Soneto da Mulher Perfeita
SONETO DE 16 VERSOS – N. 04
Ainda hoje, muita, muita gente, a matar ou estrangular aquela que põe
Ovos lindos e perfeitos
Como se fossem ficar impunes, mas eles(as) dizem
Que estavam com fome
Então cortem um dedo ou uma mão sua (de vocês e comam)
Que história essa (interrogação)
Abrir a galinha para ver o que tem dentro
Vai encontrar carne branca para agir como um(a) animal
Ou pior ainda que um animal
Um lobs-homem (uns vampiros) Vocês não me enganam!
E eu aqui perdendo o meu tempo ou investindo em quem
Nada têm [nada]
Não seja tão mesquinho a esse ponto de tomar da galinha dos ovos...
A sua, sua vida, pois Sua vida é a minha vida
A galinha dos ovos de ouro foi posta pra fora do seu ninho
Enquanto ainda era um patinho feio
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 05
Vamô lá, sem rumo e sem destino, mas no automático pra algum lugar
Eles dizem, stop please!!
E dizem: está chamando a polícia (tudo desculpa pra roubar e quebrar)
Demorô! Vem, mas não se esqueça (eu tô quieto) Se liga!
E eu ligo eles! Os vermes pra comerem os restos do lixo de vocês
Não confunda as coisas. (entende; INTERROGAÇÃO)
Jogo limpo.
JOGO LIMPO! [ . ]
De vez em quando, para não dizer sempre (porque é sempre, eles os pequenos)
Se acham grandes, mas são ciclopes, só enxergam de um olho
E não vêem que apesar do seus tamanhos, tem uma visão só
E eu aqui com três [ 3 ]
Existem palavras que o vento não leva e nem livros que se perdem no vendaval
Não serei um móbile solto ao furacão
E sim o golpe do furacão que viaja rápido em toda a direção
Se o vento quiser levar, que vire muita chuva. Um Novo Dilúvio...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Nesse soneto que te aflora, compassivo
De um senão, de uma procura inquietada
Deixaste o corpo como nau embalsamada
Vagou tua alma como sopro redivivo.
Segue nos ventos que enganam timoneiro
Procura os lábios que desbotam a maresia
Disseste bem.; há vendaval na fantasia
Dos que intentam o navegar de marinheiro.
Encontrarás na tua casa, desejada
(Assim de ti, de ti eu sei, e por teus meios)
Aquele que calou a voz do teu destino.
E fique certa, poetisa, nesses enleios
Uma ilusão jamais será petrificada
Enquanto houver uma saudade em alexandrino.
SONETO DE 16 VERSOS – N. 06
Bom, eu aqui de novo e le novo na municipal biblioteca
De P. do Sul que dá pro norte
Minha bússola na sola do meu pé aos meus pés
Decidi, fazer mais suave a minha empreitada
Fazer mais leve a minha vida diária como diarista da verdade
Donde vem o salário mais batalhado pra se ter
Cuja obtenção é igual a obter uma estrela do céu
Que as vezes faz descer ao mar, lágrimas de um alguém choroso
E a tal estrela viaja em sonhos na cabeça do poeta
Que pensa em São Cristovão segundo referências
Mas aqui ele não manda quase nada
Tem outro são cristão na área do gol
E no pedaço da boca d’área nos pés no príncipe ao avanço
Sem rebote, só no ataque são...
