Somos aquilo que fazemos quando Ninguem nos Ve
Aos 40, a Vida Pede Espaço Novo.
Quando se chega aos 40, a metade já passou,
E alguns despertam, notam: o tempo voou.
Sonhos antigos já não cabem mais,
Como roupas guardadas que não servem jamais.
O guarda-roupa da vida, cheio e amontoado,
Pede uma faxina, um olhar mais centrado.
É hora de abrir espaço, tirar o que ficou,
Deixar só o que importa, o que ainda ecoou.
Desapegar do que não usamos mais,
Dos planos que o tempo levou para trás.
E com as gavetas da alma mais leves então,
Vestir novos sonhos… que caibam no coração.
A ESTRATÉGIA precisa
mudar em 2 momentos:
Quando TUDO está mudando.
Quando NADA está mudando.
Diego Marcelo Sternheim
Como uma pessoa consegue ser tão falsa com quem sempre lhe deu um ombro quando precisou?
Esse tipo de pessoa é amarga, mal-amada e com língua de lixo.
"Quando era criança, a vida me deu mamadeira de leite para eu crescer. Aos 3, recebi uma canequinha de plástico, e todo dia a vida a enchia para mim de água doce. Porém, por ser ansioso, acabava derrubando essa canequinha quase todo dia, mas ela, paciente, sempre a pegava e colocava em minhas pequenas mãos. Aos 7, recebi um copo de plástico, o qual era enchido diariamente de água sem gosto, porém refrescante. Ocasionalmente, eu derrubava o copo, mas, dessa vez, eu mesmo tinha que pegá-lo. Aos 12, recebi um copo de vidro, sendo preenchido diariamente como a vida sempre fez, mas, desta vez, por uma água levemente amarga; não era mais refrescante como antes. E, se o derrubasse, teria que juntar os cacos um por um e remendar para tê-lo novamente. Infelizmente, isso aconteceu várias vezes até a maioridade. Enquanto não juntava e remendava os cacos, não conseguia beber da água, mas consegui me virar. Aos 18, a água se tornou inteiramente amarga, não refrescando mais. De tanto remendar cacos, minhas mãos estavam machucadas, mas tentei. Aos 19, cansei. Perguntava-me se em algum momento teria minha canequinha e água doce novamente."
Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.
Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.
Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.
Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.
Mesmo quando a estrada fere os pés, ela pode nos conduzir a um destino de luz — onde nossa história se torna esperança para outros viajantes.
Quando a gente ama brilha mais que o Sol
É muita luz, é emoção, o amor
Quando se tem um pai como eu tive é pra lembrar por toda a vida. Tinha um jeito quieto, mas quando se juntava com amigos e familiares era só risada. Bem-humorado, preocupado com o meu bem-estar, com a minha vida e minhas atitudes. Sempre confiou em mim e me dava créditos, eu na sua opinião era capaz, responsável e saberia me defender quando ele já não estivesse por aqui. Agora deixo essa homenagem a esse ser humano lindo, meu Pai.
Vou te amar por toda a minha vida.
Deus não erra nos planos, confie no processo.
Mesmo quando tudo parece fora do lugar, Deus já escreveu cada detalhe da sua vitória. O tempo Dele é perfeito, confie e caminhe.
Autor: Bispo José Nildo Lima
📖 Versículo: “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor;
pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” — Jeremias 29:11
Eu conheci um sábio!
Mas só dei valor quando ele morreu...
Sua filosofia era caótica
E por muitas vezes eu só queria que ele se silenciasse...
Mas quando a morte o silenciou,
Percebi que o caos de suas falas eram ouro em meio ao silêncio...
Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu...
Nós discutíamos muito...
Mas só quando eu o aguentava
E se não tivesse a discussão... Caótica,
Havia violência, por parte do ignorante que não via a genialidade na filosofia!
Hoje, na solidão do caos filosófico,
percebo que estar só, não é assim tão definitivo
Pois compreendi que ao não ser ouvido pela ignorância alheia,
Estou repetindo aquela filosofia caótica de um sábio... que um dia conheci
Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu.
"Ele chorou sozinho, lutou calado, e venceu sem alarde. Porque quando um homem sabe por quem luta… ele não desiste. Ele entrega."
Até mesmo quando tudo parecer perdido, existirá um Deus poderoso cuidando de você em todos os momentos, porque Ele quer sempre o melhor para a sua vida. Por isso, continue a depositar toda a sua fé Nele eternamente e siga, todos os dias, a orientação Dele no seu coração (Código 1406). Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu
Meu Calor
Ela é o meu calor.
Quando penso nela, o meu corpo arde sem fim, como se cada célula queimasse num fogo doce e cruel.
Não sei em que feitiço me meti — mas sei que não consigo, nem quero, sair dele.
Pensar nela é uma tortura… uma sede impossível de saciar, um sofrimento de querer, mas de não saber se é certo.
O meu apocalipse pessoal.
Aqueles olhos… pequenos, mas infinitos.
Olhos que dizem mais do que mil palavras.
Eu conheço todos os seus rostos — sei ler cada nuance, cada sombra, cada brilho, como se fosse um livro de romance que só eu pudesse folhear.
Os seus lábios… pequenos, carnudos, únicos.
Chamam-me, silenciosos, como se soubessem que eu viria sempre.
Cada dia que passa, ela brilha mais do que no dia anterior.
Não sei se, isto é, amor ou paixão — talvez seja um veneno disfarçado de mel.
Mas sei que me prendeu neste jogo sem regras.
Não porque me acorrentou…, mas porque eu quis ficar.
E sofro. Sofro para entender o amor.
Dizem que ele move céus e montanhas…
Mas o meu, ah… o meu moveria o que é visto e o que não é.
Amor — quatro letras.
Suficientes para me destruir e me reconstruir,
para me fazer mudar por algo que não vejo, apenas sinto.
Assim como o calor.
O seu cabelo molhado brilha mais que qualquer estrela,
a sua pele é seda quente e suave.
Ela surge nos meus sonhos e parte sem explicações,
deixando o vazio perfumado de lembrança.
Quero correr com ela na chuva.
Quero contar estrelas ao lado dela.
Quero escrever as melhores histórias da nossa vida para que os nossos filhos saibam que ainda há brilho no mundo —
brilho que nasce do seu sorriso tímido e bondoso.
Eu sempre me imaginei com ela,
porque só comecei a sonhar quando a vi pela primeira vez.
Foi um amor puro, crescendo devagar, ameaçando apagar-se com o tempo…
Até que eu me perdi na escuridão.
E foi quando a vi novamente que todas as sombras dentro de mim se desfizeram.
Naquele instante prometi nunca mais deixá-la ir.
Tornei-me prisioneiro do amor.
Ele acorrentou-me, torturou-me…
e eu gostei.
Gostei porque a dor tinha a forma de calor.
E então enlouqueci — enlouqueci por ela.
Mataria, morreria, por um único sorriso seu.
Gosto do seu jeito.
Despreocupada, mas cuidadosa.
Forte onde eu sou fraco.
Ela é o meu demónio e o meu paraíso, o meu calor e o meu pôr do sol.
E eu… eu sou o escravo voluntário deste amor.
Não sei quanto custa o amor para o mundo,
mas para mim o preço é este:
o sofrimento de estar amarrado sem saber
se algum dia serei liberto.
