Soneto da Paixao
Sempre me apego as coisas pequenas, tipo uma simples mensagem no celular, não me importando com declarações em outdoor's ou loucuras de amor vistas na tv, e vejo meu celular sem mensagem, sem ligação perdida, sem vc...e penso: será que realmente vale a pena me preocupar com as coisas simples?
Em silencio voce me desejou, voce disse que me queria, voce sentiu saudade; mas também em silencio voce disse que não me ama mais, que não me quer mais, que me quer longe....
O que fazer quando o pensamento está focado em apenas uma pessoa? A mente te torna refém dela, martela a imagem da pessoa em constantes momentos. É difícil controlar... Não obstante, a mente, além de lançar imagens, nos faz lembrar do cheiro, do beijo molhado, da forma de abraçar, do sorriso. É uma sensação de "estou feliz e" puto" simultaneamente, é um labirinto de saída complicada, que vezes te faz suspirar, vezes assustar. Quem dera eu plenamente controlar minha mente, para que assim não te deixes tão presente, impregnada, tão viva nos pensamentos que se tornaram constantes. Mas se eu falar que não gosto de pensar em ti, criaria uma guerra em mim, por saber que na fala a boca mente, mas no peito o coração sente.
Quando é amor a gente chora sem querer e os olhos não conseguem explicar o porquê do choro, são pingos de saudade. (Fábio Paixão)
E a cada dia que passa todos vão percebendo cada vez mais a falta que você me faz. A saudade que sinto de você é muito grande e essa paixão inexplicável, incontrolável. Eu já não mando mais em mim. Em minhas atitudes, quando se trata a você não tenho medo, nãos meço as palavras. Só sei que sinto sua falta a todo instante, um minuto sem você é uma eternidade imagina meses sem você, o quanto tem sido difícil para mim. Você é tudo que eu sempre quis pra me fazer feliz. Você me mostrou que eu não preciso de muito para ser feliz, que só preciso de alguém pra abraçar e me dizer para não me preocupar que tenho você ao meu lado, e que nada mais importa se tenho você junto a mim. Sinto sua falta a todo instante.
Às vezes omitir é necessário por um bem maior. Dizem que os sábios muitas vezes são aqueles que mais procuram o conhecimento das coisas, porém isso não torna um monótono desculto, apenas erudito em enxergar aquilo que não possui o saber, mas sim o pressentimento em compreender a amplitude dos fatos.
Quando a minha saudade os olhos cerra,
Na grata evocação de um sonho errante,
Recordo, enternecido a minha terra,
Vendo-a mais linda quanto mais distante.
Soneto Inglês No. 1
Quando a morte cerrar meus olhos duros
- Duros de tantos vãos padecimentos,
Que pensarão teus peitos imaturos
Da minha dor de todos os momentos?
Vejo-te agora alheia, e tão distante:
Mais que distante - isenta. E bem prevejo,
Desde já bem prevejo o exato instante
Em que de outro será não teu desejo,
Que o não terás, porém teu abandono,
Tua nudez! Um dia hei de ir embora
Adormecer no derradeiro sono.
Um dia chorarás... Que importa? Chora.
Então eu sentirei muito mais perto
De mim feliz, teu coração incerto.
Soneto à tua volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)
Receita para um dálmata
(ou Soneto branco com bolinhas pretas)
Pegue um papel, ou uma parede, ou algo
que seja quase branco e bem vazio.
Amasse-o até que tome forma
de um animal: focinho, corpo, patas.
Em cada pata ponha muitas unhas
e em sua boca muitos dentes. (Caso
queira, pinte o focinho de qualquer
cor que pareça rosa). Atrás, na bunda,
ponha um fiapo nervoso: será seu
rabo. Pronto. Ou quase: deixe-o lá
fora e espere chover nanquim. Agora
dê grama ao bicho. Se ele rejeitar,
é dálmata. Se comer (e mugir),
é uma vaca que tens. Tente outra vez.
(A Partir de amanhã eu juro que a vida vai ser agora, 7Letras, 2008
Soneto Sentimental à Cidade de São Paulo
Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia
Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e frígida.
Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera
Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?
Me prove que amor existe, não me faça desistir ou desacreditar. Porque quando eu canso, descanso e não levanto!
Uns meditam, outros oram. Eu leio, uma xícara de café e um bom livro a tiracolo, isso me acalma a alma. Sim, sou daqueles que leem ouvindo música.
Sinto um vazio imenso dentro de mim. Estou perdida nesse precipício escuro em busca de uma luz, de uma solucão. Estou procurando você.
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