Sou Apaixonada pelo meu Namorado
(Des)amor
Erros do passado
Amores que deram errado
Um vento sereno recita meu nome
Amor eterno era pra ser meu sobrenome.
Desilusão
Dói meu coração.
Uma gélida atmosfera ao meu redor
Sobre o desamor sei recitar de cor.
Aquieta-se a dor.
Silencio-me.
Um silêncio glacial de espera eterna
Sou pura resiliência ao desamor.
Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.
Está tudo bem
Está tudo bem, meu bem...
Dinheiro sobrando na conta,
ou bem na conta...
inteligência, paciência...
capacidade, habilidade,
conhecimento por demais da conta...
isso tudo é o que conta.
Felicidade pela metade...
não dá pra entender
como isso pode acontecer.
Beleza põe a mesa,
que beleza!
E uma dor profunda na alma...
o que está acontecendo, afinal?
Meu choro
Não choro, não, não choro...
Mas nem sempre fui assim,
houve épocas em que eu morria,
morria de pena de mim.
Eu chorava,
as lágrimas não controlava,
deixava-as correr pelo rosto,
mostrava todo o meu desgosto.
Hoje eu engulo meu choro...
não choro.
Prendo minhas lágrimas
com força dentro de mim...
e sorrio, sorrio sim.
Às vezes, não consigo todas controlar
e uma consegue escapar...
e eu finjo 'é apenas um cisco'
a me machucar...
Sabe o que é trágico?
Meu choro? Não...
Meu fingimento? Não...
O trágico é todo mundo acreditar...
que um cisco está a me maltratar...
Não há sequer um movimento no ar...
Sempre alguém se oferece pra soprar,
do meu olho o cisco tirar...
... assopra, e assopra, e vê o cisco sair (?)
junto com outra lágrima dos olhos cair...
Ah este amor
Ah este amor
Minha pepita de ouro.
Meu diamante raro.
Melodia mais pura.
Amor que a minha alma acalma.
Cessou a chuva.
Passou o inverno.
Os campos floriram.
"A vide em flor seu perfume exala."
Aroma de paz... eterno.
"Lírio entre espinhos.
Um saquitel de mirra..."
O meu amado é assim...
de eternidade a eternidade...
... só pra mim. ❤
Rosangela Calza... lendo Cântico dos Cânticos, de Salomão ❤
Por que voltou?
Não fez nada pra evitar
que triste eu fosse ficar.
Um dia partiu.
Meu coração partiu.
Estilhaçado,
chorou desesperançado.
Não fez nada pra evitar
uma dor que eu não queria sequer relembrar.
Meu maior castigo?
Não foi você partir…
Foi você voltar.
Sigo
Sigo.
Meus sonhos persigo.
Sigo serena.
Na bagagem só o que vale a pena.
Meu corpo é frágil.
Tenho de tomar cuidado.
Massageio meus pés de quando em quando.
O que me incomoda pelo caminho vou largando.
Quero chegar ao fim da jornada
só com o que vale a pena.
Quero no fim só o peso de uma pena.
Te amarei
Falha a minha voz.
Fraqueja meu passo.
Da dança não sei mais o passo.
Olhos marejados.
O sol que não brilha mais.
Que falta você me faz.
Volta.
Esquece o mal que causei.
Lembra que sempre falei: não importa o que acontecer… sempre te amarei.
Ardente paixão
Uma ardente paixão.
Sentimentos explodem em meu coração.
Lá fora brumas se juntam como um denso véu.
Escuro e triste está o meu céu.
Chuva virá.
As flores do jardim irá regar.
A terra molhar.
Em meu rosto lágrimas minha visão irão mais embaçar...
Sentimento contido
Meu coração bate descompassado.
De novo estás do meu lado.
O sol que brilha no céu.
Dos meus olhos foi tirado o véu.
Sussurro o sentimento contido na essência.
As sombras… restos de pura inocência.
Poetizo-me.
É o amor.
Completa está toda a minha carência.
Estarei aqui
Siga, meu amor, siga teu destino.
Vai, meu amor, vai em busca dos teus sonhos...
Estarei aqui à tua espera
Se não acontecer nada do que esperas.
Meu amor, não permita que o primeiro obstáculo te impeça de teus planos seguir.
Nem que outros te digam que não vais conseguir.
Estarei aqui sempre torcendo por ti.
Estarei aqui.
Se um dia perceberes que teu destino sou eu... estarei aqui.
Pronta, como sempre, pra ti.
A me lapidar
A vida tem andado a me lapidar.
Tem ela se preocupado em meu formato mudar.
Sinto que viver é um eterno abandonar.
Um passado descolorido,
numa luz anêmica,
pra trás tão no pretérito deixado.
Contemplo-me no espelho.
Olhar magoado.
Vejo marcas e machucados.
Cicatrizes feias e profundas.
Enquanto todos dormiam
a vida de mim fazia o que queria.
Nunca houve certeza de amores correspondidos.
Nunca houve certeza de anseios respondidos.
Minhas ambições... tantas... as ondas do mar pra bem longe levaram.
Meus sonhos... de sonhos nunca passaram.
Mas uma coisa aprendi: quando a vida me chama digo – Estou aqui!
