Solo

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Escorro por seus dedos como a água que não se pode reter. Venha me beber, antes que esse solo vire um deserto e eu nunca mais esteja perto, de você.

Ainda que se tenha o mesmo solo, a mesma água e a mesma semente, nunca espere a mesma qualidade de frutos em colheitas diferentes

Crece en el mundo moderno el número de teorías que sólo vale la pena refutar alzando los hombros

Sua voz faz tanta falta
meu amor
é um solo de flauta sequestrador
que me aborda
me assalta
e me põe ao seu dispor

Sabe aqueles dias que você tá olhando a chuva com uma boa xícara de café? Então a chuva toca o solo lentamente e se repete milhares de vezes, e você nem piscou. Inquieta, desajeitada e cansada. Às vezes me sinto um lixo.

Vamos gritar "GOL", enquanto os "filhos deste solo" gritam de dor nos corredores dos hospitais!!! Onde está a "mãe gentil"?

Tu és o meu solo de guitarra em melodia, com fraseado arpejado dando-me técnica de solfejo preparado na perfeição;
Sei que não me compreende no meu termo de musicalidade, mas com todo o meu sentimento por ti viverás o meu mundo em tonalidades um tanto intenso;

A insubmissão encontra forças para crescer sob o solo fértil do orgulho.

Se sabemos que o solo em que estamos plantando é fértil, só depende de nós cultivá-lo. Variáveis climáticas ou até pragas podem ocorrer, mas se o solo é fértil, sabemos que colheremos o que está sendo plantado.

No estás solo, cuando me necesites Sólo tiene que llamar!
TE ADORO!

Regresa a mí
mis joyas más valiosas ...

Ó Luz Serena, que brilha no solo do meu ser,
Atrai-me para ti, tira-me das armadilhas
Dos sentidos, dos labirintos da mente,
Liberta-me de símbolos, de palavras,
Que eu descubra o significado
A palavra não dita na escuridão
Que vela o solo do meu ser.

Amém.

Las mujeres son todas iguales. Están llenas de botones, millones de botones. Pero los hombres sólo tienen el conectar y desconectar. Sólo necesitan comida.

As vezes você lança uma semente em um solo que por cima tem boa aparência, que foi adubado; depois, infelizmente, descobre-se que era infértil.

"O sol brilha no céu

O verde cresce no solo

A minha carne se levanta do lago

E a minha alma desce do céu

Meu corpo se beneficia das bençãos das campinas que brilham com os raios de sol

Confio o meu corpo ao vento que sopra da terra."

A gratidão é como lançar sementes em solo fértil. Algo bom e belo germinará!

Plantar sempre será uma escolha.
O Universo é um solo fértil onde toda semente nele semeada, brota em abundância.
A parte interessante disso é que se plantar é uma escolha, havendo plantado, colher é uma obrigação.
Por tanto, escolha bem as sementes que irá plantar ao longo da sua vida, pois a semente que plantar, dela vai colher os frutos.

Quem dera se cada lágrima de sofrimento fosse uma gota de água pura e que ao tocar o solo germinasse uma semente.
Quem dera corresse em mim rios de água viva para que eu pudesse fazer crescer flores no deserto.

Carlos Alberto Pinto Duarte
PoetaDuarte

Claro como o sol da manhã e que aquece a planta e o solo, teu beijo clareia minha mente e aquece o meu coração. Às vezes parece um vulcão prestes a entrar em erupção no entanto também acalma e aconchega minhalma.
Escuro como a noite sem lua, quando minha boca não encontra a sua. Mas triste que palhaço sem graça é se logo não construirmos uma casa.
Pois tu és a luz que me guiar. Ao teu lado sempre quero a rotina, pois quem ama sempre reinventa e ao teu lado quero passar dos noventa.

Às vezes a gente complica demais o amor, tentando plantar flores em solo seco, insistindo em conquistar corações que não batem na mesma sintonia que o nosso. Mas a verdade é simples: é muito mais fácil se apaixonar por quem já gosta da gente. Porque quando existe reciprocidade, tudo flui sem esforço. O olhar encontra abrigo, o sorriso ganha sentido e o coração aprende que amar não é luta, é encontro. O amor verdadeiro não nasce da insistência em quem não nos quer, mas da leveza de ser bem-vindo no coração de alguém que já nos escolheu.

Poema - Carta de Carlos Barbosa.


Querido irmão José,


Escrevo-te aqui do solo sagrado da nossa fronteira, onde tiveste o privilégio de nascer — graça que não me foi dada, embora me sinta jaguarense de alma e coração. Hoje recebi, com grande preocupação, a medida tomada por Vargas de dissolver todos os parlamentos; sei da tua atuação como deputado na nossa Capital do Brasil, cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, e imagino o que estás a sentir neste momento.


