam os seus,
Ó Julieta ainda estou aqui;
As rosas possuem espinhos,
Ó Julieta ainda estou aqui;
Permita-me subir, e me jogar do penhasco junto a ti se for este o teu desejo,
Ó Julieta ainda estou aqui.
Inspirado em Romeu e Julieta de William Shakespeare.
A cruz é o caminho para um lugar além do que vemos aqui, um lugar para olhar além de mim. Um horizonte alcançável por todo aquele que trilha o caminho pela fé. Um lugar construído sobre uma rocha, o Cristo. Um lugar além do meu ponto de vista. Um lugar que só é um bom lugar pela presença daquele que É.
Teu olhar
Gosto do teu jeito
de me olhar,
perturba,
desequilibra,
põe dúvidas no ar,
tem o efeito
de um grande temporal:
vibra,
derruba armadilhas
de todo não.
Faz bem,
faz mal,
produz maravilhas,
faz sonhar,
tem os raios do pecado
e do perdão.
Ai como é bom olhar pro ceu e saber que tem DEUS que nos ama de verdade
Ai como é bom poder aparecer na janela e saber que tem pessoas legais para nos conprimentar
Ai como é bom poder saber que o amor cobre todas as coisas
ai como é bom ter voce perto de me pra me amar e acariciar nas horas mais tristes
Odeio tanto esse olhar que me fazia sonhar e é a esse sonho que eu quero voltar e recordar os momentos contigo no paraiso
“ Com você eu aprendi a parar de olhar para frente e começar a olhar para dentro . . . foi ali que encontrei meu maior tesouro. Percebi o quanto ele se parece com você. Tem o charme do seu andar, a pureza do seu olhar e a beleza do seu sorriso”
Incógnita
O que tenta dizer-me esse olhar
Profundamente misterioso
Que se esconde por detrás
Dessa placa de gelo e vidro
Talvez diga que me ama
Mas poderia também zombar
Dos meus elogios óbvios
Da minha solicitude exagerada
Quero dar o que te falta
Mas, afinal, o que te falta?
Seus olhos saltam de espanto
Escondem respostas e choram
Quem dera tivesse eu desenvolvido
Os dons espirituais da mediunidade
Atravessaria seus pensamentos
E, em meio ao veneno, encontraria o antídoto
Mas tudo o que me cabe
É sentar ao seu lado
E partilhar o silêncio cúmplice
Da incógnita dos seus sentimentos
Bernardo Almeida (Livro Achados e Perdidos)
Mutação
Passei tantos anos sob o olhar infecundo da luz
Que comecei a acreditar não haver forma, distinção e equilíbrio na escuridão
Porém, em poucos e insensatos minutos, as aparências fáceis se transformam
Em delineamentos perfeitamente disformes, depurados e apurados
À mostra está unicamente a máscara da perfeição
Estúpida, monstruosa, egocêntrica e ilusoriamente independente
Não consegue sequer transpor a barreira das aparências
E desenvolver uma percepção transmutada, aguçada e expandida
Focalizo o espaço em que me encontro, extraído de mim mesmo
Cem vezes mais vasto, absurdamente amplo e copioso
Redimensiono as minhas perspectivas para chegar perto daquilo que busco
E ganho nova alma para compreender o que está sempre além
Inusitadamente a obviedade torna-se um insulto insuportável
Fugindo das similitudes, não sinto-me atraído por qualquer oposto
Agora nada pode guiar-me senão a voz da intuição
Desvendado pela lupa do auto-conhecimento, tornei-me eu mesmo
Indefinível, inimitável, irreproduzível, insondável e ambíguo
Um vulto cintilante na claridade sombria
Bernardo Almeida (Livro Crimes Noturnos)
Sempre fui intenso em tudo que fiz nas palavras, nos versos, no olhar e nas atitudes.
Mas fui surpreendido com a intensidade da frustração que se instalou em mim.
O meu amor foi fraco e perdeu a batalha com um sol na cara monstruoso.
A sentinela atraiu-me para a ilusão, sentindo tristeza em lagrimas de joelho ao chão.
mais uma noite passou
eu estive em seu abraço
beijei seu rosto,senti seu olhar em mim paralizar
meu olhar no seu meu pensamento em você
é mas ontem não deu...
não deu tempo de te acariciar
não deu tempo de te venerar
não deu tempo de me desprender dos meus medos perdão mas nessa parte eu não sou boapara olhar en teus olhos e dizer:Amo-te essa é a verdade
....por isso e para isso eu escrevo..
Decifrar teu olhar e sentir na alma teus desejos
como fazer surgir em ti o anseio por meus beijos?
Jogar fora meu orgulho machista, egoísta, um ego sem sentido
definido pelas tuas curvas magestosamente belas,
um delírio para os olhos, como lindas aquarelas.
Você pede-me para me olhar tão profundamente com intensidade de um sentimento radiante.
Acaricia meu rosto e toma meus espaços com um beijo demorado, fixando-se em meus pensamentos.
Invadindo meu coração e dominando meus sentidos, atravessando e transpondo todos os meus segredos.
Situo-me na intensidade dos meus sentimentos com a profundidade do meu olhar.
Que me faz apaixonado pelos versos simples, porem singelos que me fazem fixar sua linda imagem em meus pensamentos.
Sou suscetível quando quero, mas também sou destempero quando preciso.
Tenho amor em meu caminho e esperança no amanhã.
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