Sofrimento da Alma

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O quão amargura e sofrimento geme a minha alma. Estou como uma orbita perdida sem respeitar as leis da gravidade. O tempo?!! Dói como um sangramento repulsante após uma ferida aberta. Oh abandono que me aflinge tanto, que tem se tornado dias de chuva constante. Sentimentos de perda e dor crescia, pois sua ausencia não tinha mais sentido. Estava totalmente como um Dejà vu. Nada mais tinha rumo ou direção.

O tempo passa. Mesmo quando parece impossivel. Mesmo quando cada batida dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim.”

“Eu parecia uma lua perdida – meu planeta destruído em algum cenário de cinema-catástrofe – que continuava, apesar de tudo, numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.”

Inserida por isabelinha30

"Nada como o sofrimento. O cimento da alma."

Inserida por AlessandroVargas

Sorrir diante da dor é ignorar o sofrimento da alma.

Inserida por OSMANFREITAS

Muitas vezes a traição é a arma dos que odeiam, assim como o ódio é o sofrimento guardado na alma dos que foram traídos. Os dois, traição e ódio, são sentimentos que minam e solapam o ser humano, transformando-o, na maioria dos casos, num ser falsamente feliz ou dolorosamente infeliz.

Inserida por LudMen

O sofrimento purifica a alma.

Inserida por arturdelazare

Sorria. Mesmo que o sofrimento tome conta do seu coração, mas sorria. Sorrir faz bem a alma, e te ajuda a recuperar o verdadeiro sentido dele. Sorrisos aparecem em momentos de felicidade. Então se você está triste e sorrir, é sinal que está feliz né? Confuso tudo isso… Mas sorria, já que sorrir faz bem a alma, apenas sorria!"

Inserida por beatrizsonaly

Saudades

Essa tristeza que corroe minh'alma,
essa dor que me consome.
Todo esse sofrimento tem apenas um nome:
Saudades de você.

Inserida por Mariaanjoazul

Lagrima não traduz sofrimento! É a voz da Alma algo nos dizendo!

Inserida por ismael51

O amor que é livre e feliz no pensamento, na alma sem dor e sofrimento,é um amor que sorri por amor somente...

Inserida por lopesvivien

O sono da alma enquanto firme em carne não alivia o sofrimento posterior de não ter enfrentado a aprendizagem necessária.

Inserida por scapulare

⁠Sabe o sofrimento corrói a minha alma e estou com o coração pesado, mas limpo, porque sei que eu fui mais que suficiente, eu fiz de tudo por nós, não fui eu quem desistiu de você, mas eu não tinha o direito de te pedir pra ficar, porque cada um sabe por quem quer lutar e você não quis lutar por nós, eu te disse que ninguém nos separaria a não ser você mesmo, e você foi embora sem nenhum remorso e eu mesmo sem entender onde foi parar todo aquele amor que você dizia sentir aceitei e estou aceitando, mesmo sabendo que isso me destruirá por dentro, porque eu te amei com todo meu coração com toda minha força, porém, sei que ficarei bem porque isso vai passar, talvez não o amor, mas, logo logo estarei apenas com as boas lembranças de um amor vivido e sentido....

Inserida por erikafilgueiras24

⁠Ouvir, também dói, dói a mente, o coração e corta à alma, pois, a história de sofrimento do outro é tão profunda, que vê-lo sofrer, desperta em nós a sensibilidade para dor.

Inserida por LourivalMiguel

⁠O sofrimento não dura a vida toda. Um dia a dor cessa, a alma cura e a alegria volta ao coração.

Inserida por FatimaGiffoni

⁠"A lágrima que escorre é dor, a alma sendo lavada, a alegria pede passagem, após o sofrimento sorria do lamento que passou, estarei sempre ao seu lado, serei a piada que fará o seu sorriso brilhar".

