Sinto falta do meu Passado
Muito prazer, meu nome é esperança, aquela que não esquece que mesmo tendo crescido, ainda pode ser criança.
Muito prazer, meu nome é agora, que mesmo tendo acertado e errado no passado, prefere construir uma nova história.
Muito prazer, meu nome é recomeço, que mesmo tendo caído, sacudiu o medo e se reinventou.
Muito prazer, meu nome é amor, que mesmo tendo motivos para somente carregar ódio e dor, escolheu seguir, deixando pelo caminho os espinhos, levando nas mãos o perfume da flor .
Nildinha Freitas
Foi entregue uma página em branco no dia do meu nascimento.
A princípio, nos primeiros anos, outras pessoas foram escrevendo por mim. Aprendi o que me ensinaram, segui regras que me mandaram seguir, vesti ideias e ideais que não eram meus.
Fui programada, ensinada a acreditar em verdades alheias, mas estas pessoas não são culpadas, aprenderam assim; e eu também acabei repetindo os mesmos padrões com quem eu gerei em meu ventre.
Hoje, tendo mais maturidade, eu perdoo os erros dos que fizeram de tudo para que eu chegasse até aqui e peço, igualmente, perdão por tantas vezes não ter acertado nesta vida que já é página escrita, onde tudo o que me faz feliz canta e tudo o que ainda em mim dói, grita!
Eu sei que nesta manhã fria, sou eu quem escreve a minha história, por meio desta epifania.
Se eu errar, erros meus!
Se eu acertar, acertos meus!
Reticências, pois a vida continua...
Nildinha Freitas
Quando a minha alma se agita e o meu corpo grita, o que me acalma é o silêncio escondido no amanhecer: é ouvir o vento, é sentir o sol, é saber que existe um novo começo mesmo quando tudo parece finito.
A vida se renova em meio às pedras da estrada, se refaz, se floresce de novo e de novo, até que tudo encontre o lugar de ser.
Nada é ao acaso, nem a dor, nem o sorrir, tudo na vida é para a gente crescer e evoluir.
Nildinha Freitas
Eu encontro o amor no seu abraço quando meu cansaço me deixa sem teto, sem paredes e sem chão.
Eu encontro o amor no seu sorriso que cheio de luz me faz crer, me faz acreditar que a gente pode e deve renascer.
Eu encontro paz no seu cheiro, na sua pele cor do céu estrelado, eu encontro abrigo ao seu lado.
Nildinha Freitas
Tudo o que me tira da zona de conforto e que me irrita de alguma forma é o meu mestre neste processo que é viver, pois quando a vida é linha reta a gente desaprende a crescer.
Nildinha Freitas
Nesta manhã cinzenta, tenho em mim a esperança de construir meu melhor mundo.
Sigo só, ainda que eu esteja cercada de gente que comigo sorrir.
No fim, na última hora, serei só eu, com os meus acertos e erros, seguindo sozinha.
Nildinha Freitas
Quando escrevo, tudo o que escrevo, escrevo pensando mais em mim. Tudo o que eu falo é meu!
Nildinha Freitas
Meu amor pelo Amazonas e pelo Brasil é como uma música que me encanta, fazendo o ritmo das batidas do coração iluminar a minha alma.
Sou noturno. As influências externas do dia me distanciam do meu eu. Sigo o fluxo, sou só mais um. Na calma da noite eu me acho, a noite é só minha e eu sou dela. Nela eu exprimo o meu eu na essência. Na noite eu me diferencio!
Pra mim, julgar alguém pelo que eu acho errado é quase inevitável, mas aprendo demais quando meu julgamento está errado.
Meus momentos em isolamento são os que me trazem paz e discernimento. Confio muito no meu discernimento, apesar dos deslizes próprios do ser humano.
Não importa se meu humor não esta bom, você sempre consegue melhora-lo...
Não importa se errei, você me perdoa e me ama sempre...
Não importa se briguei contigo, você sempre me olha com amor...
Não importa o tamanho do problema, você sempre consegue me deixar melhor...
