Sobrevivi

Discreto em segredo te amei, sobrevivi dessas memórias, eu gostava muito de vc, se eu pudesse descrevia a beleza dos seus olhos negros como jabuticabas, cabelos mesclados, lábio macios, seu encanto e a sua delicadeza. Certa vez escrevi-lhe um cartão pra te declarar o meu amor e sai com ele no bolso, só que não tive coragem de entrega-lo a vc. eu não consegui, vivi esse segredo louco que guardei pra mim. Sinto até hj os olhares trocados nos encontros nos corredores sua pele corada. Na verdade nem sabia onde vc morava e vc nem o meu nome. Mas nossos olhares silênciosos.... esse frio na barriga que ainda guardo e nunca morre, acho que vc tb tenha sentidos. Faz tanto tempo... depois de tanto tempo acho que a vi no metrô, vc estava tão linda, pensei dar-lhe um aperto de mãos, mas na hora de te olhar, abaixei o rosto... e se não fosse vc? mas aquele perfume aqueles gestos, aquele tom de voz, aquela delicadeza impossível que não fosse vc. Certeza, era vc. Talves nos vimos ali, pela última vez, seu cartão ainda guardado na gaveta. Sei, somente, que todas as noites da vida eu me lembro de vc.
Texto Irineu Dias

EXISTIR

Eu jamais morrerei
porque um dia sobrevivi
sobre as estrelas buscarei
a razão maior para existir
sou errante, passageiro
que só quero seguir
pois aqui estou
vamos evoluir
disseminar amor
pois ele é curador
estamos unidos
diante de uma dor
seja compreensivo
busque mais amor

Decepção fere...mas não mata,sobrevivi a muitas...chorei,sofri...mas jamais desisti de sorrir.

Cicatrizes não me incomodam. São sinais de que lutei e sobrevivi.

"Eu sobrevivi ao pior comentário, eu sobrevivi às risadas, mentiras, às pisadas, aos socos, aos pontapés, e principalmente a repreensão dos pecadores que querem impor a lei sem segui-la".

Cada pedaço do que sou tem raízes em tudo o que vivi
Sorri, chorei, sobrevivi...
Fui me fazendo em verso e vez por outra fui prosa
Mas agora, sou toda poesia!

⁠Eu sobrevivi. Você me tirou tudo, mas eu ainda estou respirando

Independente de quem sou, sobrevivi a coisas que fazem os caminhos obscuros parecerem um passeio.

Viver, vi ver a vida, entre idas e vindas, sobrevivi.
Dizer, diz ser vivente, entre chegadas e partidas, ⁠eis me aqui.

Em uma determinada noite eu sorri, em outra eu esmoreci, na seguinte eu sobrevivi, nas demais foi tão insignificante que até já esqueci, noites em claro com o coração no escuro, não sei o que é felicidade desde aquele dia em que eu descobri que seu amor por mim,era só caridade.⁠

⁠Gabriela,

Tanto tempo já passou… tantas coisas já vivi e já sobrevivi…
Mas ainda não esqueci
Ainda lembro das promessas que não cumpri
E ainda penso no pra sempre que não aconteceu
Ainda sinto vc aqui
Mas o pior ainda é não saber sobre você
Porém ainda te vejo em sonhos

Para de insistir, chega de se iludir
O que cê tá passando, eu já passei e eu sobrevivi
Se ele não te quer, supera
Se ele não te quer, supera

Ele tá fazendo de tapete o seu coração
Promete pra mim que dessa vez você vai falar não
De mulher pra mulher, supera
De mulher pra mulher, supera

⁠As minhas cicatrizes são a prova viva de que eu sobrevivi, de que eu me curei de tudo que me machucou.

" Foi difícil
eu sobrevivi a Waldick Soriano
com a música "eu não sou cachorro não"
naquele tempo os cachorros não eram tratados como hoje
passei também por Genival Lacerda com sua Severina xique xique (fala sério)
sobrevivi também a Odair José querendo tirar a moça daquele lugar, sem falar da música "na porta do hospital" (isso é nome de música?).
quando tudo estava quase consumado apareceu o Tiririca com aquela p++++ de florentina, aí fodeu... o cara ainda virou politico. É mole?
a música sempre teve várias faces.
teve até quem pedisse para parar o mundo que ele queria descer, esse todo mundo perdoou, o cara era maluco beleza
recentemente apareceu
deixa pra lá...
Ps
Esse texto não é uma critica à música brasileira, pois tem gosto para tudo e cabe respeito às diferenças