Sempre... silentemente não.
Pretérito
Olho para trás.
No meu passado estarão as respostas?
O que se oculta no que não consigo mais ver?
São profundas feridas cicatrizadas?
É a alegria de havê-las curado?
Revelo pouco a pouco o que fui...
É o que sou agora... pedacinhos colados de dias passados...
Experiências boas e más também.
Dias solitários e dias na companhia de alguém...
A cada passo cruzo o portal da maturidade.
Avanço no tempo.
Vou mudando de idade.
Vou superando obstáculos.
Vou perdoando mágoas.
Vou substituindo desamor pelo mais puro amor...
por mim e pra seja lá quem for.
Sigo minha jornada... muito, mas muito bem acompanhada. Por mim... e seja lá mais quem for.
Lua
Ando pela calçada.
Sorrio e teu sorriso iluminou meu dia.
Solta em pensamentos e inspirações...
Sigo e mentalmente componho canções.
Sentei num banco da praça...
As crianças a brincar... que graça.
Dialoguei contigo.
Meu amor, meu amante, meu amigo.
Levantei-me... deste-me força pra seguir adiante.
Ando pela calçada da rua.
Solta, segui sempre avante...
Não importa se não estás aqui...
Sinto-me o tempo todo sempre tão tua.
Foste, mas voltarás
Vejo meu sorriso lentamente a naufragar.
Águas revoltas a me cercar.
Um passado, com histórias tão lindas pra contar...
Vão acabar no fundo do mar.
Um adeus (in)esperado
Meu mundo acinzentou.
Uma onda que do mar veio
E teu nome da areia apagou.
Há uma imensidão de mar à minha frente.
Uma imensidão de céu a me cobrir.
Esperança tenho: ainda vou muito sorrir.
Espero que descubras bem rápido que embora não eras pra ir.
Barra do leme
Meu próprio luto.
Sofri um naufrágio...
Estado total de triste apatia.
Em nenhum lugar me encaixo...
Pode o mundo virar de cabeça pra baixo.
Quando minha cabeça toca o travesseiro...
Cadê aquela guerreira?
Âncora levantar.
Por esse marzão imenso navegar...
Sem roda do leme, sem governo, sem timão...
Nunca mais atracar.
Só... e só as batidas do coração.
Vontade imensa de a chuteira pra sempre pendurar...
Solitário e enganado
Meu dia enganado e solitário chega ao fim.
A noite com seus acordes negros enche o ar.... de um ar pesado.
Sobre meus ombros peso dos dias passados.
A claridade vermelhada no horizonte tinge-se de mil tons de cinza até no mais escuro breu se transformar.
A minha dor a me alucinar.
Humanos destinos...
que desatinos.
A intranquilidade da escuridão
assombrando com suas assustadoras sombras movediças.
noites de trevas e insônias...
um passo adiante e tudo se quebrará
sem sintonia, toda fantasia se esfumará.
Uma concha de indiferença sobre minhas emoções se formou... levou minha paz.
Tudo é sombrio.
Peito em luto...
Já não luto mais.
Amor meu
Amor meu, por que te foste?
Deixaste baralhada minha mente,
O céu mortiço faz de conta que nada vê.
Partiste e me deixaste a sofrer.
Vivo no mais grande tormento.
Meu coração um eterno lamento.
O choro meu interminável companheiro.
Volta, volta pra mim... e volta ligeiro.
Na noite mergulhada em trevas...
Não mais alegria meu coração sente.
Olvidaste o que me prometeste?
Dizias sempre que me amar irias eternamente
Voltarei...
Esboço, palidamente embora,
meu olhar sobre o dia de amanhã.
Medos, receios... temores
Segredos jamais revelados.
Guerra
Falta de paz pra todo lado.
Vamos embora?
Chega de extermínios.
Estou cansada de destroços.
Quero que pare toda e qualquer destruição
É na significação integral da palavra
um crime.
Em condições subumanas segue a humanidade...
Em total falta de empatia
em extinção estaremos um dia.
Quando meu corpo virar pó,
depois do adeus e despedidas
estou tão certa que voltarei...
Do reino dos mortos regressarei – com uma única intenção:
desatar os nós... colocar as coisas no lugar.
Fazer deste mundo um bom lugar pra morar.
Renasce, esperança
Enterrei a angústia pela tua partida no lugar mais profundo do meu âmago.
Ando por aí desesperada, tentando embrutecer meu coração.
Olho pro mar... na sua imensidão.
Tenho medo do que poderá fazer em mim toda essa solidão.
Está lá bem no fundo a angústia.
Estou magoada.
E a saudade vem... vagarosamente seguindo meus passos.
Eu sigo.
Tenho medo de que ela me pegue nos braços.
... e não me largue mais.
Minha vida se prostra.
Lágrimas escorrem pelo meu rosto.
Um gosto de puro desgosto.
O que eu queria?
Queria que a minha vida caminhasse sozinha.
Que tropeçasse pelas pedras... caísse... se machucasse... se levanta-se e se curasse.
Queria que a esperança renascesse.
Queria que a paz, a alegria, os dias bons a vida me devolvesse.
Quero demais?
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