Sinto falta do meu Passado

O meu corpo é a minha casa. Ninguém vai chegar como visita e exigir que eu mude. A inquilina sou eu e moro em mim desde que nasci, não você.

Escrevo porque é tudo que eu tenho que pode ser chamado de meu.

Que bom que veio. Pretende ficar?
Preparo um chá ou a casa pra morar?
Meu peito é lar.

E logo eu, que sempre tiro sorrisos de todo mundo, perdi o meu.

E quando você sorri, mesmo que eu não seja o motivo, meu coração faz festa.

E eu que achei que você era a minha flor, acabou se tornando o meu espinho. Machucou, cortou, dilacerou e deixou em meio a dor o meu pobre coração.

Meu coração era bom, mas você o partiu.

Meu coração transborda amor, o teu amargor.

Eu daria tudo pra te ouvir me chamar de “meu amor”. Mas eu sei que isso não vai acontecer, porque você é o meu amor, mas eu não sou o seu.

O músculo mais resistente do meu corpo, se torna vulnerável perto de você.

Me ensina como é que eu faço para o meu coração perceber, que ele não pertence a você.

E meu coração, que ainda lutava pra viver por ter uma esperança, agora morreu de vez.

Volta e vem dizer
Que se arrependeu e quer mais
Um pouco mais de nós
Vem e volta a ser o meu cais

Volta e vem dizer
Que parou um pouco pra pensar
E, pensando bem, seria bom recomeçar

Volta e vem dizer
Que é loucura não ficar perto
Abre teu coração
Que pra você o meu tá aberto

Desde que ela chegou, chove amor em meu coração.

Você fez tanto barulho no meu coração que minha alma ficou surda.

A sua energia combina com a minha vibração. Meu corpo vibra perto de você.

As dores se tornaram as inquilinas do meu coração.

É porque eu meu envolvi demais
É porque eu quis demais
Porque eu fingi demais

Calma, calma, meu amor
Estou aqui
Sempre estive, não vai mudar
Eu vou pensar em você
Às vezes lembre
De mim

Calma, calma, meu amor
Olha nós dois
Desgastados, sem se querer
A gente se melhorou
Pra que por tudo a perder?