Inserida por Reitzel

“De Profundis”, de Oscar Wilde: A estética do sofrimento e a redenção da alma

Por Andre R. Costa Oliveira



Introdução

Poucas obras na literatura ocidental expressam com tanta intensidade a transfiguração da dor quanto De Profundis, carta que Oscar Wilde escreveu na prisão de Reading entre janeiro e março de 1897. O título latino — retirado do Salmo 130: “De profundis clamavi ad te, Domine” (“Das profundezas clamei a Ti, Senhor”) — anuncia o tom confessional e quase litúrgico da obra. Mas este não é um salmo apenas de penitência; é também de revelação. Em De Profundis, Wilde não busca expiação pública: ele tenta compreender, com lucidez e ternura, o percurso de sua queda e o sentido de sua dor.

1. Contexto histórico e biográfico

Oscar Wilde, um dos escritores mais célebres do final do século XIX, foi condenado a dois anos de trabalhos forçados em 1895 por “indecência grave”, isto é, por manter relações homossexuais — então consideradas crime na Inglaterra vitoriana. O processo judicial, movido pelo Marquês de Queensberry (pai de Lord Alfred Douglas, seu amante), tornou-se um escândalo nacional. Até então, Wilde era conhecido por sua elegância, inteligência fulminante e ironia social; sua ascensão literária incluía peças de teatro aclamadas, como A Importância de Ser Prudente, e o romance O Retrato de Dorian Gray.

A prisão marcou uma ruptura radical com sua vida anterior. Privado de liberdade, status e conforto, Wilde mergulhou em uma crise existencial e espiritual. De Profundis nasce desse abismo.

2. Forma e estrutura: a carta como confissão

Formalmente, De Profundis é uma longa carta dirigida a Lord Alfred Douglas, escrita sob autorização limitada do sistema penitenciário, em cadernos supervisionados pelo diretor da prisão. Mas o que começa como um desabafo pessoal rapidamente se transforma em um tratado lírico sobre o sofrimento, o amor, o egoísmo, a compaixão e a salvação interior. A carta não foi enviada a Bosie diretamente. Após a libertação de Wilde, ela foi copiada e guardada por seu amigo Robert Ross, e publicada postumamente em 1905.

A linguagem é precisa, muitas vezes bíblica, quase mística. Não há ali o dândi de frases espirituosas, mas sim o homem nu, quebrado, buscando sentido no próprio fracasso.

3. A dor como iniciação espiritual

A experiência do cárcere é, para Wilde, uma espécie de rito iniciático. A dor deixa de ser um infortúnio e passa a ser uma via de conhecimento. Como escreveu mais tarde em O Balão de Papel, “quando se está sofrendo, se aprende”. Em De Profundis, isso ganha corpo:

“Agora vejo que a tragédia da vida não é que os homens sejam maus, mas que eles são insensíveis.”

A sensibilidade que ele desenvolve na prisão não é a da estética refinada, mas a da empatia profunda. O sofrimento desmascara sua vaidade, seus caprichos, sua vida construída sobre aparências. E, paradoxalmente, é o que o aproxima de sua própria alma:

“Aonde quer que haja sofrimento, há solo sagrado.”

Wilde se aproxima aqui de uma espiritualidade quase franciscana: o valor do sofrimento não está em sua crueldade, mas na possibilidade de tornar-se mais humano.

4. Amor, desilusão e perdão

Grande parte da carta é dedicada à análise de sua relação com Lord Alfred Douglas — marcada por paixões intensas, manipulações, vaidade e egoísmo. Wilde acusa Bosie de ingratidão, arrogância e destruição. Mas mesmo nas passagens mais duras, não se permite ceder ao ódio. Pelo contrário, sua meta é compreender o outro, não destruí-lo:

“Eu não posso viver de ódio. É pela compaixão que vivi.”

O gesto final de Wilde é de reconciliação interior. Ao invés de um ataque ou revanche, a carta é um gesto de superação moral. O perdão, aqui, é inseparável da dignidade.

5. Cristo como símbolo estético e ético

Um dos momentos mais belos e polêmicos da obra é a interpretação de Jesus Cristo como uma figura estética e radicalmente humana. Longe do Cristo institucionalizado, Wilde vê em Jesus o artista supremo da alma, aquele que viveu a compaixão como arte:

“Cristo é a suprema personalidade do romantismo. Ele não apenas não condena os pecadores, mas considera a alma de cada pecador como algo belo.”