(•‿•)
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Eu sobrevivi à dor do luto pela perda de meus entes queridos.
Os meus entes queridos, amados, inesquecível, rei, rainha, herói, pai, mãe, irmãos tantos outros ...
Meus amados que partiram para os anjos, santos, mãe virgem Maria, santíssima, Jesus Cristo no aconchego colo, braços de Deus pai eterno no descanso eterno.
Mas é muito com expressão de dor fúnebre, é a travessias do luto mais do que triste doloroso, amargo, sombrio,desbotado, difícil de muitas triste de muitas lágrimas até parece que o mundo vai acabar.
O luto é o ciclo de vida de muitas tristeza, lagrimas, dolorosa, duras, escuras e solitárias que trazem dor e saudade, lembranças, recordações e também tem seu tempo de cura e cicatrizes, mas ausência a saudades fica eterna.
Pior que a morte existe momento temos que viajar
em pensamentos e me lembro de tudo que foi dito o meu respeito e me sinto triste com os olhos transbordam de lágrimas que correm o rosto sangra o coração.
É como sofrer de luto, mas por alguém que ainda está vivo, mas morto dentro do meu coração.🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷🎗️🌷

flores mortas
sobrevivi as emoções
lembra se...
tantos adeus foram se
pois a morte te beijou...
minha terapia não deixou bem
meus cortes sangram
enquanto todos riem...
estou triste com coração partido,
você compreende este mundo.

Já escrevi palavras aos ventos, numa época de pura tempestade. Sobrevivi!

Esta brincadeira
de escolherem datas,
para o tal fim do mundo,
eu conheço bem...
Já sobrevivi a muitos.

Todos em vão.
Ninguém acertou
a tal numeração.
Mas uma coisa é certo...
Estamos cada vez,
mais próximos,
de tudo acabar.

Enquanto isso...
É melhor preparar as malas.
E deixar as marcas
de amor, fé e respeito.
Sem ódio ou mágoa.
Deixando um rastro
de luz e paz.

No frigir dos ovos, eu sobrevivi

Estava doida que o domingo terminasse para que eu pudesse desmoronar. Eu nunca tive um pai e não era da turma dos privilegiados. Quando comecei a estudar aos 10 anos eu tinha muita dificuldade, me sentia burra e lenta.
A minha única aposta de um avida melhor seria meter a cara nos livros, assim como diziam rapadura é doce, mas não é mole, assim eu senti que era a vida. O mais estranho era eu não me sentir criança aos 10 anos. Eu não me sentia uma mulher, mas tinha tantas responsabilidades que me sentia adulta no meu mundo infantil.
Eu não tinha para quem chorar as pitangas, eu não tinha dinheiro e nem a minha família que consistia na minha mãe e vários irmãos. O meu estômago às vezes doía, a gente era acostumado com pouca comida.
A vida era simples, mas minha mãe era categórica: nada de roubar. Não tínhamos nada, mas não precisávamos de nada que não fosse verdadeiramente nosso. A vida era azeda, não é porque era pobre que eu não tinha aqueles sonhos “luxuosos” de ter a boneca do comercial.
Dinheiro só tinha sentido com honestidade mamãe repetia, acho que ela tinha medo da gente ter aquela personalidade de conseguir o que quer a qualquer custo. Nunca fomos com sede ao pote.
Por mais pobres que nós fôssemos ainda ajudávamos os necessitados, mais necessitados que nós. Sempre tínhamos uma xícara de açúcar para doar, ou compartilhar o peixe dado por aquele político em véspera de eleição.
Lembro da vida com muita alegria, era dureza, mas a gente se divertia com latas no chão, com o pé de jaca, com as buzinas e sons, a gente se divertia com a imaginação, com a ideia de viajar de avião...
A razão da minha existência nunca foi o dinheiro, a gente não era tudo farinha do mesmo saco, a gente comia mais com os olhos do que com a boca, a gente era feliz amando.
Por outro lado, tinha o lado triste e de humilhações. Mamãe sofreu para nos ter, os hospitais a recusavam. Mamãe já ficou em corredor de hospital, sem dinheiro para comprar remédios, mamãe já foi acusada de furto, coisas que deixavam a gente bem triste.
Eu amava refresco, nem consigo descrever a sensação que tive quando tomei suco delicioso pela primeira vez, era uma situação inusitada, parecia que eu nunca tinha tomado algo tão gostoso e de fato nunca mesmo.
Às vezes dava vontade de largar tudo e ir embora sem rumo, mas eu sempre conseguia me recompor e assim a alegria voltava, os sonhos ficavam mais atraentes, a vida parecia normal e eu internalizava que eu não podia desistir. Desistir não era uma opção. E foi assim que foquei nas conquistas que o estudo poderia me proporcionar e descobri o significado forte das palavras lutar e conseguir.

Um dia, sorridente, quero ter o prazer de dizer: "Sobrevivi à geração que desconstruía, que problematizava e que lacrava. Fui na contramão. Construí, solucionei e desatei"