Soneto da Falsidade de Vinicius de Moraes
Amigos, por favor, entendam: busco em diálogos a informação. Estou farto de ouvir fofocas e histórias repetidas de quem não aprende nada com a vida.
O homem se vangloria por ser racional e dominar outras espécies, me pergunto: “por que tanta inteligência para fazer o mesmo que um animal silvestre faria, sendo que poderíamos através do pensamento ser Deus”?
Só quero viver sem depender de prazer, estar em paz mesmo que seja na angustia, entender que tudo tem seu tempo e aprender com toda situação, ouvir a voz da consciência quando mentalizar a ambição, tenho vários desejos que tenho controlado, várias as situações que eu poderia ter seguido por outro caminho, todos que tenho escolhido me fizeram continuar vivo, é tudo momento, não devo me apegar a nenhum, só me resta aproveitar, me lembrar apenas quando necessário, não sei se é vitória ou derrota sobreviver a tanto aniversário, uso o dicionário e gasto meu vocabulário, vi no calendário o que tem me aprisionado, sou o próprio tempo em revezamento com o eterno, escrevemos numa tela para poupar um caderno. Mundo em desenvolvimento, da selva verde e água cristalina ao cinza do cimento.
O homem promove o extermínio de algumas espécies de animais com o pretexto que estes nasceram para lhe servir de alimento, vestimenta e para testes de prevenção. Agora, quando sua própria espécie sofre com catástrofes naturais, dizem que foi castigo de Deus: talvez tenham razão.
Convivo com minhas aporias, só existe o agora, tudo é parte da história da memória, fracassos e glórias, minhas manias, escrevo trechos entre linhas enquanto me preocupo com minha vida, não sei se sou apenas mais um egoista, nessa corrida maluca pela vida, nascemos cada um em uma posição na pista, de alienado a alquimista, senso comum ou reflexão de “o por que estamos vivendo a vida?”, mas o que é viver?, se morremos a cada segundo de segunda a segunda nessa desassociação do ser.
Escrever passou a ser minha forma de me enxergar perante tudo, a vida se tornou meu material de estudo. Desde que me percebi no mundo, queria saber do que constituía a vida; quando tinha cinco anos de idade, me questionei qual o sentido de acordar todo dia e seguir uma rotina? Se aquilo representava a vida em sua essência? Lembro que tudo parecia um sonho, às vezes, penso que quando durmo eu vivo uma daquelas lembranças, é como se aqui onde estou fosse a lembrança de um futuro que eu já estou vivendo. E se avançarmos mais, logo encontraremos a morte. Nosso refúgio, o alicerce que renova e valoriza o tempo de vida. A única glória do ser que vive é respirar, se existe um fato além de poder escolher o trajeto antes do fim, eu não sei o que é pior. O animal vive de extintos e desejo, porém desenvolve o primeiro muito mais do que o segundo.
Eu sou a mata, o rinoceronte, o pó tragado pela narina; sou a bactéria, o vírus, o anticorpo. Sou o gato da casa e o rato do bueiro - o isqueiro que acende o cigarro e a saliva que se mistura com o catarro. Sou a troca de olhares, o livro escolhido na prateleira. Sou a madeira que virou lenha incendiada. Sou a mistura de carbono com ferro que virou aço. Sou a inteligência que se deixou levar pelo desejo. Assinei um contrato há muito tempo, onde eu sabia tudo que aconteceria e que já está acontecendo. Conversei com uma voz que me pediu para continuar com o que estou fazendo.
Estou ouvindo Sócrates, atento a cada relampejo de luz. Se eu fosse Platão, também registraria os sinais.
Pulei de relacionamento em relacionamento, enchi de pessoas ao meu redor, tudo pra me sentir menos carente. Agora, sozinho, encaro a solidão até conhecer profundamente a única pessoa que me acompanhará do nascimento a cova: eu.
Mais uma vez falei do jogo, representominha vida e a de outros; é por essas e outras que eu ouço. Rimei pra quebrar as correntes dentro do calabouço. Usei a inteligência pra resolver a questão, fiz música pelo progresso sem focar no cifrão; cuidei da minha alma, minha profissão valoriza meutempo de vida? Me guiei pela bússola igual ao comandante. Titanic, aviste o iceberg quando já estava perto de mim, reagi. Salvei quem podia, me redimi. Vou doar minha vida nessa missão suicida, cumpri minha sina.
Minha vida é perfeita, tudo que eu quero eu consigo, tenho muito amor, saúde, dinheiro… estou agradecido por tudo que estou vivendo. Deus me fez um ser humano perfeito.
O processo da mudança é divido em algumas etapas: cometer o erro, identificá-lo, assumi-lo, neutraliza-lo verificação de novas alternativas, teorização e aplicação.
Todo mundo via as injustiças, mas ninguém fazia nada, o comodismo era quem dava as cartas. O medo da repressão era tanta, que as pessoas estavam acostumadas com a desesperança. Tudo permaneceria como estava, até que alguém se manifestasse para a mudança.
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