Sofrimento
Paraíso contente
Desejo o que
Ser alguém que sou
Não ser ninguém
Existe na verdade excesso
Na tentativa de ser autêntico
Atrás de uma parede de pixels
Um indivíduo
Se contorce por palavras
Palavras mentirosas
Escondendo ao hipócrita
Não sei o que quero
Mas deduzo
São todos iguais
Querem com facilidade
A partícula do átomo
O simples vazio
Deixando sem respostas
Desculpas sem sentindo
Só diga a verdade
Com dever da sinceridade
Distúrbio da positividade
A grande expectativa da esperança
Corrói até debater na angústia do vácuo
Aguentando o cansaço
Íntimo do fracasso
A solução é o nada
Vou seguindo ao oposto
Navegando no caminho
Construindo a negatividade
Viva e contemple a miséria
Viva e prove da dor
Sucumba ao desespero
Sinta a fome doer
Sinta o desprazer de está vivo
Se beneficie de promessas
E limite sua existência
Torne-a insignificante
Para almeja o paraíso que tanto prometem
Comtemple quase que imutavelmente
Seu desejo pela morte
E desista graças ao medo.
Alguém pode estar com tanta dor que não consegue nem ouvir o que outra pessoa diz, muito menos ser confortado por isso.
A vida me trouxe alguém,
Alguém importante mas não recíproco
A vida, a vida, a vida.
Ela nos apronta nos machuca e nos fortalece.
Cada dor uma experiência, e cada experiência um recomeço.
Morrer é fácil. Alguns momentos sofrendo e depois, nada. Você merece mais do que nada. Merece ser lembrada.
Muitos de nós, conseguimos tocar a vida aparentemente "de boa", mas a verdade é que escondemos debaixo de "sete chaves" o nosso sofrimento interior que pulsa todos os dias.
Ressentimento é estar em um ciclo infernal, um loop onde você nunca para de ser torturado, onde a única saída é a pequena porta do perdão que se esconde na fumaça da mágoa.
@C_A_R_L_O_S_E_D_U
Viva o desejo de amar, sempre nos inspirando a criar!
Esqueçam suas carteiras;
Saiam de casa sem o celular;
Não penteiem os cabelos;
Percam a hora;
As chaves;
Esqueçam até mesmo das portas trancar...
Só não venham ao mundo sem o desejo de amar.
O que será ao fim da Aurora; só a Deus caberá.
Pela alegria ou tristeza;
Ansiar Amor traz beleza
Até d'onde nada além do desejo há.
Desejo bom é o que cria,
A parte a fantasia se realizar...
Deixe em casa as canetas;
cardenetas;
papeletes;
Esqueça-lhe a anotação!
Não perderá um só verso
Até que leve contigo tua fiel escudeira, a Ilusão...
Seja ela tua profeta
Soprando versos
À esfera oculta de teu coração.
Passem por cima do medo, se for imenso, levem-no junto ao corpo,
Mas não deixem de sair para o Amor!
Percam-se do orgulho;
Abandonem a segurança;
Ofendam a autoestima, que sempre lhes zombou.
Esqueçam quaisquer vaidades que não o desejo de amar!
Criar é um austero Luxo;
Sofrer por amor é o custo para quem o queira experimentar.
Para mim talvez não tenha esperança, sofrer de impaciência a flor vermelha no jardim rodeada de brancas, por que isso? sofrer por tal insignificância é perturbador aos olhos de uma única pessoa, só os usuários desta luz sabem o real significado do sofrimento.
Ânsia;
Foi o que eu sempre senti
Ânsia;
Ganância;
Tudo soa a ânsia;
E assim foi! Só sei que foi assim, já diria o pobre do auto!
Troquei meu sangue por ânsia;
Minha pele perdeu a cor;
O cabelo também;
De repente;
Chegaram repletos daquilo que me constituiu e ainda constitui;
E falaram assim:
"Distância";
Distância da ânsia?
Não me parece possível;
Essa ânsia me mata, mas me cria;
Pois na realidade;
Acho que é pior do que isso;
Essa ânsia é minha AIDS mental;
Essa é nova !
