Soneto da Saudade

Cerca de 25496 frases e pensamentos: Soneto da Saudade

(Soneto Eu)

Eu sou a vontade que você tem de vingança
Eu sou aquele que destrói a esperança
Eu sou aquele que nasce da dor
Eu sou aquele que odeia o amor

Eu sou a vontade que você tem de matar
Eu sou aquele que vai te odiar
Eu sou aquele que busca ilusão
Eu sou aquele que despedaça coração

Eu sou a vontade que você tem de desistir
Eu sou aquele que precisa mentir
Eu sou aquele que uma lágrima derrama

Eu sou os desejos que você tem na cama
Eu sou a criança que vai nascer
Eu sou o amor que acabar de morrer.

Inserida por Htims

Soneto

Ele nem me faz falta.

Cadê ele que eu não encontro nunca?
Todos tem...mas a mim cabe só admirar
Será que contemplar é melhor que ter?
Será que ter é melhor que contemplar?

Observar um ator esbanjando seu dom
Leva-me a procurar por lembranças,
Enquanto a sina do ator é se esquecer
...esquecer da vida... Esquecer de tudo.

Pensando bem... Não é tão ruim não ter um dom,
Afinal não preciso me preocupar
Em ter que mostra-lo a alguém.

Eu não tenho nenhum dom, não porque
Não encontrei, mas sim por que não quis encontrar,
Venhamos e convenhamos seria cansativo ter um.

Inserida por Lohane10

Acredite no brilho do olhar mais puro.
Acredite no soneto mais belo.
Acredite nas lembranças mais dolorosas.
Acredite nos fatos inesquecíveis.
Não acredite nas verdades ditas pela boca alheia.
Imagine no inverso as tuas atitudes.
Não julgues o seu jeito de sofrer.
Não me culpe do meu jeito de te compreender,
Mais entenda o meu medo de viver sem você!

Inserida por Frajolaa

Soneto do blá blá blá

Acordou durmiu
Chorou Fugiu
Cansou levantou
Calou-se brigou

Brincou,voltou
Desiludido,abriu
Esperaçoso cansou
Durmiu levantou

Toca o sino
Cansa o pobre menino
levantou caiu

Menino garoto
Com um pouco mais de amor
Jamais o mundo terá dor

Inserida por DouglasCoelho

A duplicidade da vida (Soneto)

Alegria e tristeza
Ganhos e perdas
Prazeres e dores
Perfeição e imperfeição

Alegria nas tristezas
Ganho nas perdas
Prazer nas dores
Perfeição nas imperfeições

A vida é feita de instantes
Instantes bons e instantes ruins
Instantes bons nos instantes ruins

A felicidade é feita de momentos
Momentos bons e momentos ruins
Momentos bons nos momentos ruins.

Inserida por lucas_araujo

Um soneto preciso


Um soneto só, um soneto somente
Uma frase, um verso, uma vertente...
Delirante regozijo, um solene
sorriso!
Entres aspas, dois pontos e um improviso.

Porém, pobre soneto… ainda indeciso!
Mergulhado em sua métrica indiferente...
Sufocado pela fôrma em sua mente!
Mesmo assim fluindo! Se fazendo conciso!

Distribuí seus versos enfileiradamente!
Cataloga cada um, como uma forma de aviso...
Que a rima e o sentido, não são uma corrente!

Disfarça as palavras, faz-se incisivo..
Do disfarce, o último verso chega finalmente!
E com ele o fim do sentido! Um Soneto preciso...

Inserida por AlvaroAzevedo

Soneto de felicidade interior

Buscai-nos, a felicidade dentro de seu interior.
Declaro que o caminho é longo e insisto em continuar.
Quero continuar incessantemente acreditando que vou achar.
Esse momento de esperança nós traz paz e reflexão.
Momentos pequenos que traduzem uma vida toda.

Passamos momentos rápidos nessa vida.
E verdade, passamos momentos todos os dias aprendendo.
Mesmo um simples momento que menos damos interesse.
Esse sim é o maior aprendizado.

Prestar um favor em si mesmo.
Guardar momentos bons na memória faz bem.
Essa busca dentro da memória.

São coisas que guardamos e lembramos, pois nos faz bem.
Onde está essa tal felicidade.
É simples basta olharmos para dentro de nós mesmos.

Inserida por rodrigo_carvalho_4

Soneto a Coroada Destemida

E meu dia se torna melhor ao ver tal lembrança...
Ao ser teu motivo de riso, me regozijo igual criança.
No meu peito, o coração bate até com mais pujança,
e sei que em teu seio, me aguarda a bonança.

Desejar-te tanto assim não é nenhum desatino.
O mel que destilas, deve ser mais doce que imagino,
tamanha doçura é desejada em cada café matutino.
Não te assustes, se um dia eu chegar, assim, repentino.

Aquela paz, que outrora tive, me levastes sem piedade.
Não se preocupe com tal assertiva, digo com propriedade,
Amando assim, o que menos desejo é sobriedade.

Fazer-me caminhar pelas nuvens é a sua especialidade
O teu riso será constante, pois farei dele necessidade,
E por fim, saiba que carrego no peito a tua saudade.

Inserida por rodolfoboechat

SONETO DO BEIJA-FLOR E DA ROSA

O beija-flor e a rosa
Juntos foram passear
O beija-flor prometeu
A Rosa beijar

A Rosa não aceitou
Mas, com o tempo desabrochou
O beija-flor rondou, rondou...
E a rosa com o beijo concordou

O beija-flor marcou o voo
E neste não compareceu
A rosa esperou, esperou...

