Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Amor...
Cada um recebe na medida que lhe cabe e dá como pode...
O importante é não deixar de amar.
Algo que para nós pode ser pouco... para outro é a medida exata...tudo que precisava!
É preciso deixar ir quem não quer permanecer em nossas vidas. Algumas pessoas se vão porque o tempo delas conosco terminou... outras se vão porque não conseguem simplesmente permanecer.
Nem sempre compreendemos porque as pessoas nos deixam... Nos sentimos abandonados, postos de lado, como uma carta fora do baralho... e não entendemos que da mesma forma como o Universo nos traz boas coisas e pessoas... ele também ( e no tempo certo) retira gentilmente de nossas vidas o que nos ´pode fazer algum dano ou interferir de forma nociva em tudo que nos está proposto.. As pessoas não deixam de ter seu grau de importância em nossas vidas... não deixam de ser especiais..mas isso não significa que era pra ser.
Não sabemos os " porquês", mas já é um bom começo sermos gratos por tudo.
O caminho do vento é incerto mas ele é livre para ir onde queira e pousar onde deseja...
Assim são as almas dos homens...
O principal pilar de qualquer ação na vida é o amor, se não houver, a roupa que confeccionar contra a vontade, ficará esdrúxula quando vesti-la. ||||||||Se não houver amor, a casa construída não será suficientemente forte para ser o lar que vai resistir à família. O primeiro Mandamento de Deus é o amor. O que mais pode fazer as coisas darem certo, ame o próximo, ponha seus filhos no colo, ame e respeite sua esposa ou companheira, afinal são a mesma coisa. Amar !
"Quando a mente daquele que ouve é pequena, aquilo que ele ouve torna-se do tamanho da sua ignorância, capaz de transformar uma expressão comum, numa agressão verbal."
CLAMOR DAS ÁGUAS
Sou o combustível da vida e em condições normais, no meu ciclo natural, mantenho os seres viventes em harmonia, num frenesi constante.
Sou infinitamente mais importante do que qualquer outro recuso existencial.
Dependem de mim, todos os seres animados da Terra.
Vivo nos campos e nas cidades. Sou os rios, lagos e mares.
Estou presente, nos reservatórios, nas torneiras, nos filtros e nos potes; nos baldes, nas piscinas, nas represas, nas poças, na bexiga, nos joelhos... Nas olheiras.
Sou o pingo da goteira.
Sou uma obra prima, e um presente do Criador a todos os mortais. E no início do mundo, o ‘Espírito de Deus’ se movia sobre a minha face.
Vejam só o que sou!...
Saciei e sacio a todos os viventes. Nunca me neguei ao serviço de limpeza da vossa casa, do vosso carro e do vosso corpo; dou refrigério a quem me procurar, do micro ao macro organismo; Nunca deixei de servi-los.
Sou tão grande, tão imensa... Sou vista até do espaço sideral.
No meu ciclo constante, sempre caio do céu para vós ou broto da Terra, em fontes termais, ou não. E corro no meu leito perenemente, como deveria correr a justiça dos homens.
Vim a esse mundo com essa missão.
Higienizo o mundo, e ponho o alimento na mesa de cada um de vós: Sem mim, não há fartura, nem haverá indústrias, verduras... Agronegócios. – Que por sinal, são quem mais me consomem.
Assessoro a obra divina em suas mais variáveis nuances, nesse planeta; à vida inteira. O maior Profeta que já pisou nesta Terra: “São João Batista”. Lançou mão do meu recurso para batizar o Homem mais importante, e que está entre nós até hoje: “Jesus, o Salvador da Humanidade.” Quem pode sentir a sua presença?
... Somente quem tiver muita sensibilidade, pode senti-lo.
Eu, que sou a vida e a promotora dela, uma vez contaminada, sou um veneno letal; atualmente, apresento sinais de cansaço e fraqueza, estou perdendo lentamente a saúde e a vida. – Há necroses em muitas partes do meu corpo.
Morro a cada instante um pouco, pelas incúrias dos habitantes Terrestres, e a minha situação só piora a cada dia.