Você é tão pequena, mas já tem o melhor colo do mundo.
Com o tempo, aprendi a ser quem sou, e a respeitar a mim e o meu tempo, me retirando do barulho e da agitação, reservando-me ao silêncio e convívio com a paz e a harmonia que encontro dentro de mim. Quando estou sozinho surgem pensamentos, e ideias criativas. Vivo e convivo bem com todas as pessoas que me cercam e com as condições sociais que a vida me propõe, é bom estar só! Não o tempo todo, porém em alguns momentos, também é importante não invadir o espaço de ninguém, e se ali estiver e porque tornei-me necessário e parte daquilo. Sou um apaixonado pela vida, gosto das coisas boas e dos momentos de alegria e felicidades, que encontro nas pequenas coisas. Sempre procuro um motivo para me sentir bem, da melhor forma possível. Porém, não me atenho a padrões gabaritados por um sistema arcaico disfuncional formatados pela religião, política e por alguns seguimentos da sociedade que por sua vez distribuem gratuitamente rédeas e viseiras para as pessoas limitando as, e mantendo o domínio financeiro de maneira sistemática, como um uma fonte inesgotável que corre em prol deles mesmos. É assustador como as mídias dominam as mentes das pessoas, mas ao mesmo tempo concluo que na maioria dos casos, de certa forma, é para ser assim, pois se estas mentes que estão parcialmente adormecidas despertassem para tal realidade ou verdade, então teríamos um colapso humano na terra. Há seres humanos cuja a única verdade que deva conhecer é a em que ele vive, por mais que queira ou busque algo de diferente, andará em círculos. Este é o pior de todos, por quê culpa tudo e todos, briga com o mundo e se julga o dono da verdade absoluta. É sempre bom se retirar do meio do barulho e da agitação e ir para um lugar onde haja calmaria, paz e silêncio. É bom para a mente criativa e sábia, pois é dela que irão sair os pensamentos, é onde conseguimos ver com a visão da mente.
Um dia você vai lembrar do meu primeiro sorriso, Meu primeiro aperto de mão junto de você. E neste dia você vai me procurar...
Vai pesquisar meu nome nas redes sociais, mas não vou mais estar usando meus perfis. Você vai mandar uma mensagem esperando que eu visualize, Mas se passou dias e não obteve nenhuma resposta. Você vai me procurar nos lugares em que eu frequentava, mas não me encontrará.
Logo vai se perguntar onde estou... Você vai chegar em sua casa, vai deitar-se em sua cama e vai chorar, e sentir a dor que senti. Porque você matou há mim quando quebrou meu coração. E quando essa dor chegar, lembre-se que eu te falava sempre. "Eu amo você até você quebrar meu coração." E hoje já é tarde pra correr atrás...
No meu quarto tem um computador, Eu tenho dois controles para jogar alguns Jogos...
Sim!, tem algumas coisas que gostaria de dividir,
Eu gostaria de ir no cinema um dia e assistir meu filme preferido junto de alguém...
Eu desejo que no dia do meu aniversario não seja tão vazio e não finjam se importar comigo somente naquele dia...
Eu queria ir dormir tranquilo sem ficar pensando muito... Eu queria me acordar pela manhã com um motivo e um propósito que não fosse apenas material...
Eu queria uma companhia que eu amasse e que me amasse de volta...
Uma companhia que enxugasse essas lagrimas que derramo agora escrevendo isto... Eu queria dizer " É você!" só para não falar isso novamente para mais ninguém.
Cansado...
Certo dia, estive em uma praça. Um lugar tranquilo. Observei cada detalhe ao meu redor. Sentei-me em um banco posicionado à frente de um aquário com peixes coloridos. No silêncio daquele espaço, concentrei-me apenas no que verdadeiramente me interessava: a *Ordem Natural das Coisas*. No entanto, algo parecia desalinhado. Todos os bancos estavam ocupados por casais, enquanto o banco onde me encontrava permanecia vazio — assim como eu me sentia por dentro.
