Soneto da Mulher Perfeita

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Eu sou poesia
O teu corpo um poema
A tua boca um verso
E juntos somos
Um belo soneto
Que gostas de ler com os dedos

Soneto de sentimentos

A vida é como as ondas
do mar que vão e vem
como as batidas do meu coração
com a solidão que derrama
da minha insurreição.

Meu coração é feito de cimento
Que vai voando com os meus sentimentos Que vai morrendo em meus pensamentos
Que vai voando com os meus batimentos.

Lua branca que cai do céu que vai navegando no mar de mel.
Morrer ou viver
não sei o que escolher
até a lua se escurecer.

Alma negra que derrama sangue do meu coração que vai morrendo na escuridão da minha ilusão.

⁠Soneto da Carta não entregue



Está tão cedo... Vieste desesperada,
e ainda é madrugada em meu perdido coração.
E vistes: erra até sua pulsação
quando você chega, sem avisar — calada.

És pura como lã recém-nascida, como avelã doce.
Não tornes vilã de um sonho só meu,
mas sê a mesma — mesma onda que nasceu
de um mar inteiro, em alma sentimentalista.

E vide, lenta, como fiz ao ver tua presença.
Sê atenta, com canções turvas de saliento,
e reina em meu nome... se for pra mudar, que mude.

E se esqueças, que seja de forma miúda,
das canções de época — que nem o tempo amiúde,
mas nunca do amor, que em nós ainda se iluda.

SONETO DO AMOR PERDIDO

Desejo-te toda a felicidade dos meus dias,
Para que enfeites a tua vida com amores...
Só não te desejo as minhas loucas utopias
Que são quentes, às vezes vãs, e sem cores!

Por onde andar espalhe as minhas alegrias
Porque são divinas, sem regras e sem dores...
Mas não se esqueça, amor, das melancolias,
Que a dor me fere, em fragrância de flores...

A minha alma se despede do teu mundo
Alegre, mas com um sentimento profundo
Porque já não sou, amor, a sua realidade...

Eu tremo, estou em prantos, mas sou forte
Para enfrentar o momento triste da morte,
De um amor, que em mim jurou eternidade!

SONETO DO DESEJO

Ao tempo em que me viu amor
Depois de tão sentido passar
Em fremente paixão com tão primor
Esquece ao mundo por encontrar...

Não tem mais sentimento nem ardor
Qual este cumprido a inflamar
Com tão sorriso e com tão fulgor
Em outro corpo por ti provar...

Deste colo quente com tão desejo
Que o viveu momento igual ao meu
Em conforto será por um só beijo

Se ao seu corpo por tão profundo
O sentir igual ao mesmo seu
Tremente aos lábios por um segundo.

Soneto de autopostumação

Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...

Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...

Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...

Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

Soneto meu bem maior

Me faz ser mais
Mais adulta ou mais criança
Me faz ser vida
Mais feliz e mais vivida

Me faz ser alma
Me olha, me acalma
Me faz ser carne
Me ascende, me apaga

Me faz ser gestos
Gestos bobos que de mim, muito falam
Me faz ser mais

Mais um pouco capaz
O teu amor me trás
Mais um tanto de paz...

Inserida por HiastLiz

Soneto de Separação
(Paródia)

Num crescente do meu riso fiz pranto
Ruidoso e franco como a amargura
E das vidas unidas fiz loucura
E com mãos desamparadas fui santo

Num crescente sem calma fiz tormento
Que dos olhos desfiz a última dama
E da ilusão fiz o meu arrependimento
E do sofrimento imóvel fiz trama

Num crescente, não mais que num crescente
Fiz de triste aquela que fiz amante
E de sozinho em que se fiz presente

Fiz de um amigo pródigo o distante
Fiz da vida uma fulgura constante
Num crescente, não mais que num crescente

Inserida por renatogaia

Soneto do Pássaro

Suas asas batem
Os ventos do sul nelas tremem
Breve segundo de luz
É perfeito pra teu corpo , reluz

Uma deusa ou mortal
Pássaro alado ou divino
Tua leveza ti transporta ao paraíso imortal

De longe podes perceber
Que triste não irás lhe fazer
Multi colorido nesse céu astral
Flutua tua beleza nessa aurora boreal

A procura de um canto
Repleto de encantos
Parece humano, na busca de sobrestar seus enganos

Inserida por poetaKM

Soneto da saudade
Quando sentir saudade
respire fundo
e pense duas vezes
Que não é o fim do mundo

mesmo sabendo que não é,
o fim...
olhe para o nada e pense em tudo
tudo que podíamos fazer ate o amanhecer...

saudade daqueles beijos
saudade dos teus abraços
e agora estou aqui sem saber o que faço..

momentos que passamos não terá como esquecer...
saudade daquele tempo
que era só eu e você

Inserida por DeborahSamia123

SONETO ACRÓSTICO

RECORRENDO AO ESTUDO E À REFLEXÃO
ELE MUDA A SI E O QUE ESTÁ AO SEU REDOR.
VERSANDO SOBRE FORMAS DE REVOLUÇÃO,
O POETA ESTÁ SEMPRE LUTANDO POR ALGO MELHOR.

LAVRANDO DIVERSOS IDEAIS EM SUA MENTE,
UTOPIAS FLORESCEM EM SEU CORAÇÃO,
CARREGA CONSIGO UMA PRIMAVERA INSURGENTE,
INCONFORMADO, ESCREVE ESPINHOS EM SUA COMPOSIÇÃO.