Falta-me o tão necessário oxigênio, que vocês usam para respirar e viver.
No leito, onde sigo meu caminho, na Região Metropolitana da maior cidade brasileira “São Paulo”, já me consideram como uma das mais sujas do planeta. Naqueles Termos, me chamam Rio Tietê. Lá eu já morri. E relataram no meu atestado de óbito, as verdadeiras causas da minha morte, que não cabe aqui relatar. Vocês já sabem o motivo.
Por isso, socorram-me, tenho urgência; para a múltipla falência não se generalize por todo meu organismo; o meu estado de saúde é gravíssimo!
Estou enferma de morte em outros lugares também, no Brasil e fora dele. Eu não sei se saio dessa com vida, para contar a história. Dependo de vocês agora... Não quero partir dessa para uma melhor e levá-los comigo. Não seria interessante isso.
A única coisa que peço em troca de tudo que fiz e ainda faço a todos vós, é o “RESPEITO”, pois há por toda parte um clamor de JUSTIÇA, muito grande; de vocês próprios. E para que ela corra como eu corro no meu leito sem secar, primeiro, tem que haver o respeito à ‘MIM’.
Preciso assistir os viventes da atualidade e os que ainda virão; porque a vida precisa continuar para eles também: - gerações de animais e vegetais.
Pela minha posição na hierarquia dos elementos da natureza, eu precisaria ser mais amada, reverenciada ou até mesmo adorada, porque não?
Vós “seres pensantes”, em algum momento, já pararam para refletir sobre o nosso relacionamento?...Como tem sido ele? Qual é a qualidade dele? Há uma harmonia perfeita em nosso convívio diário?
Estou pedindo demais? Ao querer um tratamento mais digno, respeitoso e humano? Lembrem-se da “lei da semeadura e da colheita”; e não se lamentem depois, se algo der errado, por não observarem esse princípio!
Será que mereço mesmo tanta insensatez e injustiça?Há muito abuso e covardia da vossa parte, para comigo.
Vejam quantas agressões tem sofrido meus corpos d’água; minhas bacias hidrográficas: afluentes... Rios principais...
Somente o homem maltrata-me, assim... Vós “cospem no prato quê comem” – ao me poluírem...
Da forma embrionária ao nascimento, vocês nadaram de braçadas em mim: - no fluido amniótico; eu os protegia de impactos e outros males, naquele ambiente.
Ao sugarem o leite materno eu estava - e estou - presente nos nutrientes que vos dão o crescimento e a vida.
Eu vivo presente em vossos corpos – compondo mais de setenta por cento dele: nos capilares, em vasos e artérias, conduzo oxigênio e outras substâncias para a nutrição das células; e carreio de volta as impurezas metabólicas.
Quem mais pode fazer isso?
Quando doentes, sendo ainda bebês, eu estava no medicamento - farmacológico - que o médico indicava para a cura dos males, da barriga ou do ouvido, tão comum nos recém nascidos.
Nunca vos neguei o pescado para o pirão de cada dia; quando lançavam sobres mim vossas redes e anzóis.
Lembram-se da “multiplicação dos pães, por Cristo”? Pois bem,... O complemento do milagre era peixinhos, que viviam em mim, e que cuidei com muito amor para aquele momento especial.
Devido as suas atitudes irresponsáveis, recebo uma carga diária de efluentes in natura – todos os dias, dos mais variados tipos e origens; de coliformes fecais a metais pesados; de indústrias, mineradoras, residências domésticas, de cidades grandes e pequenas.
O que estão fazendo comigo é mesmo uma coisa inimaginável.
É um verdadeiro ‘tiro no pé’ da vossa parte, na nossa relação.
Como se tudo isso fosse pouco, ainda se envergonham de mim – principalmente juntos dos vossos amigos estrangeiros, e nem mais querem me ver ou me deixar ser vista (o) por eles;
Não mais me contemplam, banham-se ou pescam, nas minhas águas. E, onde estou represada, e sendo CARTÃO POSTAL, como a conhecidíssima Lagoa Pampulha; há placas nas minhas margens com os dizeres “É proibido pescar! Peixes impróprios para o consumo.” Sou bonita nas fotos, mas quem se aproximar de mim, sentirá um mau cheiro terrível.
