Sinto falta do meu Passado
Versos Repetidos -
Se eu pudesse daria novos mundos
ao mundo ...
Porque meu coração batendo vai
além de tudo!
As palavras não existem, estão ocas,
estão vazias na ponta do olhar de quem
as diz! Só há versos repetidos...
As palavras já não dizem do que antes
era; de quando o medo não pairava!
Se eu pudesse daria novos olhos
ao silêncio ... nova voz!
Novas estradas ao destino ...
Novos destinos ao amor ...
Novo amor a cada homem ...
Ah se eu pudesse ... se eu pudesse
daria novos mundos ao mundo ...
Meu coração
Meu coração dói como nunca doeu,
Meu coração dói, me pergunto se realmente é meu,
Meu coração está apertado, como jamais se apertou,
Meu coração está angustiado, sempre que posso até o senhor eu vou,
Não sabia que o tempo era tão veloz,
O nó na garganta apertou minha voz,
Não vi o senhor envelhecer,
Eu confesso, não vi o senhor envelhecer
A enfermidade veio mais rápido que o tempo,
Passou no senhor como a brisa do vento,
Te enfraqueceu diante da luta, que sempre foi feroz,
Estou com meu coração apertado pensando em nós.
MEU FLORESCER
Da sacada do tempo regava
meu eu florescer,
enquanto não vinham flores
Eu colhia as cores.
Como os girassóis segui o sol.
Pisei chão abstrato, aceitei recomeços...
Vi na tempestade,
apenas a oportunidade de sobreviver.
Escolhas são assim.
A noite as serenatas nem eram para mim.
Mas, o coração regava esperança,
sonhava em noites de lua.
Uma estrela solitária sempre
vinha sorrir para mim.
Sonhos decoravam minha alma.
Plantei meu próprio jardim.
Quando você me tocou, as paredes de proteção que eu construí em volta do meu coração desabaram. Toda a minha estrutura estremeceu.
O meu pensar mudou de lado em tempo oportuno, louvável: ao baixar as armas de fogo, pólvora e chumbo; letais mesmo em disparos em alvos indefinidos e impensado.
Desarmei o meu coração errante. Nessa ablação do erro, conquistei muitos amores e compensei os meus temores.
Meu prazer é ganhar os meus dias em calmaria; ver a vida florescer nos meus encantos, em doce viver.
Armado adequadamente ao meu trabalho de pensar, estimularei o meu raciocínio lógico à obra que me propor a fazer.
Eu Já não sei por quanto tempo vou ser eu
Não sei quando vou deixar meu egoísmo de lado
Mas te confesso não é fácil ter ódio no coração,
O amor pode doer
Mas o ódio ele vai te sugar a vida é assim você tem que aceitar,
Talvez eu não mereça ninguém
Meu coração não consegue viver o presente
Sempre que dou de cara com o seu passado
Na vida do ser humano
Tem coisas que o mar não apaga.
Ao entrar no meu mundo
traga somente o que for recíproco.
Qualquer outro sentimento
que foge do que sei sobre amar,
não cabe no meu coração.
Em lágrimas avermelhadas o meu coração se entristece.
Sem tua presença o meu ser, só se aborrece.
A tempestade dos meus olhos, promove raios espinhosos de dor, por não te ter ao meu lado.
Cresce e preenche meu peito a palavra saudade, e ela tem apenas 7 letras.
Festas Juninas... Logo cedo meu tio Zezinho comprava papel de seda na lojinha e fazias balões coloridos, juntando as folhas, usando como cola o grude, de grudar, que nada mais era um composto caseiro feito com o cozimento de Maisena acrescida com água que a medida que era mexida na panela no fogo, se transformava numa excelente cola e já começava a confeccioná-los logo de manhã, se eu não me engano, quatro, seis e depois punha pra secá-los no varal do quarto dele de pendurar as roupas.
Fogueiras... Faziam-se tantas... Hoje vi só uma, duas, três,
talvez sete no máximo perdidas nas imediações. Teve uma que eu achei bonito após acender o cidadão que fez a fogueira disse de si pra si, “Gloria a Deus, e a Jesus cristo, mais um ano acendendo a fogueira”, outro, da fogueira maior, essa da foto, disse que para o ano vai fazer uma maior ainda que é pra não perder a tradição. Pessoas simples, mas, de bom coração. Coisa assim, e não tinha esses fricotes de incomodar, fazer mal a vista a fumaça, era um ardor gostoso que só, todo mundo com os olhos ardendo, vermelhos. chorando mas de felicidade.
Quadrilhas, hoje totalmente diferentes das de antigamente. Hoje parece escola de samba, maior doidice. Cada um faz sua coriografeia, digo, coreografia,
como se houvesse algum Carlinhos de Jesus, um entendido nelas. Quadrilhas só de piratas, dançadas ao som de musicas bregas. Acabou as de casamento matuto, dos Alavantu (do Frances, avancar) e Anarriê (voltar), brinque! Quadrilhas internacioná!
A noite se acendiam as fogueiras. Acender fogueiras era uma coisa perigosa, era risco de vida na época, não propriamente pelo fogo, mas, tinhas umas historias que se ela não pegasse fogo, nem a pau, no próximo São João o "caba" não estava vivo! Minha nossa! Que perigo! Se chovesse então, era um terror, tinha quer acender nem que jogasse uma dinamite em cima, por vias das por vias das duvidas, é claro.
Meus tios Zezinho e Wilson soltavam os balões, coisa mais linda no céu, balões competindo com as estrelas. A mesa da terceira sala, próxima a janela do terraço, cheia de guloseimas da época, canjica, aqui é de milho mesmo, não é munguzá, feito ai no sul se diz, pamonha, bolo de milho, pé de moleque... Era só pegar na janela, enquanto soltávamos fogos, uns de nomes feios, que não dá pra dizer aqui, só sei que estouravam na terra e no céu. Festa junina quando eu era menino era bom, hoje ta acabando a tradição, essas coisas puras, autenticas, ingênuas, de então.
Fábio Murilo
Sou o único homem a aterrissar no meu avião 🛬, outras só são apenas pessoas que falam mas não sabem de mim, o meu desprezo reina em cada bancada do meu avião e não sobre elas, eu amarei as nuvens, pôs elas me fazem viajar ao além do meu sorriso.
Preciso de tempo
Preciso de mim
Preciso aprender.
Saber que o que tenho
É meu
Que tenho feito certo
Que nem tudo é fazer mais
Quero fazer mais
Preciso esquecer o relógio
Preciso preencher o tempo
Preciso entender
as coisas novas
as coisas antigas
A mistura delas
E a divisão
Como ser um em tudo
Preciso ver que
Não preciso de nada
Preciso ver que
Tenho tudo
recostei meu braço sobre o papel
pintei todos os meus pensamentos
no final, não gostei do que vi
joguei fora
aqueles traços refletiam o que sou
o que tenho sido
o que tendo a ser
hoje eu me joguei no lixo.
tentei.
a arte prevalece viva nas entranhas do que habita em mim.
é impossível por um fim.
entre linhas, formas e cores
eu fiz meu próprio retrato vivo
tão vivo que pulsava
fluía pelas minhas mãos
fiz o retrato do abstrato que habita meu corpo
daquilo que sucumbe
que se vê de olhos fechados
da parte líquida
frente à mim mesma
fui meu próprio acalento
a poesia transpassa o entendimento
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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