Somos Passaros de uma Asamario Quintana
Cidadela
Cidadela da minha desguarnecida.
Meu coração, o arqueiro já não tem
A zaga protetora, a guarida
Dantes disposta no sorriso de alguém.
Minha postura muito aquém de regular
Põe contra mim meu próprio time, os sentidos.
Ai, quantos gols angústias permiti marcar
E meu juízo, o juiz, valida os impedidos.
Meus adversários poderosos
Exploram meus rebotes desconexos.
Sempre fatais seus ataques perigosos.
Ai, que se extinguem meus reflexos.
O espetáculo não tem mais atrativo
Golearam meus sonhos e anseios.
Ai que o meu saldo se torna mais negativo
Se se eu me perco até nos escanteios
Da vida...
PARALELO ENTRE O POLÍTICO E O HOMEM DE ESTADO
O político tem a voluptuosidade do poder. O Homem de Estado, a fascinação de um ideal.
O político tem a magia da transigência e é única a sua finalidade: durar no poder. O homem de Estado tem o fetichismo da intolerância de seus princípios, e nada o afasta da diretriz a que se traçou.
Um é plástico. O outro, irredutível.
Um segue a curva das conveniências. O outro, o fio a prumo do seu destino.
O primeiro pode sofrer todas as influências do meio e acomodar-se às cores, às ideias e à temperatura do ambiente. O segundo é insensível às reações contrárias e é inamolgável.
O político tem em vida as cortesias da popularidade, mas, quando morre, a multidão se diverte em espetar-lhe a língua com estiletes. O Homem de Estado possui fidelidade e pureza de ideais. Não é em vida, vitoriado em carros de triunfos. Mas, à sua morte, o povo o eleva à glorificação dos altares.
É com a matéria prima dos homens de Estado que os regimes plasmam a sua glória.
O político faz-se como o gramático. O homem de Estado nasce, como o poeta.
Um é a conquista do próprio homem, obtida pelo estudo ou pelo interesse. O outro é uma criação que surge de séculos a séculos; é um presente da natureza, uma dádiva do destino.
Um é a glória de uma ambição. O outro é uma apoteose de uma vocação.
O político vive do presente. O homem de Estado do futuro.
Um vive para os seus contemporâneos. O outro se projeta na prosperidade.
Um fala o idioma comum dos homens. O outro, a linguagem mística dos tempos, e, por isso, nem sempre o Homem de Estado pode ser compreendido em vida.
O político surge na vida pública sob os únicos estímulos do seu interesse. O Homem de Estado traz para o poder uma idéia que deve ser posta em marcha.
O político orienta-se pelo interesse privado. O Homem de Estado, pelo interesse público.
Para um, a política é o trapézio, onde as vitórias do cinismo têm as galas de habilidades acrobáticas. Para o Homem de Estado, a ação de governo é um sacerdócio e, em vez de trapézios, deve construir arcos de triunfo.
O renome do político dilata-se facilmente em superfície e atinge muitas vezes ampla popularidade. A fama do Homem de Estado cresce em profundidade, lentamente, mas mergulha suas raízes nas sombras da História e a posteridade aprenderá o seu nome de cor.
Um tem a escassa limpidez do vidro. O outro, a fulguração eterna do diamante.
Deixe de ficar pensando na chegada ao paraíso, talvez vc esteja perdendo a paisagem do paraíso pelo caminho que está percorrendo. E se não houver chegada? E se a caminhada for pela vida toda e não houver uma chegada? E se vc morrer antes? A vida é linda todos os dias, saiba aproveitar cada momento. Sempre é tempo de rever seus conceitos, mudar suas opiniões. E se lá na frente vc descobrir que tá tudo errado, comece tudo de novo... Sempre é tempo!
Em cada sorriso a certeza que a tristeza não me dominou a alma, em cada cicatriz a certeza que fui mais forte do que o que me feriu, em cada amanhecer a oportunidade de continuar tentando, morrer vitoriosa ou lutando pois desistir é algo que não cabe na minha vida...
Assistir à TV dá-me ânsia de vômito, meu estômago embrulha, ao ver tantas mentiras; que têm a simples missão de colocar os mais pobres contra eles mesmos.
O Futuro está no chão, rodeado pelo poder opressor, prestes a receber golpes. A Escola estará fechada, entrará em colapso e a culpa será nossa, porque não tivemos amor suficiente pela profissão.
Envolver-se com a Ciência vai muito além de colocar em prática o que se estudou. É preciso conhecer muito bem e saber diferenciar cada contexto em que o ensino será aplicado, além de ter plena consciência de que esse é um campo onde há muito mais perguntas a serem respondidas do que respostas encontradas. É preciso estar atento a evolução constante das teorias metodológicas e pedagógicas, para, obrigatoriamente, pensar nos próximos passos, na busca por respostas e, é claro, em novas perguntas.
O mundo está se perdendo no 'modo de falar'. Qualquer coisa 'é a pior coisa', qualquer coisa 'é tudo', qualquer coisa 'não podemos viver sem'. E assim, tudo se torna supérfluo.
Quando preferem desviar a atenção das pessoas para atribuições físicas, é porque não deve ter algo bom na cabeça.
Revendo um recorte da história e refletindo um pouco, percebi que a maior mentira já contada sobre a educação no Brasil é: 'Na ditadura é que as escolas eram boas. Para ser admitido em escolas, os estudantes precisavam passar por uma prova. O ensino público era de boa qualidade'.
Pois bem, o problema é que na verdade, as escolas estavam evoluindo nas décadas de 60 até o início da de 70, por causa dos 'avanços' anteriores a essa época. É ingenuidade (ou esperteza demais) pensar que em tão pouco tempo, todo o ensino mudou, porque a ditadura se instaurou. É muito mais lógico, acreditar que foi um crescimento alcançado por décadas de esforço. O que a ditadura fez, a mando dos EUA e com o aval da imprensa (e da elite) Brasileira, foi acabar com o avanço da qualidade do ensino. Os maiores brasileiros do século passado foram presos, torturados e os que não conseguiram exílio foram mortos. Não foi o aumento do número de vagas que diminuiu a qualidade, mas sim o plano do capitalismo, em manter o Brasil como subdesenvolvido. Se nossas escolas, nossos educadores, nossos políticos honestos não tivessem sucumbido aos 24 anos de atraso extremo, poderíamos até não estar lá nos 90%, mas com certeza estaríamos muito melhor.
Não é a posse de bens materiais que deveria impressionar os Cristãos. Pelo contrário, quem consegue viver com menos deveria receber nossa admiração.
Não quero ter a pele bonita, nem o olhar, nem o sorriso. Não quero ser visto apenas pelo que os olhos podem ver. Posso até confessar que já quis isso, mas o que quero mesmo, hoje, é ter a honestidade como beleza, o carinho, a moral, os sonhos. O que importa é que minha alma esteja bonita, apresentável a qualquer pessoa.
Quando colocarem seus ideais em xeque, você terá duas escolhas:
-Derrubar o Rei e mudar suas opiniões;
-Continuar jogando, sabendo que o empate é o resultado mais provável.
Quanto mais a mídia critica, ou ignora, as coisas que acredito, mais feliz eu fico. Pois sei que ainda não fui vencido pelos interesses que são contra o povo.
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