É virtual e espiritual;
Pelo visto;
Sou um novo infectado;
A pandemia do COVID-19 me salvou;
Para que dessa ânsia....
Eu com prazer e deleite me infectasse,
A verdadeira pandemia começa aqui.
Um processo de luto é algo doloroso, não existindo aquele menos sofrido ou melhor de ser elaborado, pois a dor é a de quem sente e sempre é legítima.
Soraya Rodrigues de Aragao
Salvação,
Estás surda à misericórdia,
Estorvas meu dia,
Apertas minha petição amordaçada,
Ouço os gemidos n'alma sufocada,
Boca amarga,
Piedade cinzelada,
[Selá]
Clamo,
Espero,
Inclino,
Sofro à beira da catacumba,
Fraco,
Sucumbo,
Estou esquecido no túmulo,
Lançado na negrura profundeza do nada,
Ira pesada,
Aflição,
Solidão,
Preso no calabouço.
Cego,
Triste,
Diariamente grito,
Rendo-me
Desprovido de encanto,
Boca costurada que não levanta um novo canto,
Amor sem voz,
Fidelidade caindo no despenhadeiro,
Treva que fez morada onde dormia a beleza,
Justiça que perdeu a memória,
Socorro,
Prece da manhã,
Rejeição,
Face que foge,
Tempos de padecimento,
Andanças no beco do falecimento,
Agonia que aterroriza,
Cólera que cerca,
Pavor que causa náuseas,
Afundo-me,
Ninguém,
Só,
Escuridão,
Minha sombra que me abraça,
Amiga,
tricotando palavras
Sentada no banquinho que coloquei na beira do abismo.
gosto do silêncio que ele traz.
Gosto da solidão que nele há.
Gosto de estar.
Na fúnebre sensação de ser somente o vazio incondicional
De ser o eco daquilo que quis ser e não consegui
Do meu medo enraizado
Do sorriso disfarçado
Do meu grito silenciado.
Sentada aqui
Não descobri nada de novo
Abismos não trazem respostas
Somente a proposta indecente
perfeitamente atraente
Para um desesperado...
Hesitação.
Mesmo que não haja o novo
A dúvida me corrói
O infinito é tão lindo!
E pertence-lo me parece uma boa opção
A medida que tricoto minha nova personalidade
Percebo que estou aqui só por vaidade.
Entrelaçada como malha... Tricoto minhas falhas...
Nós, seres humanos, somos compostos por uma tríade: corpo, mente e espírito. Privar-nos de qualquer parte desta composição leva a diversas vicissitudes, que por sua vez conduzem a morte, física, mental e espiritual.
A privação ou abnegação do corpo pode ser comparada a total falta de cuidado para com o aspecto biológico humano, o que, se levado a condições extremas, provoca a morte física.
A morte mental, por sua vez, talvez seja comparável a ignorância patológica, que priva o homem de sua cognição e racionalidade.
Já a morte espiritual, por fim, é caracterizada pela ausência de significado na existência do ser, mutatio mutandis, ausência de conhecimento da causa final do ser. O que guarda relação com perguntas elementais como as indagações a respeito do sentido da vida. Afinal, para que existimos? Vivemos e sofremos? A ausência de um norte, um fim, um objetivo, uma causa maior, conduz o homem ao desespero quando diante do sofrimento.
Esse estado, digamos que, espiritual negativo tem sido a chaga do século XX e XXI. Vivemos em uma sociedade materialista, modernista, onde o plano espiritual tem sido negado e tolhido em prol da disseminação de toda sorte de ideologias onde o homem é o centro de todo o cosmos e a causa final. A realidade e a verdade têm sido trocadas pela ideologia e pelo relativismo. A ordem pelo caos.
O homem moderno, amputado de um de seus pilares existenciais, tem substituído o bem, o belo, o amor, o honrado, pela ganância, estética, fama, paixão, poder e toda sorte de vícios, em uma busca por sentido, desesperado por uma janela de escape da realidade de culpa, sofrimento e morte. O que no fim, conduz ao desespero.
Tenho certeza que dias melhores estão por vir, pois sabemos que o mundo dá voltas e quem um dia riu do seu sofrimento , amanhã irão aplaudir a sua superação e sua vitória Amém.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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