Somos Passaros de uma Asamario Quintana
O VENENO
Vejo um menino,
Gritando em seu saber
Aberto seus pulmões
Acabara de nascer!
Percebo em seu olhar
Ao imenso perceber
Seu destino já é traçado
Para nunca se esquecer!
Menino que cresce aparenta ter,
Em um mundo entre guerras
Um mundo doloroso
Em que não pode reescrever
As páginas desse seu destino,
Esperança em analisar em uma festa
Uma obra que certamente deseja ter,
Outro menino a escrever.
Analisa a bela dama...
Dama que ele sofreu,sofreu para o ter...
Fugiu a belos campos.
Para não se entreter.
Cavalgava um eterno amor do saber!
A bela dama o deixou,
Mas não seu coração.
Em meio ao padre e seu plano então.
Percebe que nem um eterno beijo
Pode apagar a grande invocação...
De afastar o seu desejo:
Em ter a bela dama, em suas mãos!
O veneno já passivo,
Na alma da bela dama.
Menino enfurecido, por não saber-se o plano.
Nas suas mãos virado vidro
Com o veneno eterno em suas mãos!
Veneno ora mortal.
Efeito ora na alma fatal!
Mas veneno que falhou em sua missão...
Não soube destruir o amor eterno;
Que bela disputada dama
Carregava em seu puro coração!
Com uma lágrima enfincou em seu coração.
A eterna e dura dor que sentia nessa situação.
Assim vi morrendo o meu menino
Com o coração enfurecido...
Porém, completaram sua missão:
Uniram uma nação.
Nação separada por falta de união.
Tome seu veneno e faça a diferença.
Espero que meu menino ainda cresça.
E vejo que sua bela dama Julieta.
Estava ao seu lado aguardando o beijo!
O beijo que os colocaram nessa envenenação!''
De uma autora em prantos com seus pensamentos silenciosos...de Rebeca Tofanetto!
Se o que de maneira lógica você aprendeu e passou para alguém, e ele(a) não fez aproveito, continua aprendendo... Um dia alguém irá se beneficiar do que você aprendeu.
Os frankfurtianos NUNCA pensaram em como alimentar pessoas ou bichos, nunca pensaram em resolver problema NENHUM. Só pensaram em levar às últimas consequências o projeto marxista de destruir, pela crítica, 'tudo quanto existe' (sic). Felizmente eles jamais tiveram o poder de levar à prática suas idéias. Mas, idéia por idéia, eles são monstros incomparavelmente mais desumanos que Stalin, que se fechavam na torre de marfim para observar de longe, esteticamente, a destruição geral que eles mesmos fomentavam.
Aos dezessete anos, eu admirava os Horkheimers e Marcuses. Quem continua a admira-los aos sessenta ou setenta é um boçal definitivo, incurável, que nunca saiu da adolescência.
Que a cada dia permitamos que o coração transborde, a ponto de cobrir, com excesso, as imperfeições do nosso ser.
Encontro
Caminhamos por caminhos distantes
Cada um na sua trilha
Buscando no horizonte, um passeio estreito
Onde lado a lado e de mãos dadas
Seguiremos pela planície desconhecida
Onde pássaros flutuam no espaço eterno
E nós a desvendar um caminho de luz
Para em fim fincar os pés na paixão
Os frankfurtianos só pensavam em deleitar-se esteticamente com a destruição geral. É inacreditável que alguém possa lê-los por anos a fio sem perceber isso. É muita devoção hipnótica.
Os frankfurtianos desprezavam qualquer ideal positivo e só acreditavam na força supostamente redentora da 'crítica radical de tudo quanto existe' (expressão de Karl Marx). É o mesmo que dizer: desprezavam qualquer tentativa de fazer o bem e idolatravam a pura destruição.
Não é estranho que seus admiradores sejam, quase sempre, devotos também de Heidegger, cuja filosofia leva à mesma devastação geral de tudo.
Um bom e sábio pensador sabe o que vai pronunciar com veracidades antes de abrir sua boca, pois através dos seus esforços a sabedoria lhe beneficia.