A rosa inconformada, convidou o beija-flor
Para um voo inesquecível
E neste, vários beijos lhe ofertou.

Inserida por anaclaracabral

MATUTINA (soneto)

Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente

Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente

E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno

Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília

Inserida por LucianoSpagnol

TOCAIA (soneto)

Dói-me esta constante tal espera
do que já não mais tem donde vir
que o desejo insiste em querer ir
aguardando na ravina da quimera

Doí-me uma dor insana, há existir
a cada alvorecer duma primavera
da ausência, da saudade, sem era
e do que não se tem, e quer pedir

Dói! O tempo a passar, eu quisera
poder nele estar e ali então devir
chorar, alegrar... ah! se eu pudera!

Como eu não sei como conseguir
a tocaia no peito se torna megera
e a alma romântica se põe a fingir

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 15 de julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ALADOS (soneto)

O largo cerrado é um efeito alado
De asa tingida e horizonte intenso
Duma flora varia e chão rebelado
Encarnado em um céu tão imenso

O teu cheiro num diverso intenso
Acoplam o raro em sinal denodado
Feiticeiro, espantoso e tão denso
Em um plural do árido cascalhado

Onde vemos empoar os passos
Entrelaçados entre tortos traços
E prados de dourados alumiados

Aos poucos sucumbimos por ele
Num pouso instável, caindo nele
Suavemente, de encantos alados

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Soneto da lamentação.

Valores me disseras, devaneá-los-ia.
Tentação, fossastes uma ilusão.
Em ti confiaste, a ti creditaste.
Fostes uma inspiração.

Mal tens uma oportunidade,
Caístes em traição.
Comumente, perdão o meu pediste.
Derradeiramente me enfureceste.

Deverias aceitar?
Se errando, porém, aprendemos,
Humanamente, assiálicos, lamentaremos.

Daria tudo por tais segundos, dizia ela.
Pra mim, soava como música o prantear dela.
Deveras perdoar? Quão os amava, cais orvalhos...

Inserida por ramedeiros

Soneto dos Raros Olhos

Olhos predestinados daquela morena
Me desperta os olhos da morena
Olhos negros daquela morena

Cor de amêndoas são os olhos da pequena
São os olhos raros daquela morena
Penetram à minha alma como um poema

Distantes, ao longe vejo os olhos da morena
Pertos, ofuscam o meu dilema
Lembrança dos olhos da morena
Vívidos, se ajustam ao meu esquema

Companheiros, olhos meus até morrer
Sublimes como minha amada
Seus olhos, meu caminho para valer
No infinito dos seus olhos, minha morena, minha toada

Inserida por AdamoCarramilo

CERTOS VERSOS (soneto)

Letras ranzinzas de certos versos
Olham no vazio do papel em branco
Nodoando o imaginar nele dispersos
Do alquebrado fado em um tranco

O amarelado do tempo ali imersos
Adentra a saudade no peito manco
Rindo e chorando em tons diversos
Em um alvoroço dum soluço franco

Onde estariam tais agrados reversos
E assim o versar sair deste barranco
E então deixar de serem perversos

Ah! Rumo sem margem, sem arranco
Que cria na alma nublados universos
Deixando o sonho nu e sem tamanco

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESAFIO (soneto)

O meu fadário é devanear solitário
Ter o cerrado a desfolhar no olhar
Sonhar acordado e no mesmo luar
Ficando no tempo, noutro cenário

Onde a solidão nunca sabe esperar
Eu só tenho a saudade num sacrário
Anexo ao coração num pulsar diário
E lágrimas em um soluço sem parar

Oh, uivo árido, trove tal um canário
Os meus versos, e a ela vai revelar
Cada vazio aqui falante e tão vário

Por favor, acaso, pare de me tragar
Faça-me nos beijos dela um erário
E novamente no teu amor eu amar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NA MADRUGADA

No cerrado, numa certa madrugada
Sem saber se parava ou caminhava
Se me desiludia ou se me encantava
Só sabia que a quimera estava calada

Aí, a aflição que a saudade recordava
Num céu desmarcado e de mão dada
Com a solidão, ali tinha hora marcada
E o silêncio então, comigo devaneava

Ouvi o vento na janela dando pancada
Ansiando entrar, e então, assim ficava
Repetindo num bate e bate a chamada

E a madrugada que o sono desprezava
Grafava dor, aperto, lágrima derramada
Num soneto, no qual, só suspiro coava

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, 17/05, 04'35"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA PERDA

Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver

Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido

Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer

Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DE UM AMOR PROIBIDO

Da paixão surgiu o meu eu encantado
Do silêncio, suspiros sem sons ledos
Engasgados como são nossos medos
Onde o inviável está ali aprisionado

Aqui confesso, então, estes segredos
D'alma que vai com o perigo ao lado
Desgovernado sem o tempo marcado
Pávido e, com os sentimentos vedos

Triste o afeto que quer ser enamorado
E se queima em aventurosos folguedos
De ilusão, que não deveria ser desejado

O que é rochedo é o amor proclamado
Tudo passa, é passageiro, só enredos
E este, proibido, é um amor agoniado...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NUMA SÓ DIREÇÃO

Tudo é ligeiro, fulgaz e pura ilusão
Do pó, e para o pó, somos nada
Mal desperta a quimera sonhada
Vem logo a sorte na contramão

O tempo nos engana, só fachada
Então, ter vaidade, é mundo vão
Primavera florada, inverno, verão
Outono de folhas ao vento levada

O que as mãos remam, passaram
A emoção faz do coração morada
Nesta trilha de dúvidas, vastidão

Porém, o amor, ah! Este é jangada
De velas içadas, numa só direção
Levando a alma, numa só toada

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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