ODIADO, AMADO OU IGNORADO,
NA SOCIEDADE ONDE VIVE
ATUA FAZENDO SUAS INTERVENÇÕES.

REVOLUCIONÁRIO É UM SER ENGAJADO,
INTERAGE E SOBREVIVE,
OUSANDO TRANSFORMAÇÕES.

Inserida por DanielBrito41

Soneto ao Luar

Sempre sozinha tão solitária
Às vezes brilha intensamente,
E outra se esconde timidamente
Lá em cima em monotonia.

Poetas se expressam sobre ela
E por sua causa são escritas
Tantas e tantas poesias.
Mas lá no céu a luz não é dela

Que seria dela se não fosse o sol?
Não serviria nem como farol
E pouco a pouco seria esquecida

Lá em cima não seria percebida
Nem tão pouco, apreciada seria.
Nem este soneto, eu escreveria.


Sua beleza esta em sua forma,
Não em seu brilho inexistente.
Como pode a lua se comparar a uma estrela?

Inserida por MrJack

SONETO AO POETA


Escrever?!... É ainda uma aventura desnecessária
que eu poderia substituir por qualquer outra mortalha.
Rabiscar palavras fingidas, que nada significam em
sua abrangência interpretada ao entendimento de ninguém.

Qual a razão deste culto clichê? O porquê da adorável função
dos sentidos impostos em entrelinhas que palpitam no coração?...
E quanto à transmissão da mensagem duramente planejada
e a necessidade de versificar estas palavras calejadas?...

Mas que é do suor escorrido que se desenham as belas letras,
as palavras – incógnitas desvendáveis –, e o sabor é diário;
o cotidiano que é indispensável ao bom gosto dos literários.

Pois as palavras não morrem, nem viram veredas.
Revivem-se a cada página virada, a cada minuto perdido;
escrever é dom da alma – que faz sorrir ao aflito.

Inserida por RenanPF

Soneto

Pedi tempo ao tempo
Mais o tempo me sugeriu mais tempo.
Oh tempo, porque exiges tanto tempo.
Nessa vida de perda de tempo.

Pedi calma pra calma
Mais a calma já me respondeu sem calma.
Oh calma, porque não me queres da calma.
Se eu sem você não tenho calma.

A vida sem o tempo não tem sentido.
Sem a calma não tem abrigo.
Sem os dois sou meu próprio inimigo.

O que tiver de acontecer que aconteça
Mais que a vida tenha uma certeza
E seja feita de destreza.

Inserida por marcosmarctins

Soneto Encantado

Você parece ter um poder
Que só me faz te querer
E cada vez que encontro teu olhar
Meu coração começa a disparar.

Quando sinto teu corpo junto ao meu
É como tudo virasse um breu
E não existisse nada ali,
nada além de você eu.

Você é uma droga pra mim.
Você é meu vício
E também meu benefício.

Enquanto houverem estrelas
Mesmo sem poder tê-lás,
Continuarei a te amar.

Inserida por Kahssy

Soneto da chegada

O amor é fruto do sentimento
É dor absorvida com prazer
Às vezes, dificil de entender
Pois compensa grande sofrimento

Veio curar o meu lamento
Minhas vontades satisfazer
Veio você pra me entender
E me libertar do aborrecimento

Um anjo, sutil e perfeito
Que cai em meus braços
Ocupa e aquece meu peito

Sem incógnita nem embaraços
Com afeto, carinho e respeito
Resultando em beijos e abraços

Inserida por snjoao

SONETO DE UTOPIAS

Onde vislumbro a utopia
Contudo a plantar quimeras
Como quem colhe poesias,
de todas serás mais bela.....

E planto um pouco de ilusão,
Enquanto durmo falo com elas.
Que delírio poder falar-te então....
A plantar sonhos, colher quimeras.

Que desdita falar com utopias.
O que os sonhos te dizem?
Do que te falam as fantasias?

Pois só quem planta utopias,
Poderá sonhar e falar então,
plantar ilusão e colher poesias.....

Inserida por LBPOET2

Falso Soneto II

Adeus, minha querida, adeus, meu amor!
Dei-te afeto, carinho, e tu, só me deste dor
Agora, vou-me embora, mas de ti não esqueço
Porque tão ingrata com quem te deu tanto apreço?

Fizeste-te escarlate aos meus primeiros cortejos
Agora, é com tristeza n’alma que eu te vejo
Entregaste-te a outro! Sabe que ele não te ama!
Não vale um vintém, bêbedo que minha musa profana!

Despeço-me agora de ti querida, não posso mais
Ver o que tu fazes comigo, mata-me aos poucos
Só queria ter os sorrisos, que tu me davas tempos atrás

Pois adeus, luz de minh’alma, não posso curar esta ferida
Não aguento teu desdém, teu descaso deixa-me louco
Morro, lembre-se de mim, como quem mais te amou em vida...

Inserida por ElectroWave19

SONETO DOS PUROS

Ser alvo como a neve, o amor
Sereno corpo, refulgido ser
O clamor, o pranto a amanhecer,
No brilho ávido o temor.

A pureza de sequiosa luz
A refletir no tempo o meu olhar
Luz aguerrida a purificar
E inerte chama que me conduz.

O porvir, o dormir, o ir, o rir
A pureza de ser e o vago fulgor
De um vasto tempo e inerente luz.

A segregar na luz o pranto
A unir o puro encanto
De um vago momento o qual reluz....

Inserida por LBPOET2

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