Sou eu que Escolho os meus Inimigos
Queime-me
Queime-me,
porque sou pó, e ao pó devo voltar,
mas escolho o fogo, o calor que consome,
não como morte, mas como transformação.
Queime essa matéria que me veste,
esse corpo que habitou a alma,
que pulsou em cada verso,
em cada nota, em cada instante de festa
vivido como se amanhã nunca viesse.
Porque amanhã, talvez, não estarei.
E tudo que fui, que amei,
será cinza ao vento,
um sopro que fertiliza o infinito.
Queime-me,
pois o que é eterno já vive
nas palavras que ergui,
nas obras que de mim nasceram,
abstratas, físicas, eternas.
Queime essa matéria,
mas não a memória,
não a alma secreta que me habitou.
Pois enquanto há quem ame,
quem viva, quem cante,
sou mais do que cinza—
sou fogo que arde no coração do mundo.
Se um dia eu tiver a desventura que escolher entre o vozear e a oscilação de minhas mãos, escolho minhas mãos. Com elas eu impetro a altivez da caligrafia, exatamente aquilo que indubitavelmente todos leem! O que se fala pode ser instável; e pelo logro de precários trovadores o que se ouve, nem sempre é o que se quer dizer!
AMOR.
Eu escolho viver sozinho em vez de viver como sua sombra. Estar ao seu lado o
tempo todo. No entanto, ela nunca
irá te tocar, nunca irá sentir seu abraço nunca irásentir o cheiro e o calor do seu corpo.
Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.
Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.
Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.
Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).
Desacreditados já são muitos, eu escolho e sempre escolherei confiar, porque sei que essa é a opção mais sensata para aqueles que querem ter a paz plena, que só Deus pode nos proporcionar.
Não planto mais incertezas, eu escolho plantar a confiança de que meus sonhos irão se realizar conforme o tempo e a vontade de Deus...
Nunca saberemos qual será o nosso último dia. Por isso, eu escolho dar o meu melhor todos os dias...
Eu devo ser muito corajosa, pois, mesmo tendo muitos medos, escolho ter a coragem de seguir em frente...
A partir de hoje, escolho o silêncio como escudo. Onde minhas palavras não são bem-vindas, serei apenas ouvidos atentos, porque até o silêncio carrega sabedoria onde há censura.
Eu vou, mas não como quem perde—vou como quem escolhe. Escolho partir porque ficar exige demais de quem já deu tudo. Vou porque sei o meu valor, porque o amor que me habita não cabe em metades, não sobrevive de migalhas. Não carrego mágoas, apenas a certeza de que mereço mais do que olhares distraídos e gestos que nunca chegam.
Fiquei o tempo que achei justo, dei o melhor de mim sem reservas, mas aprendi que presença não se implora, que reciprocidade não se pede. Amor sem cuidado é terra árida, e eu sou feita para florescer. Então vou, não por fraqueza, mas por respeito a quem sou e ao que ainda posso ser.
Saio sem pesar, sem rancor, com a cabeça erguida e o coração inteiro, porque sei que quem perde não sou eu. Eu fico comigo, com minha força, com o caminho aberto diante dos pés. Levo o que é meu: a coragem, a leveza e a certeza de que mereço o que é inteiro, o que é verdadeiro.
Vou, sim. Mas vou por cima, sem olhar para trás, porque o que não soube me ter, nunca foi capaz de me acompanhar.
Cada um tem seu jeito de lidar com as relações, e eu respeito isso. Mas eu escolho tentar me aproximar com carinho, mesmo quando não entendo ou não concordo. Acredito que, com empatia e paciência, é possível construir pontes onde antes havia muros. Às vezes, é no diferente que a gente mais cresce. Prefiro laços sinceros, mesmo imperfeitos, a desistir de tentar entender o outro.
Mesmo quando tudo parece escuro, eu escolho acreditar na luz.
O amor que carrego vem de Deus, e é Ele quem me sustenta.
Prefiro ter fé no bem do que temer o mal.
Porque quem planta amor com fé, colhe milagres todos os dias.
Hoje, escolho olhar com compaixão para as pessoas ao meu redor, compreender suas dores e dificuldades. Ofereço meu ombro amigo, minha solidariedade e meu carinho, pois somente assim poderei contribuir para a construção de um mundo melhor...
- Edna Andrade
Sobre o livre arbítrio
É a oportunidade de escolher. Sendo que se escolho fazer algo, esta escolha tem um efeito, uma causa, porém se escolho não fazer nada, esta escolha também tem um efeito uma causa. Portanto não podemos prever o futuro, a não ser, os efeitos das nossas escolhas.
Mas se a escolha de outro indivíduo causar efeito em mim, mesmo que inconscientemente?
Outro indivíduo saberá qual a escolha que farei, prevendo as ações da minha escolha que foi afetada pela suas ações.
Ainda sim terei o livre arbítrio?
Se a consciência é um espelho,
então o ‘eu’ é apenas o reflexo daquilo que escolho acreditar.
Talvez uma construção.
Talvez ilusão.
Talvez nenhuma das duas.
Mas uma coisa é certa:
andamos todos no mesmo barco —
cada qual guiado pela sua única verdade.
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