Somos republicanos, meu caríssimo irmão, e a liberdade nos norteia. Nestes dias lembro tanto da nossa infância nos campos de Jaguarão, quando nossa mãe Maria e nosso pai Antônio contavam as histórias da revolução à beira do fogo de chão, falando do nosso avô Manoel e do nosso tio-avô Bento. Lembro que todas essas histórias mais tarde vim a dividir com meu mestre José Francisco Diana.


Antes que me esqueça: sinto saudades da cunhada Arlinda e da bela Maria. Não pude ir ao casamento dela com o Luiz, e sempre me cobro por esse impedimento — coisas de política e compromissos que, ao colocarmos à frente de tudo, muitas vezes nos causam remorso. Mas, como estava a escrever, são muitas recordações. Ainda me lembro de ti pequenote, guri tentando montar nas ovelhas, e eu naquela época com as malas prontas para cumprir a vontade dos nossos pais e ir estudar no Rio de Janeiro. Não foi fácil, meu querido irmão: o Colégio Dom Pedro II era enorme, mas não maior que a faculdade de Medicina. Lembra-te que foram quase dez anos na capital da nossa República Federativa para finalmente realizar meu sonho de conhecer Paris — e lá passei longos quatro anos.


Como bem sabes, também era um sonho voltar para nossa Jaguarão e aqui exercer tudo o que aprendera. A sorte me sorriu quando tive o privilégio de conhecer meu grande amor, Carolina. Tivemos uma vida repleta de aventuras e, naturalmente, momentos de sofrimento com a perda de alguns de nossos amados filhos — dor amenizada pelo amor de Euribíades, Eudóxia e Branca.


Querido irmão, ao leres esta carta deves perguntar-te por que hoje me mostro tão narrativo e saudosista: a vida passou tão rápido. A política, depois de 1882, quando fundei o partido republicano em Jaguarão, nunca mais se apartou de mim. Veio o mandato na Câmara — onde jamais se pensara em um republicano — depois fui deputado da província e, para completar, participei como constituinte naquele ano de 1891. Depois veio o Júlio, como primeiro presidente constitucional do Rio Grande; quase me obrigou a aceitar sua imposição para eu ser seu vice-presidente. Tu conheceste o Júlio: não aceitava recusas e era deveras convincente. E assim tive de me desdobrar entre a Vice-Presidência e a presidência da Assembleia dos Representantes do Estado. Lembra-te que, em virtude disso, recusei disputar uma vaga ao Senado — por nossos ideais republicanos, meu querido irmão.


O que parecia inimaginável aconteceu: tu muitas vezes me disseste que era um caminho natural — e lá estava eu, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com larga margem de vantagem, três vezes mais votos que o meu oponente. E olha que sequer andei pelas outras querências de São Pedro; fiz-me vitorioso sem sair da nossa fronteira.


Por fim, acho que tudo valeu a pena, e consegui fazer muitas coisas. Tu, que por muitas vezes estiveste à frente de governos, sabes que os desafios eram grandes. Dei início à obra do Palácio Piratini; pude homenagear meu amigo Júlio erguendo-lhe um monumento; realizei a obra do cais do porto em Porto Alegre; ajudei a nossa Faculdade de Medicina; criei a colônia de Erechim e finalmente elevei a vila de Caxias à categoria de cidade; ratifiquei as questões da fronteira com o Uruguai; fui incansável nas questões agrícolas e pecuárias e tratei da saúde com todo o meu conhecimento.


Mas, depois de tantos feitos, meu irmão, precisava voltar para a minha terra de coração, e entreguei o governo ao Borges e vim para a fronteira. Lembras quando te disse que iria descansar e voltar ao meu ofício de medicina? Tu duvidaste — e hoje sabemos que tinhas razão: não deram nem seis anos de descanso e a política me reencontrou, para cumprir aquilo de que havia declinado anteriormente por motivos republicanos. Lá fui eu para o Senado Federal. Foram dez anos na Câmara Alta, mas minha saúde convenceu-me, mais uma vez, a voltar para nossa terra.


Depois de todas estas linhas, saberás a razão da minha carta repleta de saudades e lembranças: tua querida cunhada, que tanto te admirava, fez sua passagem, deixando meu coração com um vazio enorme — foi-se minha Carolina. E eu estou aqui, na terra onde tu nasceste, à espera da minha vez para ir ao encontro dela.


Abraços do teu querido irmão,
Carlos.


Autor Renato Jaguarão.

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