Sorriso sem Graca
Amizades sempre surgem a partir de conexões sinceras e se sustentam através da troca de sentimentos mútuos e verdadeiros, mesmo diante de pensamentos adversos. O coleguismo surge a partir de conexões de conveniência e se sustenta pela falta da troca de compromisso mútuo com a verdade apesar de haver pensamentos comuns entre as partes.
O casulo é confortável e protetor, mas só como borboleta se ganha o mundo e podemos desbravar, através do exercício da liberdade de ser, horizontes, cores, aromas, formas e movimentos jamais imaginados quanto lagarta.
Na vida, todos nós temos as nossas conveniências as quais justificam alguns dos nossos comportamentos, mas ser infeliz por conveniência é uma das maneiras mais desprezíveis de sermos fracos.
O saber promove mudanças. Ele muda conceitos, atitudes, opiniões e comportamentos. Ele liberta o pensamento padrão e rompe as amarras da interpretação conduzida por terceiros e sob as rédeas da incoerência imperceptível. Por outro lado a mudança costuma assustar, promover o terror pelo novo e por esta razão muitos preferem o conforto da ignorância, esta, que muitas vezes se apresenta como uma benção que deve ser motivo de "graças".
E então o Tempo vem
E mostra quem é quem
Quem é de verdade e do bem
Não tente provar a ninguém
Valores à quem te desdém
O Tempo é um vai e vem
O falso nunca vai muito além
Cada um escolhe o que lhe convém
E deve ser feliz naquilo que lhe retém
Só não deve reclamar, porém
Da escolha do outro também
Homens, prestem atenção, num primeiro momento pode até ser interessante, mas mulher não curte homem pavão para se relacionar, se fica com um é porque é carente. E quando é só amigo a gente agrada só por caridade pra não traumatizar o seu ego. Aprendam a ser só homem. Sendo um homem de verdade e companheiro com sentimentos sinceros, que não precisam de aplausos, já nos basta.
O "excesso" de tolerância, de afagos no ego através do vocabulário, da permissividade e do adestramento político e religioso, vem contribuindo para a manutenção da alienação das pessoas no que se refere a necessidade urgente de caírem na real para salvarem a qualidade moral, mental, social e humana dos terráqueos, mas com a ausência de esforço constante para tal está havendo uma proliferação de marionetes e uma padronização de mentes.
Num mundo de falsos se fazer de louco é uma excelente estratégia de autopreservação do veneno destilado através de sorrisos e elogios.
Transito entre todas as formas de pensamentos, porque não tenho compromisso com nenhuma regra intelectual nem com nenhuma doutrina de qualquer grupo específico que defenda qualquer bandeira ou verdade, acho-os perigosos, pois tendem, com raras exceções, a serem inflexíveis, manipuladores e altamente persuasivos prefiro concordar e descordar conforme a minha linha pessoal e livre de interpretação, bem como do meu entendimento pautado nas minhas experiências e não somente nas experiências alheias, independente da matriz e dos interesses da discussão, mesmo que eu acabe sendo conduzida a uma certeza íntima compatível com a opinião daqueles que pouco se afinam ao meu pensamento. Ser livre para pensar ainda é a melhor escolha até que consigam nos tornar insanos no que tange à restrições intelectuais e nos alimentem com doses generosas de aceitação das certezas do pensamento alheio.
Não sou insensível, não deixo de reconhecer o lado bom, este sempre visível, do ser humano, só não ignoro que ele possui um lado do avesso, este sempre oculto.
Amores falsos, amizades falsas, respeito ao próximo falso, fraternidade falsa, mas a fé em Jesus é verdadeira, porque a palavra tem poder sobre quase tudo.
O mundo está sendo estraçalhado pelas bombas
Exterminado, também, pela fome
Maltratado pelos fanáticos
Ignorado pelos gananciosos
Desprezado pelos políticos
Manipulado pelos espertos
Conduzido pelos poderosos
Abandonado pelos insensíveis
Educado pelos ignorantes
Amado pelos interesseiros
Explorado pelos covardes
Desaprovado pelos pensantes
Idolatrado pelos tiranos
Esquecido pelos egoístas
Segregado pelos bem intencionados
Sepultado pelos humanos
Há pessoas que cruzam o nosso caminho para nos ensinar que não devemos ser como elas, porém há outras cujo o ensinamento vai além e conseguem, inclusive, fazer com que a gente não deseje, sequer, reencarnar novamente que é para não corrermos o risco de cruzar com elas de novo.
É frustrante essa bondade para impressionar Jesus, para registrar numa imagem digital, para se salvar frente ao terror promovido pelas religiões. É frustrante essa bondade para as mídias, para o espelho, para o travesseiro. É frustrante essa bondade que bate ponto para ganhar aplausos sociais. É frustrante essa ausência de bondade na essência da alma.
Medimos o nível de educação de um país pela capacidade que tem o seu povo de argumentação e de violência.
Enquanto a porrada e o cerceamento dos direitos forem o caminho não haverá justiça nem boa intenção nas manifestações políticas de um povo.
Com relação a política me comparo ao ateu que passou a acreditar em Deus. Já tive pensamentos de pura rebeldia, mas graças a Deus eu saí da fase da adolescência, cresci e hoje não creio que não haja luta sem o radicalismo doentio. É como Deus, a gente não vê, mas acredita que ele existe, e se associarmos fé ao trabalho, vencemos.
Ah... saudade dos tempos que podíamos prosear sentados numa praça, com um jardim florido, sem medo e felizes com pouco. A simplicidade deu a vez para as complexidades, e com elas vem o saudosismo de um tempo irrecuperável que tinha cheiro da vida.
Que a memória não se renda e faça sempre o seu papel, pois é ela quem sobra do passado e que consegue sobreviver no futuro.
A memória, através das lembranças, se transformou na mensageira do passado que trabalha arduamente no presente e que já tem o seu ofício garantido no futuro.
