Sombras do teu Sorriso

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⁠Não quero ver teus olhos tristes
sob o céu tão estrelado,
o lado que eu gosto do teu lado,
é o lado de dentro quando
eu entro calmo como se o teu coração
fosse minha morada,
beijo teu útero como se fosse meu último desejo,
mas meu último desejo é sempre o penúltimo,
e eu quero sempre esse beijo...
sou triste porque esse é o álibi pra tua presença,
amar-te não é crime,
mas amas este meu lado marte,
esse meu lado triste, vazio, imenso
que comporta a tua presença
com todos os teus pecados

“O teu sonho é aonde você quer chegar.”

⁠Meu corpo clama pelo teu
Eu clamo ao universo para entender o que aconteceu...

⁠Quando o teu subconsciente diz: não faça isto porque é difícil, chato, ele está te desafiando e testando se você é valente. Faça-o e demonstre o seu valor.

⁠⁠Se todo teu esforço,trabalho e dedicação, não glorificar a Deus com
uma vida de temor, santidade e retidão, o quão difícil será lhe reconhecer como um cristão.

⁠Voa menina, segue o teu caminho...
Se liberta daquilo que te faz mal ...
Sonha, sonha alto, brilhe..
Não deixe que ninguém corte tuas asas..
Não aceite que ninguém destrua teus sonhos...você é incrível, você é especial!!!

⁠Teu coração está onde tua mente está. Tua mente estará onde teu coração estiver. Coração e mente é uma coisa só!

Hora absurda

O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...

Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida pela maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...

Chove ouro baço, mas não no lá-fora... É em mim... Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...

Hoje o céu é pesado como a ideia de nunca chegar a um porto...
A chuva miúda é vazia... a Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!... Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...

Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias todas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...

Os feixes dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...

Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...

O palácio está em ruínas... Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudades de si ante aquele lugar-Outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...

A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lado aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...

Porque me aflijo e me enfermo?... Deitam-se nuas ao luar
Todas as ninfas... Veio o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a ideia de naufragar,
E a ideia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...

Já não há caudas de pavões todas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes... Ainda
Há rastos de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alameda que eis finda...

Todos os ocasos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a ideia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um porto sem navios...

Ergueram-se a um tempo todos os remos... Pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar... Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...

Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...

Sermos, e não sermos mais!... Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Porque não há-de ser o Norte o Sul?... O que está descoberto?...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua ideia sabe à lembrança de um sabor de medonho...

Para que não ter por ti desprezo? Porque não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque —
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos...
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim...

Alguém vai entrar pela porta... Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há-de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...

É preciso destruir o propósito de todas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de todas as terras,
Endireitar à força a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã — como nos desalegra!...
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...

Suave. como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir uma flor murcha a meu peito...

Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas cores de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia baptismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro este lema — Vitória!

O que é que me tortura?... Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei... Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos...

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.

⁠Neste dia de chuva, apenas queria os teus braços, sinto falta do teu amor na minha vida.
Nunca deixarei de te amar.
Serás sempre o melhor de mim.
Todos os meus poemas serão dedicados a ti, toda minha inspiração será pensado em ti.

Amor, com a esperança já perdida
o teu sagrado templo visitei;
por sinal do naufrágio que passei,
em lugar dos vestidos, pus a vida.

Que queres mais de mi, que destruída
me tens a glória toda que alcancei?
Não cures de forçar-me, que não sei
tornar a entrar onde não há saída.

Vês aqui a alma, a vida e a esperança,
despojos doces do meu bem passado,
emquanto quis aquela que eu adoro.

Neles podes tomar de mi vingança:
e, se ainda não estás de mi vingado,
contenta-te com as lágrimas que choro.

Luís de Camões
Melhores poemas de Luís de Camões. São Paulo: Global, 2012.

⁠Reconheça teu próprio valor e jamais precisarás de reconhecimento.

⁠Desata teu coração
Liberta tua verdade
A vida não tem paixão
Se não tiver liberdade

⁠Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)

⁠Faz sorrir teu coração
Desapega da tristeza
A vida tem mais emoção
Quando se entende a beleza
Se olhar pra escuridão
Em ti ela faz morada
Se olhas com gratidão
Não temas tua jornada
O caminho tem espinho
E tem pontes quebradas
Segue firme teu caminho
Marcando belas pegadas
Forjado no fogo o aço
Batido numa bigorna
Que seja firme teu passo
Fazendo sua história
Não temas estou contigo
Eu sou quem criou o todo
Sou tudo que tu precisas
Não sou o Deus do castigo

Eu sou o puro amor

⁠Acomodar-se em teu Momento de Paz, Amor, Saúde,Carinho,Família e Segurança de Vida não é só uma "Zona de Conforto."
O Mundo de Hoje está cada Dia mais Cruel.
E não vale mais a Pena se Arriscar... Pela Razão de querer conquistar algo melhor "Se Matando" todos os Dias!

Ao deter-te diante de cada coisa que se apresenta sob teu olhar, pensa que já se encontra em processo de dissolução, que está em transformação e como que em processo de putrefação ou dispersão, ou, alternativamente, que cada coisa nasce e se desenvolve para perecer.

Marco Aurélio
Meditações. São Paulo: Edipro, 2019.

⁠"Quando o teu dia, não chega para tudo o que queres fazer, das duas uma : Ou queres fazer em demasia, ou o que fazes não presta para nada."

⁠As decisões do teu presente vão ser o reflexo do teu futuro.

⁠Ó lua cheia, luminosa e serena,
Teu brilho prateado ilumina a cena.
No céu noturno, te ergues soberana,
Encantando a todos com tua luz arcana.

Teus raios suaves banham a terra,
Trazendo encanto e magia por onde erra.
Teus contornos perfeitos, teu brilho intenso,
Refletem um mistério, um enigma imenso.

A noite se veste com tua presença,
Enquanto em teus domínios, a melancolia dança.
Teus encantos despertam os amantes,
Inspirando paixões e suspiros constantes.

És símbolo de sonhos e romantismo,
E também de mistérios e pragmatismo.
Teu ciclo eterno, fases em transformação,
Nos faz refletir sobre a nossa própria ação.

Oh, lua cheia, testemunha silente,
Das histórias secretas, de amor latente.
Banha-nos com tua energia prateada,
E enche nossos corações de felicidade.

Que tua beleza continue a brilhar,
Iluminando nossas noites sem cessar.
E que em cada lua cheia que contemplarmos,
Encontremos a paz e os sonhos que almejamos.

Reconhece teu erro.
Mesmo que custe muito,
ao teu orgulho e vaidade.

Jamais justifique o errado.
“Fulano foi o culpado.”
Arrepender e reparar
é o caminho certo
da Paz espiritual.

Cora Coralina
Vintém de cobre: Meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 1997.

Nota: Trecho do poema Aprende…

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