Nas cidades grandes, fluo como “rios invisíveis”. Tem até um livro com esse título no mercado literário. Leiam! Talvez vos ajudem em alguma coisa.
Essa relação insana começou desde que viestes morar junto a mim...
Multiplicaram-se desordenadamente como areia do mar e agora me tem como culpada de seus problemas; principalmente em períodos chuvosos: enchentes, desmoronamentos, perdas, mortes... Aí vocês me maldizem e recorrem a São Pedro - pra me parar- devidos os problemas calamitosos, que surgem nessas épocas do ano – pedem, a Ele para fechar as torneiras.
Em vez de me restaurar, canalizaram-me; e jogam os problemas para os vizinhos das jusantes.
Arrancaram as minhas margens verdes – as matas ciliares, e a minha clara visão do mundo exterior.
Isolaram-me entre paredões, e submersa (o), numa escuridão sem fim; com uma cobertura pesadíssima por cima da minha cabeça - em toda minha extensão urbana.
O asfalto e o concreto interromperam a minha interação externa.
Fui isolada (o) dos elementos da natureza como à luz, o ar e o solo...
Não posso mais respirar e nem me infiltrar no solo, para recarregar os aqüíferos subterrâneos e seguir o meu caminho natural, tão necessário.
Não pude mais serpentear a céu aberto, nas cidades; nem ser acariciada (o) pelos barrancos no meu trajeto; e nem ser oxigenada (o) pela luz solar; não posso acolher os seres aquáticos que dependem de mim, para se alimentar, se reproduzir e viver.
Em muitas situações não posso mais ver a luz do mundo... E meus cílios (as matas ciliares) que me protegiam da sujeira que caiem em meus olhos, foram arrancados de maneira cruel. Perdi também essa proteção natural.
Hoje, principalmente nas cidades grandes e médias, os veículos vivem sobre minha cabeça, e fazem dela uma avenida.
Não levo mais o lazer a população, não mato a cede dos animais; porque o meu estado de saúde é deplorável. É de cortar o coração!
Não dou mais alegria aos meninos em longos banhos nos poções. Porque não fizeram nenhum sacrifício para me salvar.
Vim ao mundo bem antes de Adão e Eva; eu era límpida, pura e transparente como um cristal bonito; sem cor e sem odor, para agradar a todos os gostos.
Eu agradava a “gregos e troianos” como diz o ditado.
Hoje ninguém suporta o mau cheiro que exala do meu corpo; não mato mais a cede do gado, dos porcos e do povo: - em muitos lugares no mundo.
Locomovo-me com muita dificuldade nos espaços rurais e urbanos: devido o assoreamento.
Não posso mais fazer nenhum agrado aos banhistas ou turistas, que antes vinham de longe me apreciar. Há rejeitos de mineradoras espalhados e aderidos em meu corpo, alterando minha composição química. Com substâncias em circulação, além do permitido, pela Legislação Vigente.
Será que meu maior pecado, foi mesmo, o de ter vivido a vida inteira fazendo o bem, sem olhar a quem?!
07.04. 16
PÁTRIA AMADA.
Nunca se ouviu o grito no Ipiranga, pois o povo não teve tenacidade de reverberar o brado retumbante. Mesmo naquela época já dormiam em berço esplêndido.
A liberdade ficou por conta apenas dos raios fulgidos. Que ainda assim, insiste em cintilar nesta Pátria.
O braço forte se tornou frágil, tão frágil que não desafiamos mais a igualdade, muito menos a morte. Pátria amada, idolatrada, mas omitida.
Brasil deixou de ser intenso e vivido, passou a ser enfermiço e a terra adoeceu. Não se vê mais a imagem do cruzeiro, homens ególatras.
Foi um gigante por sua natureza, era belo, era forte, mas sem impavidez. O futuro virou um devaneio.
