So quero que Fique Comigo
“Eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo''
Eu ainda não tenho condições de dizer o que aconteceu comigo, porque eu tenho medo de empobrecer o que eu vivi ali.
Mas tudo que é bom
Me lembra você
Vem comigo até o fim
Eu sempre me importei mais com os outros do que comigo, sempre protegi o coração das pessoas e não me importei muito com o meu, sempre achei que se as pessoas que eu amasse estivessem bem me bastaria. E realmente, bastou. Mas, às vezes, até o bastante é pouco. Aí você entende o quão ruim é querer e não ter.
Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas, quando estiver comigo, seja todo você. Por favor, não me apareça pela metade.
Percebi o quanto isso estava mexendo comigo à partir do momento que comecei a me encaixar em toda música que tocava no rádio, todas elas me lembravam você, bom ou ruim, você estava lá em cada uma delas.
Não se preocupe comigo. Eu sou muito feliz.
Obrigado por que tivestes compreensão comigo, por que suportastes meus destemperos, por que tolerastes meus erros, por teres sido realmente meu amigo.
"Muitos têm o desejo de me matar. Muitos, o desejo de ter dois dedos de prosa comigo. Daqueles a lei me protege."
Passou. Pronto. Virei o disco, troquei de músicas, me renovei comigo mesma.
Me enxergo mais pronta, ‘me descobri’ mais inteira, mais leve para sentir, mais provada de aromas, mais… Minha. Hoje sou muito mais Eu-para-mim, do que Eu-para-nós.
Peço teu prato favorito,
e a bebida que você gostava de tomar comigo;
Vou aos lugares onde sorríamos juntos,
Pego o telefone... Quero, mas não ligo;
Falo do jeito que você falava,
adotei tuas expressões e até alguns de teus trejeitos;
Tudo apenas para atenuar a dor da saudade
e, de alguma forma, ainda sentir você comigo...
Virás comigo, disse sem que ninguém soubesse
onde e como pulsava meu estado doloroso,
e para mim não havia cravo nem barcarola,
nada senão uma ferida pelo amor aberta.
Repeti: vem comigo, como se morresse,
e ninguém viu em minha boca a lua que sangrava,
ninguém viu aquele sangue que subia ao silêncio.
Oh, amor, agora esqueçamos a estrela com pontas!
Por isso quando ouvi que tua voz repetia
"Virás comigo", foi como se desatasses
dor, amor, a fúria do vinho encarcerado
que da sua cantina submergida soubesse
e outra vez em minha boca senti um sabor de chama,
de sangue e cravos, de pedra e queimadura.
Ele quer sacanagem comigo, mas daquele tipo de sacanagem pura com direito a perguntar baixinho "tá doendo"?