Acho que agora a coisa fica mais interessante
Bom acho que as pessoas só querem o mal de gente boa, então caí
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 07
Pois é, mais uma vez vem aí, o dito cujo sujo ano novo
Onde muito do velho continua, muito do velho
Se insinua. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
É na balada de um piano que sonho com os céus
E mels sonhos, sonhos seus ultrapassados por essa minha dor
E transpassados por este meu amor
Para chegar ao longe com você mediante e diante do nosso
Matrimônio-matrimônio, santo-santo
Matrimônio. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
E eu vejo a lua envolta num céu de nuvens em sua boca cerrada
Impedindo o meu, o meu, o mél beijo cuja língua deseja o seu céu
Gostoso de morangos em pedacinhos no céu
Da sua boca. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Mas eu sei mais ainda sei que você nunca mais foi a mesma
E nunca foi mesma a pessoa que eu merecia ter
Sua maldade vem do berço e o mél contrário meu, também
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 08
Eu não uso o espelho como uma televisão não
E nas horas mortas da noite que estão sempre vivas
Não há assombrações, assombração
Bom eu só espero não esperar uma bola de cristal nele
Eu não quero uma bola de cristal no vitral
E o medo, isso não me pertence mais, nunca mais
Eu não sou nenhum valente nem um mais corajoso
Mas sou um cara mui, muito cavernoso
Talvez eu veja um desditoso que significa o contrário disso
Um alguém, um alguém que também não temo
Pois o temer não é meu
A coragem e a bravura sim, estas são minhas
Nada posso fazer por ti, quando eu passar na rua, não queira
Se aproximar para me tocar, como se eu fosse Jesus
Odeio quem toca em mim de propósito ou não
Não tenho nada pra vocês, prefiro um cão a-vocês
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
Você é uma linda poesia
Você é uma linda poesia
Um lindo soneto
Um lindo momento
Enclausurada de segredos
Você tem versos que não consigo interpretar
Versos passíveis de complicar
Coisas que guardo no meu coração
E só eu sei rimar
Sua vida está escrita
Em mudas canções que não canto
Apenas me encanto
Versos que vão desenhar
Desenhados pela sua silhueta
E declamados pelo brilho do seu olhar
soneto: a pureza de um desejo
Sim, encontrei, embora com tanta, tamanha solidão
Encontrei aquela que me diz o sim ao invés do não
Um paraíso, quem diria, na solidão
Mas estava escrito e eu vi, um paraíso comigo e contigo
Um paraíso que não pára de solidão
Estava escrito eu ser tua metade e tu minha
A minha doce e bela metade
Sem procurar eu encontrei, alguém que o nome nem sei
Mas deve ser, um anjo esculpido do que há dentro de mim
Só bastou um olhar para o nosso amor se casar, eternamente
Está escrito na rocha que Um Alguém fez de caderno
Tocar em suas mãos, é mais que tudo de um alguém qualquer
E que eu não almejo
É por você o puro do meu desejo
(edson cerqueira felix)
soneto: corpos diferentes, o mesmo espírito
Alguém me disse não ser possível a padmini negra
A flor de lótus escura ou preta
Me refiro à excelência feminina ou a excelência em mulher
A perfeição da beleza por dentro e fora da mulher
Uma santa com pele indiana veio pra mim
E ela trouxe pra mim essência e incenso de jasmim
Me remetendo com o aroma aos campos e jardins
Embora casta não me negou o seu beijo
E não censurou a qualidade do meu desejo
É a flor perfeita dando o perfume do fim ao começo
Me dá tudo o que o nobre diz: eu desconheço
Não temos pressa quando estamos juntos
Embora eu tenha pressa de estar junto com ela
Um beijo eterno é o que lhe dou e o que vem dela
(edson cerqueira felix)
soneto: Cozar e Diana
E se o que você tem pra me dar, é tudo isso, um beijo
Então não tenha pressa
Me dá o beijo e faz com ele o carinho e sua conversa
Vem Diana, me livra dessa
Numa noite tão grande se fez pequena
Com a, essa história de me beijar
Eu conheço a tua conduta (de que gostas de ser... indefeituosa)
E eu também fui feito assim, sem defeito
E os caminhos se mostraram vazios com tanta gente que não faz uma
Com tanta gente, que não soma e nem uma
Com um diamante nos olhos iguais aos dos seus
Oh Deus (!), eu te peço muito obrigado, pelo beijo Dela
Me dais hoje, e mais hoje, e hoje mais um pouco
Da sua glória me beijar no beijo Dela
(edson cerqueira felix)
Somos Eternos
Edson Cerqueira Felix
05.04.2019
Soneto
Ela tem os olhos da cor do céu
Seu paladar
Tem sabor de uvas brancas
O teu sorriso é como a lua minguante
O cinto de sua cintura
São gavinhas das plantas
E as plantas dos seus pés
Estão sobre a água
Se ela se materializa
Numa pele morena
Eu reconheço-a
Se ela tem cabelos dourados
Não se esconde de mim
Assim como me conheço, conheço-a
Relâmpagos
Edson Cerqueira Felix
06.04.2019
Soneto
Para Verônica Ribeiro
Eu não sei o que fazer
Se eu sou o culpado
Ou se não
De o tempo ter fechado essa noite
Eu não suporto imaginar
Na sua casa
No seio do teu lar
Brigas por minha causa
As crianças não merecem isso
Tem até um bebê
Ah não
Meu amor
Não permita que isso aconteça
O tempo fechar de novo
Sol do meu Coração
Edson Cerqueira Felix
09.04.2019
Soneto
A energia positiva
E mais que positiva
A luz do amor
Brilha em lugar escuro
No meio da escuridão, no breu
A luz sou eu
Ela não pode ser
Colocada em baixo da cama
Você espera que eu a esconda?