Essa leitura é profundamente influenciada por seu espírito artístico: Wilde vê no perdão, na humildade e na entrega não sinais de fraqueza, mas expressões da mais alta sensibilidade criativa. Ele abandona o sarcasmo e a máscara social e se vê como discípulo não do moralismo, mas do amor encarnado.

6. O artista depois da queda

A queda pública e o fracasso social permitiram a Wilde uma visão radicalmente nova da arte e da vida. Ele abandona o cinismo aristocrático, a adoração do sucesso e da forma, e abraça a ética da vulnerabilidade.

“Tudo o que é verdadeiro na vida vem através do sofrimento.”

Neste ponto, Wilde se aproxima de autores como Dostoiévski e Pascal — para quem o sofrimento tem um valor epistemológico: ele revela. A dor, quando acolhida, não paralisa; ela ensina. De Profundis é, nesse sentido, o oposto do niilismo: é um hino à reconstrução da alma.

Conclusão: A profundidade como medida da beleza

De Profundis é mais do que uma carta de amor amargo. É uma elegia sobre a condição humana, escrita no limiar entre desespero e transfiguração. Oscar Wilde, o dândi escandaloso da sociedade vitoriana, se despede do mundo das aparências e se reconcilia com o essencial: a dignidade do sofrimento, o poder do perdão e a beleza silenciosa da alma que caiu e se levantou.

Essa obra, escrita nas profundezas da dor, permanece viva porque fala de algo que todos vivemos em algum grau: o fracasso, a perda, o desejo de ser compreendido. E talvez por isso, como ele mesmo disse:

“Há um único tipo de pessoa que me interessa agora: aquela que sofreu.”

Inserida por andrercostaoliveira

⁠Quando choramos, estamos lavando as feridas da alma, que foram deixadas pelo sofrimento. E o sofrimento nos faz ver o quanto lutamos e o quanto somos dignos da nossa vitória!

Inserida por ivan_correa_1

⁠Mesmo no campo de batalha da alma, onde o sofrimento cala e o silêncio pesa, sigo orando — porque sei que Deus recolhe cada lágrima, escuta cada gemido, e escreve minha história com graça. Não luto por sucesso, luto por fidelidade. E mesmo sem ver, caminho, pois a cruz já venceu a escuridão, e o céu é meu lar prometido."

— Purificação, inspirado em Billy Graham

⁠O sofrimento é o amadurecer da alma! Não há como crescer e florescer sem dor. Seria bom se os caminhos da vida fossem repletos de flores. Mas para construir um mundo é preciso devastar muitos jardins. A esperança é ser terra, que teima em fazer crescer a vida nos lugares mais inóspitos de cada coração.

Sofrimento

⁠Minha alma está sangrando
Não sei como sair desse chão
Como me sinto arrasada
O abandono me deu um empurrão

De novo ele veio me lembrar
Que vez ou outra ele vai aparecer
Parece um carma que me acompanha
Querendo me enlouquecer

Ruim é o estrago que ele deixa
Me quebra em vários pedaços
Mais uma vez ele me beija
Com dor, chorando .. descalço

Rejeição nunca foi meu forte
Não sei como lidar com ela
É como a dor da morte
Deixando sua sequela

Parte de mim se vai
Levando toda alegria
Nos meus olhos a angústia se revela
Que tormento, que agonia.

As vezes eu me pergunto
Se um dia vou parar de sofrer
O abandono me machuca tanto
Ele ama me entorpecer..

Será que serei normal um dia?
Sem passar por tantos danos?
A lacunas em minha alma
Cresceram, cresceram tanto.

Eu morro e volto a viver
Toda vez que a dor aperta
Ela esmaga meu coração
Me sufoca e me dilacera.

Disse: Joseanne Karla

Inserida por JoseanneKarla

⁠E um vazio imenso que percorre todo o meu corpo.A tua ausência mestras dor é sofrimento na alma.Minha mente chora calada ,meu coração dói como se uma serra cortante segurasse o meu peito é abrisse ,rasgadas todo o meu ser.Tudo aqui dentro queima ,arde como fogo.Senhor eu tão feia ,pois já não sei o que é amor meu coração gelou ,esfriou,já não tenho mais sentido meu coração de mãe chora calado com sua partida meu filho.

Inserida por Sandrabarreto