So aquilo que Nao nos Pertence e que nos Completa
As dores do amadurecimento é inevitável, queria poder falar com meu eu mais jovem, talvez ele não desejasse crescer tão rápido.
Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.
Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.
Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.
Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.
A Bagagem Invisível
A Mente que Tudo Absorve
A mente não é apenas onde pensamos —
é onde tudo chega, entra e se instala.
Ela absorve o que o corpo vive,
mas também o que nunca aconteceu de verdade,
apenas foi sentido… ou imaginado.
Ela não distingue com precisão o que é memória, sonho ou trauma.
Guarda o que foi dito…
e o que apenas achamos que ouvimos.
Armazena não só os fatos,
mas também as suposições, as projeções, os medos, os desejos.
Tudo vira experiência — mesmo que só mental.
Um gesto mal interpretado.
Um silêncio carregado de expectativa.
Um olhar que julgamos de desprezo.
Nada disso talvez tenha existido fora de nós…
mas a mente vive como se fosse real.
E o corpo responde.
A ansiedade aparece.
A raiva se inflama.
O coração acelera por guerras que só aconteceram na imaginação.
Mas a dor é autêntica.
A mente, como solo fértil, não seleciona o que brota.
Ela acolhe tanto as sementes do que foi vivido,
quanto as ervas daninhas do que só foi sentido.
É por isso que muitos sofrem por histórias que nunca existiram,
por rejeições que nunca aconteceram,
por palavras que nunca foram ditas —
mas foram criadas dentro, moldadas pelas emoções.
A mente absorve não só o que lhe fazem,
mas também o que ela acredita que lhe fariam.
Ela é o espelho quebrado de todas as possibilidades:
o que foi, o que poderia ter sido, o que jamais será…
e o que insistimos em reviver.
A Morte: A Porta Que Se Fecha
A morte não é o fim.
É a abertura de uma porta.
Não uma porta comum…
Mas uma daquelas que, ao se fechar atrás de nós,
não se pode mais abrir para voltar.
Quando cruzamos essa soleira,
não levamos o corpo, nem os títulos, nem os pertences.
Levamos apenas o que acumulamos por dentro:
as intenções, os pesos, as culpas, os gestos, os silêncios, os afetos.
Lá, nesse novo espaço que não sabemos nomear,
seremos cercados por tudo o que deixamos de ver em vida:
as palavras que engolimos, os amores que negamos,
as escolhas que feriram, os sonhos que enterramos em nome do medo.
Nada se perde,
tudo nos espera do outro lado.
A morte é espelho.
É a projeção ampliada daquilo que evitamos encarar.
Lá, não há distrações.
Não há tempo.
Só presença nua…
e consciência crua.
Morremos com o que fomos — não com o que fingimos ser.
Talvez lá a dor não venha da morte em si,
mas do confronto com a vida que não vivemos.
Das chances desperdiçadas.
Da coragem adiada.
Do amor que sabíamos dar, mas recusamos por orgulho.
A porta se fecha.
E não se abre mais.
Mas não como punição…
como consequência.
Porque tudo o que era externo perde sentido —
e tudo o que era interno ganha voz.
Quando a Mente se Fecha e a Morte se Abre
A mente é um receptáculo.
Ela absorve tudo —
o que vivemos, o que inventamos,
o que sentimos, mesmo sem ter acontecido.
Carrega dores que ninguém nos causou,
traumas que nasceram apenas de ideias,
feridas abertas por suposições,
e amores que existiram só na imaginação.
Ela não julga o que é real,
ela apenas registra.
E enquanto estamos vivos,
continuamos alimentando esse cofre invisível —
feito de lembranças reais e fantasmas emocionais. Mas então… a morte chega.
E com ela, uma porta se abre.
E ao atravessá-la, não levamos o corpo,
nem as certezas que fingíamos ter.
Levamos apenas a bagagem mental:
nossos atos, nossos afetos,
nossas intenções escondidas e sentimentos silenciados.
A morte fecha a porta atrás de nós,
mas nos eterniza no conteúdo que deixamos.
Porque a mente — esse cofre que absorveu tudo —
se transforma agora em memória viva no mundo.
Nossos gestos passam a viver nos pensamentos de quem tocamos.
Nossas palavras ecoam no inconsciente de quem ouviu.
Nossas ausências se transformam em presença psicológica.
Somos arquivados no subconsciente alheio.
Nos tornamos lembrança.
Presença mental.
Símbolo.
A morte eterna não apaga.
Ela espalha.
Não somos mais vistos, mas continuamos sendo acessados.
Não respiramos, mas seguimos influenciando.
A mente que um dia absorveu o mundo,
agora é o mundo que absorve a mente que partiu.
Somos lembrança viva nos que ficaram.
E isso… é uma outra forma de eternidade.
Falaram, conspiraram por dor, ganância ou inveja, ou apenas para me ver de cabeça baixa. Mas não há nada melhor que seguir pelas curvas do tempo, enfrentando a injustiça, para que o regresso revele onde habita a verdadeira felicidade.
O que mantém dois juntos
não é a ausência de problemas,
mas a decisão diária de enfrentar
o que vier sem desistir um do outro.
Se o mundo não tivesse dado voz aos idiotas a pretexto de descobri-los, talvez não veríamos tantos inteligentes flertando com a estupidez.
A fé cristã não nasceu de milagres, mas de decretos imperiais, sangue e submissão.
Do Sol Invictus ao Édito de Teodósio, das Cruzadas à Inquisição, foi o poder — e não a verdade — que moldou sua história.
Ignorância, hoje, já não é inocência: é escolha.
Encontrar o amor de quem sabe onde está não é tarefa fácil. É melhor contemplar a alma livre e permitir-se descobrir novos horizontes.
Preciso parar e refletir antes de conversar contigo.
Não me negue este momento de falar.
Pense fundo respire e vem por favor
Ouça meu bem.
A vida é feita de tantas coisas, ilusões e fantasias habitam nossos corações.
Ela passa e não volta.
Por isso, por favor ouça este amor.
Meu amor por ti é verdadeiro, não fiz promessas para merecê-lo, nasci para te amar.
Rainha da minha vida, escuta a declaração do meu coração.
Não vou repetir o que você já sabe, nem explicar o que aconteceu onde não houve clareza de entendimento.
As amarras prendem aqueles que preferem permanecer amordaçados, mesmo conhecendo e vivendo a verdade.
Por esse sacrifício de indecisão, ou por compactuar com o vai ou não vai, não carregarei nenhum fardo que possa atrasar a espera por mim mesmo.
Se tiver mil montanhas: Escale todas. Mas jamais desista dos seus bons projetos. Não se relacione com alguém apenas por gratidão ou por interesse financeiro. Quem aprendeu a beijar olhares começou a entender o verdadeiro sentido de amar.
💼 TEU CHEFE PODE SER BOELO, PATETA… 😂😂 Mas se tu não saíres da corporação onde ele é o chefe, adivinha? Ele vai continuar sendo o teu chefe! 😂😂 Depois de um tempo… já pensou em que tipo de time vais estar? 👉 O time do “aguenta e reclama” ou o time do “muda e cresce”?
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