So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce

Hoje está sendo um dia de inverno e de inverno está o meu coração...
eu queria ter alguém pra desabafar, alguém pra me dizer que estou fazendo o certo e me mostrar o que é o errado.
Parece que o chão está aberto sobre os meu pés, eu não tenho aonde me segurar, não tenho mesmo.
Estou longe de tudo e de todos, o céu está chorando e eu também. Me falta aquele carinho, aquele afago...
Eu abri mão disso e tenho que ser forte, tenho que me mostrar mais dura e rígida comigo mesma.
Me sinto pequena , frágil como nunca me senti antes.
As minhas escolhas estão se tornando erros ? eu preciso de uma resposta, de um sinal qualquer.
Hoje o dia está sendo de inverno e assim está o meu coração, gelado, frio, sombrio...
batendo e apanhando, pulsando pra não parar e querendo parar pra não bater, o melhor não apanhar.

"Que um dia eu possa ver nas pessoas a pureza que tem uma criança"

Todos os grandes pensadores que tentaram descobrir DEUS, morreram sem encontrar DEUS!! e eu que acredito com veemência telo encontrado, agora tento descobri-lo.
E morro lentamente.

E por mais que eu queira, e procure, e cutuque, e revire, por mais que eu encontre 1 motivo para entristecer-me, aparecem-me outros 1000 motivos que derrubam de vez o pranto.

Em minha confusão vivo o meu sentimento tentando desabrochar o meu eu;
Minha vida é uma lembrança de uma cena de um filme ou uma novela tentando adivinhar o meu futuro por qual quer razão;
Respiro o meu próprio filme procurando acertar os meus pecados que nem sempre foram meus;

Sou ajudada pela saudade mansa e dolorida de quem eu amei. E sou ajudada pela minha própria respiração.

Não há nada que me ganhe mais do que um sorriso sincero, um beijo roubado e um "eu te amo" ao pé do ouvido.

Música é tudo aquilo o que eu sinto, tudo aquilo que eu não sei dizer sem ritmo. música é balanço, sossego, descanso. música anima, agita, aproxima. a música está nos meus ouvidos, no meu coração e nos meus pés, por onde eu sigo ela vem comigo. a música é meu melhor amigo. canta, ilumina...incendeia, desperta alegria alheia. música anima, agita, aproxima.

B.

Eu digo
é uma coisa veraneia intercalada
um sopro quente
texturas que sincronizam
flores que desabrocham
e o verão se foi querida
se foi tão doce como veio
trousse folhas caídas
atiradas debruçadas no teu chão
É surpresa que ele chegou?
macio, fresco, colorido
açucarado...
é uma surpresa ele ter chegado?
tão cor de rosa tão azul
indefinido, suave, nosso...
e se as mãos tocam as costas...
levam alegrias
que te tocam o estomago?
borboletas meu bem...
é surpresa ele ter chegado?
os lábios, línguas,
suspiros...sussurros
é surpresa ele ter chegado...
o beijo...

Eu me amo demais para não me permitir errar de vez em quando.

Mesmo com toda carga de quase insanidade, mesmo quando há um dedo permanentemente na ferida, eu ainda prefiro a dor à indiferença.

Aí eu me peguei cantando mentalmente uma musiquinha cafona, eu assim meio encantada, sabe? E, depois do susto, tive certeza: a felicidade é um descuido.

Meu segredo mais bem guardado nem eu conheço. É coisa do meu coração, que a razão não atina.

Eu amadureci anos com esses fins de semana solitários. Acho que eu passei a ver mais de mim nas coisas, e esquecer de ti. Onde eu via nós, hoje vejo eu e você.

Morta por dentro e com um sorriso lindo no rosto. Prazer, essa sou eu.

E se o jogo não virar? E se eu continuar sofrendo por quem não merece meu sofrimento? Se o jogo tiver de virar, que vire o mais rápido possível. Porque a dor tá muito grande, e é dor demais pra suportar em pouco coração.

Um sonho?
Que sejas tão meu, quanto eu sou tua.

Descobri que te esquecer é impossível, e te amar é inevitável. Aprendi que mesmo que eu tente te perder de mim, eu vou falhar todas as vezes. Um dia me disseram, que o amor faz bem. Descobri que era mentira. Ele te machuca, e te destrói todos os dias. O amor é mal. Descobri com a vida que não importa o quanto eu lute pra te tirar de mim, sempre vou te amar mais do que ontem e hoje muito menos que amanhã. Te amo tanto que me consome, e eu já aprendi até a escrever amor com o seu nome.

E eu poderia olhar naqueles olhos e ver portas abertas, mas eu fui ingênua demais para perceber que não eram portas, e sim grades. Grades de vidro. Onde qualquer impulso as faziam cair sobre quem estivesse atrás delas. E eu estive atrás dessas grades por um tempo suficiente, e hoje guardo remorsos do que é se prender por espontânea vontade. Eu poderia ter as quebrado, ter me ferido por justa causa, e ter me libertado de tal forma, e quem sabe até sentir vontade de voltar, mas eu preferi deixar quebrar-las por algum impulso. Dai os cortes seriam mais profundos e eu desistiria de nadar contra corrente.

Não me arrependo de nada do que eu já fiz. Se existe algo que me arrependo é das coisas que eu queria fazer, mas não fiz por medo de arriscar. Mas só ficar se arrependendo não adianta nada, o melhor a fazer é viver o presente e agir para que no futuro não me arrependa de nada!