Compreendi, ali, que a paz, muitas vezes, vem acompanhada de um vazio profundo e do medo constante de se machucar, de ser traído, julgado ou abandonado. Tais experiências marcaram minha vida a ponto de eu desenvolver certa repulsa por qualquer sorriso que tente se aproximar. Toda flor, no início, esconde seus espinhos — e aprendi isso da pior maneira. Talvez eu esteja errado, ou talvez não.
Hoje, não ofereço mais justificativas às pessoas que tentam se aproximar de mim. Simplesmente encerro qualquer tentativa de conversa logo no início. Reconheço que, por vezes, minha atitude possa parecer arrogante. No entanto, ao me observar, percebo que essa postura é apenas um mecanismo de defesa.
Pergunto-me, frequentemente: *“Por que ainda guardo memórias de uma ilusão perdida?”* Ela adoraria tomar sorvete. Seria uma excelente companhia para compartilhar essa paz e, talvez, amenizar esse vazio. Mas a vejo — em pensamento — ao lado de outro, alguém que talvez ainda nem exista, ou que já esteja com ela. A imagino me traindo após uma vida feliz que construímos… em um futuro que jamais chegou a acontecer. E, só de pensar nisso, meu coração se aperta, se despedaça, e os olhos se enchem de lágrimas. É o medo de sentir novamente toda aquela dor.
A sensibilidade de um homem raramente é vista. Por fora, pareço firme e competente. Por dentro, meu coração apenas continua a bater por obrigação — pois, emocionalmente, já estou morto. E nem mesmo cheguei à velhice… tenho apenas 21 anos. Mas me sinto destruído.
O que é uma família? O que significam os amigos? Todos eles, um dia, se vão. Eu simplesmente desapareci. Não sei o que é ter pai, mãe ou verdadeiros amigos. Quando chega o momento de sentir algo, tudo em mim está vazio. Quando observo a dor dos outros, me mantenho sempre distante.
Não me irrito, não controlo ninguém, não pertenço a ninguém e também não quero que ninguém pertença a mim. Fico feliz por ver outras pessoas construírem famílias felizes. A minha apenas me decepcionou. E, para os meus antigos amigos, talvez eu tenha tido valor apenas enquanto tinha algo a oferecer.
Sim, cometi erros. Muitos. Mas o tempo, aos poucos, tem me ensinado. Na verdade, sou eu mesmo quem tem se reeducado. Eu fui alguém vivo… e acabei morrendo aos poucos. Morri assistindo a conflitos em lugares desnecessários, morri presenciando discussões fúteis. O que restava de mim foi incinerado quando duvidaram da minha capacidade de crescer, quando fui traído, quando ofereci meu amor e fui rejeitado.
Hoje, permaneço em silêncio nos lugares, não como uma pessoa, mas como um fantasma. Quando reencontro alguém do passado, finjo não reconhecer. Dizem: *“Oi, Hysheller, quanto tempo! Como você está?”* E eu respondo: *“Desculpe, não me recordo de você. Não desejo conversar. Tenha um bom dia. Tenho responsabilidades.”* E essa resposta vale até mesmo para quem um dia amei profundamente.
Alguns dizem que é orgulho. Mas a verdade é que a solidão, por mais dolorosa que seja, é o único lugar onde me sinto, de fato, seguro.
Tão pesado jazia meu coração naquele dia, quando, em súplica silenciosa, pronunciei:
"Ó Deus!, em vossa imensidão, sou eu um mero sopro, uma insignificância ante o que sequer tem ser. Mas, Senhor, por que a alma se apega com tamanha veemência a quem não lhe devota afeição? Distante me encontro, e a razão sussurra que a indiferença deveria ser minha guia. Não almejo recordar, contudo, passados quase doze meses, a dor persiste, incólume em sua acidez. Em cada recanto, a cada alvorada, o semblante dela irrompe, a lembrança de seu sorriso me assalta. Quando anseio por paz, a angústia me atropela, dilacera. Se for para ser, que assim se cumpra. Se não, livrai-me deste cálice de amargura."
