So Queria ser Ouvido
A informação só tem valor quando gera conhecimento e o conhecimento não aplicado é tão inútil como a desinformação.
De súbito sabemos que é já tarde.
Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.
De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.
Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?
Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.
E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.
E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.
Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.
Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.
E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.
O objetivo final da ação é sempre a satisfação de algum desejo do agente homem. Só age quem se considera em uma situação insatisfatória, e só reitera a ação quem não é capaz de suprimir o seu desconforto de uma vez por todas. O agente homem está ansioso para substituir uma situação menos satisfatória por outra mais satisfatória.
Só se vence o ódio ou a indiferença com o poder da invenção do amor em dar inesperadamente muito mais do que foi perdido.
Pessoas perfeitas não mentem, não bebem, não brigam, não erram e não existem. Nesse mundo só existem pessoas que fazem a diferença em meio às imperfeições. Enquanto alguns perdem tempo escolhendo pessoas perfeitas, eu escolho as que me fazem bem. Fala sério!! Querer um ser perfeito é o mesmo que desejar não existir!
A mulher deve sempre sonhar com um homem fiel e obediente... Só não deve querer transformar o sonho em realidade.
A tristeza só corrompe as nossas decisões de fazer o que é certo. A vida é feita de escolhas, se passarmos por ela só lamentando, não haverá sentido para desfrutarmos das coisas que ela tem a nos oferecer. Levanta a cabeça, o mundo não para porque você está triste, a vida continua.
Felicidade só se alcança quando há esperança, há vontade, há liberdade de escolha. Há querer.
Seja feliz à sua maneira. Seja feliz à toa. Seja, por você.
Nunca suportei ser ignorada. Falar pro vento, enquanto o outro só escuta, não tem algo que me incomode mais. Se fosse pra falar sozinha, falaria na frente do espelho no meu quarto, então responde caramba. Tão pouco esperar. Tipo, um sms que você fingiu não ver, ou ter recebido... Será que é difícil entender que se eu quisesse longas expectativas, mandaria pelo correio? Carta simples ainda! Sou daquelas que manda a mensagem e espera no mínimo um ‘não enche o saco’ como resposta. Não espero ligação no dia seguinte, eu mesma ligo. E um dia desses, para confirmar ainda mais minha neura de ignorada pra sempre, uma amiga me disse: ‘a gente nunca deve negar a voz quando é solicitado, já pensou quantas pessoas morrem por dia, tentando dizer uma ultima frase e não conseguem?’ e não é que eu fiquei pensando nisso mesmo? Deve ser por isso que falo pouco... Não, a verdade é que nasci no dia das comunicações, dá um desconto, preciso falar! Por falar nisso, já decidiu por quanto tempo vai ficar sem conversar comigo? Ou continuar com essas respostas monossilábicas? Isso é tortura. Então vai: grita, dá showzinho, pode até xingar, mas não me deixa sem resposta. Do contrário, Deus saberá o que fazer com sua voz quando você mais precisar. Não é vingança, mas como estão dizendo mesmo por aí? Ah, lei do retorno.
Ter um sentido de medo permite que você tome decisões com frieza. Só não desista por causa disso.
(Akitaru Obi)
Só que eu cansei. Quero perder o controle, quero dormir até o meio-dia, quero comer um deserto de chocolate, quero música alta sem vizinho enchendo o saco, quero me sentir só, não quero me sentir só, quero colo de amiga, quero colo de mãe, quero colo de alguém especial que saiu andando e nem deu tchau.
A vida é um grande espetáculo. Só não consegue homenageá-la quem nunca penetrou dentro de seu próprio ser e perceber como é fantástica a construção da sua inteligência.
Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
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