Sociedade Consumo
O ser humano é esquisito
Armadilha de si mesmo
Fala de amor bonito
E aponta o erro alheio
Vim ao mundo em um só corpo
Esse de um metro e sessenta
Devo a ele estar atenta
Não posso mudar o outro
#RIP
os e-mails continuam a chegar
também as cartas
a página do facebook segue sem
atividade
inúmeros cadastros em infinitos sites
senhas irrecuperáveis
boletos de entidades beneficentes
convites, promoções, corretores insistentes
revistas e jornais: volte a ser um assinante
estamos com saudade
não se pode mais
morrer em paz
Sociedades livres são sociedades em movimento; e com o movimento vem a tensão, a dissidência, o atrito. Pessoas livres soltam faíscas, e essas faíscas são a melhor prova da existência da liberdade.
Não havia verdade mais profunda na mundanidade da violência. Essa verdade estava na superfície e não exigia nenhuma mineração.
Ou - talvez - eu devesse apenas me preocupar com meu próprio comportamento e deixar os outros serem quem são.
Esqueci como é ser criança,
Problemas...Pesos...Responsabilidades.
Aprendi a encarar essa realidade.
É difícil ser o que me tornei,
Não o "eu" oculto,
Mas o "eu" adulto.
Esquecemos dos sorrisos que dávamos,
O nosso ego nos cegou.
Se quer notamos quem estar ao nosso lado.
Perdemos a inocência,
Movido por desejos carnais e matérias, apenas...
Aos poucos vamos caindo igual Atenas.
O que antes acordávamos
Para brincar com os vizinhos da rua,
Hoje acordamos para servir uma rotina sem vontade nenhuma.
Um milhão de pessoas pode chamar as montanhas de ficção, mas isso não precisa incomodá-lo quando você está no topo delas.
A proposta da imutabilidade é mais do que indecorosa: ela violenta um indivíduo. Ela propõe que continuemos a fazer o que foi feito no passado.
Aquele que não faz uso de todo o potencial de sua vida, de alguma maneira diminui o potencial de todos os demais. Se fôssemos todos mais corajosos e temêssemos menos a possibilidade de sermos perversos, este seria um mundo de menos interdições desnecessárias e de melhor qualidade.
O Ser torna-se livre, quando se desliga de religião, e das amarras que o prende ao sistema convencional, estabelecido pela sociedade.
Revidar um mal é uma grande tolice de nossa parte. É apenas uma reação instintiva e irreflexiva, que não tem mais espaço, na atual sociedade. Pois, a resposta deve ser consciente e reflexiva.
Hoje, a nuvem é a metáfora central da internet: um sistema global de grande potência e energia que ainda assim retém a aura do numenal e do numinoso, algo quase impossível de entender. Nós nos conectamos à nuvem; trabalhamos na nuvem; guardamos coisas na nuvem e recuperamos coisas dela; pensamos pela nuvem. Pagamos pela nuvem e só a notamos quando ela não funciona. É algo que vivenciamos o tempo todo sem entender de fato o que é e como funciona. Estamos nos treinando para depender da nuvem apenas a partir de uma noção nebulosa do que se confia a ela e o que se confia que ela vai fazer.
A onda que mais carrega o progresso dos últimos séculos tem sido a ideia central do próprio Iluminismo: que mais conhecimento - mais informação - conduz a melhores decisões.