Coloque óculos escuros
Pra não ofuscar os seus olhos
A energia positiva
Só é verdadeira
Quando emite o amor
10º Céu
Edson Cerqueira Felix
12.04.2019
Soneto
Não somos dados ao prazer
Mas tudo o que nos dá prazer
É a companhia
E um beijo basta
De eternidade a eternidade
Nem os milhões de anos
Nos separa
Um do outro
O prazer de um único abraço
Transforma a emoção em um delírio
Sem solidão
Nosso coração dispara
Como se fosse um
Um nirvana
Soneto estelar
Sozinho e perdido em um
Lugar que não sei aonde
Vou parar
Não vejo estrelas nesse lugar
Tudo o que há é o imenso
Céu sombrio...Que mostra
A noite sem brilho
Busco apreciar a beleza estelar
Para clarear a noite mais bela de
Minha vida
Enquanto não conseguir apreciar
Vou imaginar e sonhar
Com o anoitecer estelar
Até poder encontrar
Soneto do amor sem fim
Surgiu em meu caminho como uma brisa
Enchendo de luz meu frágil coração
Foi se chegando como quem não avisa
Como um límpido céu azul de verão .
Teu olhar sereno minha alma atravessou
Como uma estrela etérea e iluminada
Teu sorriso de sol e lua me encantou
E agora tuas palavras são minha estrada.
Te amar é transcender os limites da razão
É como voar leve contra o vento
Apreciar então a mais esplêndida visão .
Te guardarei sempre em meu pensamento
Revestido de cor , poesia e emoção
És vida , luar , meu eterno sentimento .
SONETO DA GOTA
Uma gota de chuva está caindo em mar aberto,
Ao olhar pra baixo ela vê o oceano imenso,
A cada segundo a gota está mais perto,
De ser engolida por aquele azul intenso.
Diante do inevitável, ela reage afoita,
Reunindo todas as forças para não cair,
Mas quando cai percebe que não é mais uma gota,
É um oceano tão grande que não se consegue medir.
Chorar amadurece, mas agimos como ingênuos,
As lágrimas parecem nos tornar pequenos,
Por isso precisamos manter a farsa.
Mas confie na chuva que tá caindo,
Cada gota vai te querer sorrindo,
Plante somente as sementes, e a colheita será farta.
Rodivaldo Brito em 28.04.2019
Sem Pecado
Edson Cerqueira Felix
04.05.2019
Soneto
Um amor não correspondido
Por mais que seja justo
Não tem o direito
De o requerer do outro
Mas um amor bem correspondido
Perfeitamente
Não precisa brigar
Por nada mais
Um corre atrás do outro
Sem correr
Seus passos andam juntos
E sua vida
Se cruza
Pela eternidade
Um soneto em seu olhar
Uma tristeza contida
Reconheci aturdida
Quando cruzei seu olhar
Uma profunda ferida,
Abriu-se em dois minha vida
Sem chão, sem teto, sem ar!
Fui eu a navalha afiada
Sem tato, desgovernada
Que perfurou envenenada
Rasgando-lhe o coração?
Quero morrer compungida
Vagando sem rumo na vida
Ressequida, de alma exaurida
A conclamar seu perdão.
Deise Jacques.
cadáver
soneto profundo
que mergulha
no profundo
do seu ser
necrofilia
te amei ate morrer
coloque seu corpo
numa estante que queimou
quando lhe disse meu amor.
estava bêbado
lendo destino tortuoso
e deu boas vindas
a teu fim quando se deu
num abraço,
e ouviu o catar da cotovia
se deu conta que musica que tocava
terminou quebrando o disco,
de tantas vaidades
o refresco foi deixado ate moscas morrerem...
sob luz de velas morre um pouco cada dia,
tantas parcelas de culpas,
que noite tem tantos sentidos.
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