So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce
vou nas asas da imaginação
vou pra frente sem olhar para trás
vou de encontro a felicidade
vou sem rumo e nem hora pra chegar
vou certa de que busco o melhor
vou além do que posso ser e doar
vou nos caminhos de Jesus
vou alegre e cantando sem retroceder
vou (im)perfeitamente despreocupada
com o que me pode ocorrer
confio na divina misericórdia
tenho fé que não me deixa esmorecer!!!
“Vou mostrando como sou
E vou sendo como posso."
hoje trago flores
costuradas
amarradas
enlaçadas
no seu coracao
beijos na alma!!!
em meio as loucuras da vida
não sei se vou ou se fico
fico pra lá e pra cá
encarno e desencarno
tantas vezes forem necessárias
por conta de tantas escolhas erradas
uma hora tenho que
aprender e crescer
por mim
então escolho-me
a mim mesma
assim tão imperfeita
sem sofrer
sem correr
sem focar
sem desesperar
mas que tenta sempre acertar
então deixo-me fluir
deixo-me sentir
deixo-me sorrir
deixo-me agir
sem parar pra pensar
escolho o melhor lugar
para me amar
para me soltar
para me entender
para me apreciar
para me solucionar
para me escolher
como a única e excelente
opção que tenho pra viver
sabendo que Deus
tem muito a me oferecer
na busca do melhoramento
do meu crescimento espiritual
na busca de um ideal
de uma vida sentimental
que não seja irreal
porque tudo é real
até meu sonho
portanto a vida que levo
é surreal!!!
à beira do precipício
assim vou seguindo
doa a quem doer
falem o que tem falar
pensem o que quiserem
só não me atrasem
o passo
o riso
a existência
a alegria
a felicidade
a caridade
o amor
que tenho para dar!!!
alimentando a alma e o corpo
vou ingerindo e digerindo
as pétalas que me vão caindo
as palavras que me vão entalando
as emoções que me vão transbordando
os pensamentos que me vão acumulando
os sentimentos que me vão absorvendo
os argumentos que me vão sobrando
os nós na garganta que me vão formando
os desaforos que na boca me vão secando
os orgulhos que me vão consumindo
os ódios que me vão denegrindo
os momentos que me vão nutrindo
os medos que vao me engolindo
os pavores que vão me dilacerando
os inimigos que vão me sugando
a vida que vai me destroçando
e Jesus que vai me reconstruindo
me transformando
me reformando
me inteirando
me amando
me alimentando
com seu amor e sua luz!!!
norteio
desnorteio
vou de norte a sul
do Oiapoque ao Chui
de leste a oeste
de cabo a rabo
pra todo lado
sem rumo
sem prumo
não sei interpretar
a bússola do coracao
a alma está perdida
desencontrada
vou seguindo
sem destino
sem atino
tenho um tesouro
a ser encontrado
basta-me
a felicidade de me achar
a ponta da meada
eu vou encontrar
o caminho que irá me salvar
do atraso espiritual
tenho um desejo
de não mais falhar
não sei se vou conseguir
mas vou tentar!!!
bem-me-quero
mal-num-quero
bem-me-quero
mal-num-quero
e assim vou
despetalando as flores
do meu coracao
o bem eu quero
e o mal, de jeito nenhum
o vento levará
com a graça de Deus
pra bem longe de mim
de nós
arrancará do meu peito
toda a maledicência
daqui pra frente
será só a querência
do bem-me-quero
do bem-te-quero
e do bem-nos-quero
assim como o pássaro
que pousa na flor
o quero-quero
é isso o que eu quero
pra nós!!!
Vou indo, mesmo sem querendo, viajando ao desconhecido, a cada instante me surpreendendo, até onde possa ter vivido.
Teria milhares de coisas a agradecer a Deus.. Mas vou resumir em apenas uma palavra.
A VIDA
Ivens@breu
Vou escrever e talvez esteja prescrevendo o que me deixou feliz, e o que me manterá feliz. A minha felicidade está em uma coisa muito complicada, delicada, embaraçada, mistica e que sá; poética, essa coisa se chama vida! viver é ser feliz! estar vivo deveria implicar em estar feliz! isso são pensamentos em voz alta e escritos de forma apressada por aquele(eu) que é apaixonado pela vida.
Dizem que colhemos o que plantamos; vou começar a semear autonomia e trabalho e esperar para colher independência, sossego e paz de espírito.
Posso não ser a pessoa que vc sempre sonhou mais prometo que vou ter fazer feliz que mais que muitos por ai !!
Fadiga
Já não dar mais pra seguir
A mesma estrada sorrindo
Já não vou mais conseguir
Com tanto chão se abrindo
Eu já não tenho tantas pernas
E nem fé que a vida seja eterna
Eu vi tudo que é luz apagar
E fiquei perdido no ar
E quando olhei pra o lado
Nenhuma lanterna
Eu vi pra mim clarear
A minha vida é uma ciranda
Que roda dia e noite sem parar
Mais alto fala é quem manda
E besta é quem cala
E para pra escutar
Eu já não tenho o mesmo rojão
Que antes eu pensava que tinha
Quando acabava a farinha
E na mesa faltava o pão
Quando infeliz
Era o inimigo que vinha
E eu mandava pra longe
Ir enfrentar a multidão
Pra que ela te desse sal e açúcar
Pra adoçar a sua vida
Ou salgar de vez o seu coração
Eu já não tenho a mesma amizade
Pra quem me deixou
Em pé no portão
Questionando a minha igualdade
E sobretudo a minha condição
Como se eu e você
Não fossemos tudo igual
Feitos de carne e osso
Uma espécie de doce
Vindo da mesma fruta
E fabricado no mesmo quintal.
APRECIANDO
vou sentar na minha varanda
vou cantar
vou ler
vou sorrir
vou ficar na minha varanda
vou ver a noite chegar e com certeza
vou ver o dia surgir.
Em vez de murmurar e fazer sua vida se movimentar em círculos melancólicos, pense: por que vou desistir no melhor momento de aprendizado da minha vida? Isso mesmo! Desistir pra quê? seguir em frente é uma mudança de atitude positiva, e como faz bem.
"No asilo que vou construir e que não terá esse nome, haverá quintal, jardins e árvores por todos os lados. As janelas estarão sempre abertas para o vento que vai entrar pelos cômodos, passear pelos cabelos dos idosos, levantar as saias e os chapéus, arejar os corações com o aroma das manhãs… Nada de bingo e orações em excesso. Os idosos da minha comunidade vão pintar sóis ao despertar de cada dia, com os próprios pés, que serão mergulhados em baldes de tinta. O ritual será como um escalda-pés de cores.
Vou ungir os velhos com a minha fé num mundo novo. No meu asilo, que definitivamente não terá esse nome, não permitirei capelas por todos os lados, como se os idosos já estivessem à beira da morte. Nada de missa demais, cânticos de qualquer igreja, com honrosa exceção para o canto gregoriano dos monges beneditinos, pois os idosos precisam de bancos ao ar livre e não de sepulcros”.
do livro "Envelhecer"