Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
A bebida alcoólica tem dois efeitos sobre seus dependentes, uns chegam do boteco de cara cheia e quebram tudo em casa, outros cheios de amor pra dar.
tudo começou nos seus lábios
no primeiro beijo
e na forma como você disse que me amava pela última vez. e aí me avisou que estava indo
tudo começou nos seus lábios
e na forma como eles disseram adeus
uma linha reta
monótona
(o amor pode acabar)
Devia ter havido momentos, mesmo naquela tarde, em que Daisy ficara muito aquém de seus sonhos — não por culpa dela, mas devido à enorme vitalidade da ilusão que ele alimentara. Sua ilusão tinha-se projetado além dela, além de tudo. Ela lançara-se ao seu sonho com uma paixão criadora, acrescentando-lhe incessantemente alguma coisa, enfeitando-o com todas as vigorosas plumagens com que deparava. Quantidade alguma de ardor ou de entusiasmo pode competir com aquilo que um homem pode armazenar em seu fantasmagórico coração.
Você está ficando mais velha e verá que a vida não é como os seus contos de fadas. O mundo é um lugar cruel. E você vai aprender isso, mesmo que machuque.
Eu percebi, depois de muito pestanejar que aquela moça era mais do que mostrava-se, muito mais do que o mundo estava adaptado a ver. Ela era uma mistura de doçura e acidez, caos e calmaria, turbulência e dias quentes. De fato, aquela moça era um ser ainda tão indescritível que eu, na ânsia de desvendá-la, decifrei com meus olhos míopes um dos tantos labirintos construídos em seu coração.
Aos outros olhos aquela moça fez-se sorrisos e cuidados. Sem pedir nada se foi ouvidos para aqueles que melancólicos necessitavam de acalanto. Era a ponte, o pedestal, a âncora dos naufragados, a luz dispersa na escuridão. Ela nada pedia ao mundo, doava-se de coração aberto e por vezes esquecia suas próprias e silenciadas dores, ia, com o sorriso brilhando sobre a face, cuidar dos corações alheios, das almas que procuravam incansáveis por paz.
Mas quem diria que aquela moça –a do sorriso largo- traria consigo o segredo do sentir? Quem, neste mundo tão individualista, olharia para aquela moça aparentemente forte e veria uma menina com medos, receios e dores? Creio que nessa troca de sentir, poucos pararam para ouvi-la e raras pessoas a conheciam de fato.
Porque ela, ah, ela era mais do que o rosto dizia, do que a risada falava. Ela era a maturidade de uma mente firme, cheia de princípios e verdades. Ela era o medo do erro, a tentativa árdua dos acertos, o receio do não conseguir. A vi por muitas vezes gargalhar com uma sombra pairando no olhar, e entendi por fim, que o silêncio é necessário e revelador quando deixamos o coração trocar confidências.
Hoje talvez eu ainda não a conheça, pois esta moça é mutável como o vento que dança em seus cabelos, mas acredito que sei enxergá-la como poucos conseguem. Eu vejo seu coração, falo com sua alma, desvendo suas entrelinhas. Mas acima de todas as coisas, eu aceito os seus silêncios.
teu brilho cega meus olhos,
teus beijos molham meus labios,
tua potência embriaga a minha mente,
te amo meu amor,
sem você não conseguiria viver,
você é minha vida,
dizia um bêbado para uma Skol
Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço...
Nota: Trecho de um poema de Maria Beatriz Marinho dos Anjos, muitas vezes atribuído erroneamente a Mario Quintana.
...MaisRespira fundo:
pela frente ainda tem
Respira fundo:
pela frente ainda tem
muito mundo.
reencontro você em outra despedida.
Não era amor
Era um sentimento muito mais bonito
Um sentimento nascido no meio de um término
Sem ter no mínimo tido tempo de ter se feito compreendido
Ah, se todo amor fosse correspondido...
Mas enfim, não era amor, era um sentimento muito mais bonito
E as coisas precisam nascer de algum jeito
Nem que seja para morrer, logo ali, no seu peito
Nem que seja para renascer, bem aqui, por respeito
Ou se esconder em nós até que um de nós resolva se desatar
Em tantos
Em tontos
Em prantos
E pronto:
Estamos felizes novamente!
Pra que chorar?
Se nem a sua lágrima sabe por que cai
Sem nem a sua mágoa sabe quem é seu pai
Se nem a sua dor sabe por que ai!
Se nem o seu passo sabe por que vai
Gostava de você quando dávamos as mãos
E andávamos bêbados pelos becos
Gostava de você quando eu soltava a sua mão
Para escrever: não era amor
E você soltava da minha
Para completar: era um sentimento muito mais bonito
E a gente ria.
E não se amava.
Éramos muito mais bonitos.
Na falta do que fazer, fizemos saudade.
coração não faz sentido
nem bate continência.
O amor é uma coisa simples, simples até demais na verdade, você não escolhe por quem se apaixona por isso, idade, aparência, inteligência e essas coisas todas não importam, você simplesmente ama, você sente aquela vontade de estar com a pessoa o tempo todo e só de pensar nela o coração já erra as batidas, você pensa em dar todo o seu amor para aquela pessoa mesmo sem saber se vai ganhar algo em troca, o amor é um sentimento que aquece o coração, tira sorrisos, lágrimas, risadas e principalmente o orgulho.
Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nunca me faltará poesia. Um poema é o próprio abandono descrito em versos, diversas vezes. É o poeta em estado onírico implorando em rimas, alexandrinos, decassílabos decadentes: “Volta para mim, palavra bonita. Volta!”. Seu mundo sempre foi confuso, uma mistura moderna de Garcia Márquez com qualquer pintura de Velásquez. Você só parece amar quem pisoteia nos seus sonhos, quem tapa os seus sorrisos com lágrimas, quem lhe abandona sem roupa, sem mundo, sem beijo. Veja só: As Meninas na corte do rei parecem cortejar o seu coração. Corta a cena: seu azar foi ter vivido Cem anos de Solidão em uma única relação. Talvez por isso nada lhe emocione mais: nem o piano que toca algumas notas de jazz, nem o coração em guerra que, no peito, hasteia uma bandeira de paz. Talvez por isso nada lhe interesse mais: nem as cartas nem as caras de amor. Todas elas são ridículas, já dizia o poeta, todas elas são partículas de sentimento que não insiste mais… Contudo ainda me pego algumas vezes tateando uma sombra incompreensível que fala e que fuma e que finge estar viva. Só finge! Uma sombra precisa de luz para ser viva. Um amor precisa de vida para reluzir. Eu preciso de ambos para existir.
Vocês tiveram uma amizade linda. Talvez mais do que uma amizade. E eu o invejo. No meu lugar, a maioria dos pais esperaria que tudo passasse. Rezariam para que os filhos ficassem bem, mas eu não sou esse tipo de pai.
Dois ratos caíram em um pote de nata, O primeiro rato desistiu e se afogou, O segundo rato se esforçou tanto que transformou a nata em manteiga e saiu.
Agora você pode não querer sentir nada. Talvez nunca tenha desejado sentir algo. E talvez não seja comigo com quem você queira falar sobre essas coisas, mas sentir algo, você obviamente sentiu.
Os músculos são firmes. (...) Não há corpos retos nessas estátuas, elas são puras curvas. Às vezes impossivelmente curvas e tão indiferentes… daí a ambiguidade sempre jovem delas. Como se nos desafiassem a desejá-las.
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