Sociedade Consumo
Sonhe com ambição, lidere com convicção e se veja de uma forma que os outros não conseguem, simplesmente porque nunca viram antes.
Somos seres humanos como os demais, com diversas visões políticas e ideológicas. Eu, por exemplo, entre esquerda e direita, continuo sendo preta.
Nem socialismo, nem comunismo, nem tão pouco o capitalismo exacerbado. Qualquer extremo incorre em desequilíbrios. Não precisa ser sociólogo, teólogo ou economista para entender isso – a física o explica!
O progresso não é feito por aqueles que acordam cedo. É feito por preguiçosos que procuram modos mais fáceis para fazer as coisas.
Existem monstros, mas são poucos em número para serem realmente perigosos. Mais perigosos são os homens comuns, os funcionários prontos para acreditar e agir sem fazer perguntas.
É muito irritante quando provam que você está errado, especialmente quando você, na verdade, está certo e a pessoa que está errada está te desmentindo, provando-se, erradamente, certa.
Eu sou completamente a favor da separação da Igreja e do Estado. Penso que essas duas instituições já nos ferraram o suficiente por conta própria, então as duas juntas é morte certa.
Somos perigosos quando não estamos conscientes da nossa responsabilidade pelo modo como nos comportamos, pensamos e sentimos.
Sinto saudades do tempo, do tempo que todos eram iguais, sem vitimismo de classes, sem ideologia de gênero, sem cotas raciais, sem formação de ideias por parte da mídia, sinto saudades do tempo, dos apelidos, sinto saudades do tempo, do tempo que arte era um poema de amor, um desenho com alegria, ou um simples rabisco que demonstrava a tristeza de seu autor, sinto saudades do tempo, do tempo que a politica era levada a serio, que as pessoas analisava em quem votar, em quem ia nos representar, que corrupção era uma palavra desconhecida, saudades do tempo, do tempo que não tinha direitos humanos "dos manos", saudades do tempo, do tempo que tínhamos só um Deus, sinto mais saudades do tempo, do tempo que todos eramos iguais, cor da pela, dos olhos, cabelo e o respeito, mas me perco nessa utopia, são só lembranças, lembranças.
Um fato fundamental da vida é que qualidades como decência e dignidade são distribuídas aos homens com grande desigualdade ao nascerem.
Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.
Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogêneos causa um efeito incômodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu ‘eu’ sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.
O capitalismo, em termos filosóficos, se acopla ao dado humano mais fundamental que é a ganância e consegue engolir todas as bandeiras.
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