Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes

O ego é ideia que o
todo é separado.

O subconsciente é um baú esquecido onde fica armazenado o que mais interessa, para que em alguns instantes da vida o consciente encontre o tesouro.
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O que chamamos de realidade não passa de impulsos elétricos interpretados pelo cérebro. Tudo é número (código) de um sistema que gera a vida.
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Disseram que todo sofrimento era necessário para a superação. Tanto esforço para voltar ao mesmo ponto de início.
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Quanto mais eu avanço, mais eu coloco minha vida em jogo. Escolhas erradas induzem ao fim.
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O envelhecimento é a morte nos chamando.
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Se tudo é ilusão. Quem gera a realidade?
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Segundo a mecânica quântica, a vida não passa de uma sequência de combinações de números.
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Política e religião não se discutem para que continue o show, são as cordas quem delimitam nossa a ação. Cada ato é uma divisão. Uma escassez de informação.
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Autêntico é quem saiu da casinha.
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O pensamento não cria, só reproduz o que já existe. Almejo pensamentos que jamais foram formulados.
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Louco é quem acessa a verdade absoluta.
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Tudo faz parte de um processo contínuo que gira em círculos sem início nem fim.
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Meu ego não sou eu, é minha ideia de eu. Se tudo está em constante processo de transformação, a não existência é minha constatação.
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O golpe do martelo fez nascer a armadura.
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Quando o corpo está debilitado,procuramos o doutor. Quando a alma adoece,procuramos Deus.
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Existe vida após a morte? Mesmo que dissermos que sim, acreditaremos somente quando nossos olhos verem. Como não podemos comprovar nesta existência, o melhor é se precaver: uma vida ética poderá fazer a diferença.
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Não existe certo ou errado;
existe feito ou não feito.
O universo se organiza à sua
vontade.

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O ocultismo é a ação do bem sob cautela.

Qual a garantia que amanhã o sol ira nascer?
como garantir que no futuro o coração irá bater? O fim é nossa única certeza, mesmo assim, vivemos como se fôssemos eternos.