Sobrevivência
O próprio
Instinto de sobrevivência
Me sabota
Muitas vezes é egoísta
Me faz ver miragens
No mar da solidão
Enxergo cais
Que não existem
"Resiliência e Fé: Uma Jornada de Sobrevivência e Esperança"
Flertar com a morte por mais de dois mil dias não é uma experiência que qualquer alma suporte sem cicatrizes profundas. Cada dia vivido, cada fôlego tomado, é uma vitória silenciosa, embora nem sempre celebrada. Em alguns momentos, a morte parece uma amante tentadora, sussurrando promessas de descanso e alívio. Ainda assim, não me deixei seduzir por ela.
Tenho um relacionamento regado pela fé com o Eterno, que, mesmo nos dias mais sombrios, não deixou de me embalar com promessas de dias melhores. Confesso que, em meio a esse caminho tortuoso, minha alma já se sentiu frágil, minha voz trêmula diante das tempestades internas. Mas fraqueza não é sinônimo de desistência.
Por mais que parecesse uma mulher fraca aos olhos de quem não conhece minhas batalhas, sou forte. Fui forte por mais de 48 mil horas. Tenho enfrentado um processo que parece infinito, mas sigo aqui — de pé, mesmo que com os joelhos trêmulos. Porque há algo em mim que se recusa a ceder, algo que insiste em acreditar que o amanhã pode ser melhor.
E assim sigo, um dia de cada vez, carregando cicatrizes que contam histórias, mas com a fé de que, ao final, a luz há de prevalecer sobre todas as sombras.
Não consigo medir o modo central da sobrevivência humana a não ser pela tolice e egocentrismo moldado no egoísmo.
Há os que ovacionam e amam o passado!
Mas a sobrevivência é no presente.
O passado é referência.
O presente evolução!
Recomeçar é por ventura uma atitude difícil pra cada vida na terra. Porém a sobrevivência depende desta atitude! Repense-se
Se decidiu aventurar-se a viver, que seja uma sobrevivência de compensações.
O flagelo norteado pela martirização traz consigo insatisfação e infelicidade.
O saber se aprende na escola.
A sabedoria se adquire na vida, com a necessidade de sobrevivência das pessoas.
Às vezes, o impulso que nos mantém de pé é apenas o reflexo automático da sobrevivência, um coração que seguramos firme, como se temêssemos deixá-lo bater livremente. Entre a insônia que grita e o sono que seduz ao infinito, entre o desejo e a ausência dele, entre a letargia e a dor, travamos uma guerra silenciosa entre mente e corpo, razão e cansaço, presença e vazio. E, ainda assim, a vida nos enxerga, mesmo quando nossas pernas vacilam à beira do abismo, prontas para se entregar ao desconhecido. Mas por quê? O que me prende ao agora? O que, no âmago desse caos, ainda me move a estar aqui?
A sobrevivência do homem e do planeta depende: se seremos ou não capazes de desenvolver a tolerância. Este pensamento é comum entre grandes espíritos humanistas. Cito dois pelo menos, Russell e Saramago.
"Toda ação humana é motivada por competição, somos instinto de sobrevivência em desespero, para ser o maior, o mais forte, o mais sábio, o que chega primeiro.
A razão poderia ser a nossa luz para uma consciência de cooperação recíproca, com objetivo de se preservar a vida de forma coletiva, mas no fundo, nessa luta, o que vence é a carne vaidosa com os desejos egoístas..."
O Homem não nasce bom e é mudado pelo convívio social. o Homem nasce com instinto de sobrevivência, este é quem lhe domina por toda vida, quanto a ser bom, precisa aprender administrar o instinto, para não oprimir seus semelhantes.
Numa selva perigosa onde o ciclo da vida é a lei da sobrevivência, jamais os lobos poderão ser os reis; porque está autoridade foi designada por Deus à leões.