Não perca seu tempo lutando contra alguém, aproveite-o para lutar a favor de ti mesmo e verás o quanto crescera e sera feliz!
A cultura esta por todos os lugares, assim como todos os lugares fazem a cultura, é visceral por ser oportuno.
Caro Irmão,
Por muito tempo, andei dormindo pela fria escuridão dessa existência. O calor da tua luz e do teu amor refletiu em minhas pálpebras. Despertei. Descobri que, igualmente, sou capaz de gerar luz e amor. Vejo outros irmãos à minha direita, que ainda dormem... Devo amá-los também.
Gratidão por compartilhar da tua luz!
“Deus, um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra” (Prece de Cáritas)
Não sei porque estou aqui,
Não sei um que eu faço nem o que sinto,
Não sei a onde vou nem a onde devo estar
nem sei um que pensar,
fico vagando sozinho no meu pensamento distorcido,
ninguém pra me ajudar,
a solidão é meu lar,
mas vou deixar a vida me levar,
mesmo que ela me jogue na depressão.
Vou levando essa vida sem nada pra falar,
fico calado e deixo ela me humilhar,
minha vida não tem sentindo e nem rotar,
vou fazendo meu caminho do jeito que dar,
mas as vezes sinto um vazio,
porque não tenho amigos pra me ajudar, mesmo assim vou deixar ela me levar,
para o mais profundo mar.
Sinto que essa vida não tem sentido,
se eu não tiver um lugar pra ficar,
fico pelos cantos nesse mundo imundo,
a onde prevalecer é a dor,
sou só um entre muitos desiludido nesse mundo,
e as vezes fico a pensar,
se eu morresse alguém se lembrará de mim,
provavelmente não pois minha vida foi em vão.
Nada que fazemos pode surpreender o universo, mas tudo o que o universo faça, pode nos surpreender para sempre.
Monumento
Com seus olhos de Luz
E a sua boca de vidro
Com seu corpo macio
E a sua pele morena
Você me conduz
E me causa arrepio
E faz minha vida
Ficar mais serena
Com seus olhos de mar
E a sua boca de amar
Eu me perco na fome
E na vontade de beijar
Os seus olhos são a brisa
E o seu corpo um encarte
Você é uma obra de arte
Num estilo Monalisa
O seu corpo é a margem
Tudo ali à seu tempo
É uma linha imaginária
De qualquer pensamento
A sua boca é um oceano
Que desagua em mim
Todo sentimento
Cada dia, cada ano
Colorindo a vida e toda paisagem
E com sua beleza
Se faz monumento
O seu corpo é uma fonte
De fortaleza e prazer
E toda água ali eu quero
Pra tomar banho e beber
E todo bem ali eu espero
Que te próspera e faça viver
E que tenha um monte de amigos
Que sejam a ponte entre eu e você
Que estejam firmes e fortes na luta
E nunca deixarão
Essa ponte descer.
À Primeira Vista
Já eram meio dia
E eu quase sem alegria
Foi quando eu te encontrei
E você me deu um sorriso
Aquilo alegrou a minha vida
E fez eu ganhar o meu dia
Foi quando eu acreditei
Que de fato o amor existe
E me fez um bem danado
Pois amar e ficar apaixonado
Fez o meu dia deixar de ser triste
Não sei se foi o acaso
Ou o destino quem deu a pista
Eu só sei que foi amor
E foi amor à primeira vista
Desde então eu não te esqueço
E a cada dia eu só enlouqueço
É como querer ir pra lua
E saber que é difícil esta conquista
E mesmo assim eu te procuro
Em cada rua, em cada canto
E mesmo difícil eu não desisto
Eu vou do fim até o começo
Pois não há mundo escuro
Sem pedra nem tropeço
Porque amar é um encanto
E você coisa de Cristo.
A noite
A noite foi passando
Senti que você entristeceu
Tentei te ajudar
Chance você não me deu
*Logo imaginei que era cansaço
Dia e noite no trabalho permaneceu
Menino grande, você enlouqueceu
O sono chegou, ele adormeceu
*Maria Célia de Sousa -- 26/02/2010
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