Sinto falta do meu Passado
Acordei Essa manha pensando em nos Dois, mas que pena que o passado não se faz presente em minha vida. Você é único passado que eu faria questão que voltasse.
Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.
A vida é daqui para frente. O passado já foi e o presente está acabando. (Nelson Locatelli, escritor)
Se apegar a fantasmas é complicado! Querer viver sempre lembrando o passado costuma nos deixar cegos no presente, portanto, impossibilitados de construir um futuro melhor. Agindo assim, o que se consegue, na verdade, é nunca conseguir nada melhor do que o pior que tanto se insiste em não esquecer!
Não dês voltas ao passado, pois não o podes mudar, que não te agonie o futuro, pois não sabes se chegará, desfruta do presente, não o deixes escapar, porque quando se for, jamais voltará.
Vivendo e aprendendo a esquecer do passado e seguir em frente para o futuro é a primeira coisa boa a seguir da vida.
Quem sonha muito,quem passa muito tempo da vida idealizando o passado, colorindo e fantasiando o futuro,corre um grande risco de se abster de viver o presente.
De talvez até mesmo conseguir através da imaginação,amenizar um pouco o que já passou.
Ou de construir o que ainda virá,de maneira realmente satisfatória.
Passado e futuro,são fáceis de serem imaginados.Idealizados...
O passado não tem como ser mudado!
Mas o futuro pode sim,ser bem melhor que o presente.
Mas para isso acontecer, ele não pode fazer parte simplesmente dos nossos sonhos, da nossa imaginação.Ele nos dá a possibilidade de ser construído.
E esta construção começa agora,com o momento atual realmente bem vivido...
Olá pseudônimo, há tempos não lhe trago à vida, como tens passado teus dias? reprimido? ou apenas sem motivação? Quiçá se sentindo submisso á realidade, como o previsto, enfim, bom relembrar um minúsculo pedaço de nossa estória, ouvi dizer que despertamos alguns, poucos e bons presumo (...)
Espero que o acaso continue proporcionando agradáveis encontros contigo e teus 'amigos', de quebra lhe digo que, ainda que ao destino falte a competência, logo o visitarei, lado direito daquele grande saguão, abarrotado de desabafos e devaneios, sala azul corredor 7, mesmo quadro; nossa irônica "Guernica" de elementos cotidianos. Au revoir meu caro! Abraço, de teu confidente
"Os pés da estranha estavam resfriando o asfalto, deixando nele a sujeira de onde teria passado enquanto não estavam exaustos; sua cabeça estava apoiada sobre os braços que dispunham de uma posição curvilínea; e uma mancha na blusa que agora não poderia limpar. Numa visão entreaberta de pálpebras quem poderia saber se ela ainda via algo? -Nem via, nem ouvia, acredito.- Não precisou perceber as curiosidades voltadas para si. Dispôs de uma gloriosa queda, numa dramaturgia que não pôde assistir até o final, nem saber se arrancou ânsias. Partículas da sua mente se dissolveram em sapatos, e pegadas, e mãos, e fios de cabelo. Tudo era nela e ela estava em tudo."
A conotação da cena propõe que algo morreu. Mas quem? –Ninguém. Na verdade: é a renascença. Uma memória que morre e acaba, aqui. "será?"
"Se você sente saudades do passado,lembre-se que é do presente que fazemos os momentos que vamos sentir saudades no futuro..."
