Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
A INSANIDADE TALVEZ SEJA A CURA
Por que a insanidade é vista como mal? Ela é a chave que nos faz felizes, dá-nos importância, mesmo que só em nossa mente, onde somos donos do impossível.
Ela nos faz não temer, a não nos preocupar com nada, e, ainda assim, nos permite viver nossos próprios sonhos sem medo, sem limites.
vivendo meu itinerário
tentando a fuga
é insano o percurso
estou preso numa cúpula
a dor vai te ensinar
a ir devagar
não tem o que fazer
não adianta se revoltar
a realidade
é igual merthiolate
ninguém te conta
mas ela arde
não só arde
ela te mata
te encurrala com a foice
e te da um cheque-mate
independente das dores
seguimos sendo atores
nesse teatro de ilusões
em busca de verdadeiros amores
quem me dera se pelo menos hoje
eu tivesse a certeza
de algo real igual a tristeza
ou o efeito entorpecente da cerveja
eu e tu
nu e cru
seres autênticos e originais
vivendo na selva
iguais animais
aí vem uma pergunta na minha mente
será que realmente esse lugar nos pertence?
já nem sei mais
e já é meio tarde pra voltar atrás
me vejo em delírios frequentes
neurônios fritando em frequências diferentes
da gente que se diz normal
mas me diz aí
o que é normal?
eu realmente não sei
afinal, isso é real?
esse livro a gente começa a escrever
já sabendo do final
Mais um dia se encerra
Aqui na minha terra
Tudo se completa
A cidade é repleta de luz
Meu caminho me conduz
E lá na frente sua voz doce me seduz
E eu observo lento
É meu passatempo
Viver a minha vida, curtir o momento
Abres para mim e abaixa tua palha
As palavras cortam como uma navalha
E se minha mente não falha
Já estive aqui
Não quero partir
Nem eu me vejo mais bem longe de ti
eu acredito numa força maior
algo inexplicavelmente misterioso
pode nos afundar ou fazer melhor
depende do quão tu és curioso
a vida por si só
vai nos deixando loucos
então cautela no que vasculhar
pequeno gafanhoto
os dias estavam tão iguais
já não estão mais
será que é só ilusão
ou eu achei em você
o que eu nem acreditava mais?
sei lá, é difícil responder
quem é convicto demais
está totalmente cego
e nunca vai conseguir perceber
vamos esperar para ver
ver para crer
o tempo traz todas as respostas
só ele sabe responder
espero que minha intuição esteja certa
não quero estar equivocado
mas independente de tudo isso
me sinto tão bem
quando estou do seu lado
“... Costumo fazer algo de forma inesperada.
Coisas planejadas tem tudo pra não darem certo.
Brasília é um exemplo disso...!”.
que disse que devemos encontrar a metade da laranja ??
Deus nos fez completos, devemos ser feliz sozinhos para assim termos alguém.
De acordo com meus estudos cheguei a conclusão:
minha religião é Deus, não precisamos de templos e nem seguir doutrinas pois Deus esta dentro de nós.
O amor traz dúvidas e quando a certeza da não reciprocidade é demais,o universo conspira e nos passa a felicidade inesperada,faz com que o que não presta fique para trás encaminhando a chegada de um novo ciclo nos trazendo a união com quem nos respeita de verdade sem mentiras, omissões etc...
Seguir a voz do coração é o caminho do bem.
Graças a Deus o que era bom e as vezes não,
ficou muito bom e o que era obscuro se tornou brilhante.
As más impressões se tornaram belas e confortáveis e a sintonia hoje não desanda.
Quando existe amor e paciência as situações difíceis e os obstáculos da vida se encaixam em um só caminho se concretizando apenas como fases de aprendizados que a vida nos proporciona,nos tornando seres humanos maduros e conscientes nos preparando para nos adequar as vicissitudes mundanas e os acontecimentos cotidianos.
O porquê da análise:
Experiência é conhecimento. O nível de observação nos ensaios é o que define a sapiência humana. Quanto maior o conhecimento, mais elevada é a capacidade de discernimento. Fato este que contribui para a ampliação daquele.
Quero sair!
Quero sair pois o motivo é um, já dizia.
O coração não aceita, tamanha falta de amor. E na verdade, onde está o amor? O amor se resume às paredes de seu mundo? Aos vidros do seu carro?
Dê-me uma moeda, não um banho de água fria! Dê-me atenção, não uma sequência de palavrões.
Sinto poder observar pessoas vendo da janela a vida passar...
Sozinhas em suas bolhas, as protegem de modo agressivo, onde os seres humanos são os verdadeiros objetos.
Quero sair, pois lá fora é bem mais simples e eu não sabia.
Será que sou o pior?
Vou parar de lembrar e beber para poder pensar.
Me disponho ao vento e mar. Tanto faz.
Sou o pior? Pra que melhor?
Rasque todas as fotos.
Todas aquelas que sempre estarão intactas em seu pensamento.
Todas aquelas que um dia te farão lembrar que não fui o pior.
Um pássaro voando longe do ninho
Livre, mas preso ao seu habitat
Por vezes perdido sem saber por onde está voando
às vezes recolhido em seu novo ninho
Puro egoísmo meu
Querer sentir o cheiro teu
Mesmo que pertencente a outro
Mas as paisagens estão aí
Nenhuma é nossa!
Mas todos a querem ver.
Montanhas a serem escaladas
E céus a serem voados
Assim como um cachorro abandonado
Sigo somente o cheiro da comida
Atrás de seguir a vida
Numa trilha que nunca vivi
Sinto muito se a fizer sair
E me deixar na mesa sozinho
Em busca de um carinho
Com o coração em pedaços
Vais me chamar de desgraçado
Puro egoísmo teu
De boas ideias a boas intenções, infindáveis críticas e utopias são erguidas e sobrepostas por incrustações de outros devaneios.
(Do texto: A insensatez Adquirida)
Restringe-se para precisar, mas perde-se pela precisão quando se alcança o oráculo da especialidade
(Do texto "A imprecisão resolutiva e uma lição de Heisenberg")
Resta-me dizer que, de Charles Richet a Feyerabend, de uma época a outra, o inabitual tece um susto acadêmico; e o que dizer atualmente, se o susto ainda existe?
(Do texto "O inabitual como susto: De Feyerabend a Charles Richet")
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