Sinto falta do meu Passado
Sei o que sou e sei o que fiz por nós dois, você vai um dia sentir a minha falta!
Vai sentir falta de como eu tratava você, do que nós fizemos juntos, do que passamos, nossos beijos, nossa cama, nosso cheiro, do nosso cantinho de amor, do meu abraço e até mesmo de como eu todas as manhãs eu te dizia eu te amo.
Vai sentir falta de alguém que tenha paciência pra ouvir todos os seus problemas e te dar razão sem te interromper um minuto enquanto ouvia, vai sentir falta de alguém que realmente se importe com você, vai sentir falta de ter alguém que não importa se faça chuva e sol sempre estava ao seu lado.
Pois é, eu disse que sentiria minha falta!
Mas agora não me venha com falsas desculpas e me diga que está tudo bem , pois foi você que resolveu me mandar ir embora e agora boa sorte na sua vida!
Amante.
Amante
jamais serei perfeito
Falta-me a paz
a paciência
o recato.
Esperar do amor em pleito.
Desejo de ser dono nato.
Há desejo
louco que me mata.
Falta me bastar
o tempo e a atitude.
os segundos que não seguem doce.
Infantilmente esquecido
da virtude.
Se fosse somente eu.
Como há somente você.
Que dor, que dor.
Parecesse loucura,
é só loucura.
Quem não quer ser doido varrido.
Mas só sobra o medo
mesmo enlouquecido.
Exagerar, magoar, afastar
perder a tua ternura.
Nunca.
Só me resta sofrer calado.
O vício em ti que me preenche.
Perdido desde o primeiro gole.
São lembranças em avalanche.
Do cheiro, do gosto, rosto.
você no dia mole.
É só saudades.
Mas que Saudade.
ser quem sou assim
tendo você em mim.
A minha tiazinha falava muito na falta que lhe fazia esse ombro amigo, apoio e diversão, envelheceu procurando um. Não achou nem o ombro nem as partes, o que a fez chorar sentidamente na hora da morte, Mas o que você quer, queridinha?! a gente perguntava. Está com alguma dor? Não, não era dor. Quer um padre? Não, não queria mais nenhum padre, chega de padre. Antes do último sopro, apertou desesperadamente a primeira mão ao alcance: “É que estou morrendo e não me diverti nada!
Breve é somente o dia
Não a vida
Em que um dia não faz falta
Podemos dormir
E acordar outra vez
Até que a vida nos pareça eterna
Temos o que nos dá a vida
Perdemos o que nunca foi nosso
O tempo é ingrato
E ingrata é também nossa sorte
Pois somos escravos
Não do tempo
Mas do próprio pensamento
Na verdade eu não entendo nada do mundo. Só observo. E noto que a falta de amor, está em todos os lados. Até dentro da gente mesmo.
Tua falta
Feche teus olhos
e me diz o que vês.
O vazio sombrio,
a escuridão sem fim...
Essa é minha vida sem você.
Apagada,
solitária,
infeliz assim.
Então não se incomode com o fim da vida que não teve
Você não sentirá falta daquilo que não perdeu
Só sentirá saudades daquilo que nunca viu
Vai se sufocar com as palavras que nunca disse
Vai ter as cicatrizes das feridas que não sangraram
E pra você isso será suficiente
Vai se perder nos labirintos que nunca construiu
Vai desistir dos planos que nunca almejou
E você ficará feliz com isso
Vai beber litros de água sem saciar sua sede
E caminhar quilômetros sem chegar a lugar nenhum
Vai gritar os silêncios da sua alma vazia
E escutar somente o eco da sua mente iludida
Vai se encontrar perdido na escuridão
Enxergando nada além da luz da solidão
Vai saborear o fruto do seu desespero
Beijando os lábios da sua decepção
Vai sentir o cheiro da sua podridão
Exalando o suor da sua pele amarga
Vai honrar a história da sua vida miserável
Se embriagando com o veneno que te mantém vivo
Vai se arrepender dos erros que não cometeu
Cumprindo as promessas que nunca fez
Vai sentir o calor do seu coração congelado
Pulsando o ódio por todo o seu corpo
Vai se olhar no espelho, no fundo dos seus olhos
E enxergar somente o reflexo de um rosto vazio
Então não se incomode com o fim da vida que não teve
Você não sentirá falta daquilo que não perdeu
Só sentirá saudades daquilo que nunca viu
Até perceber a verdade
Até perceber
Que não há verdade
Será esse o seu fim?
Que bobagem essa, a de gostar de alguém!
Que bobagem essa... De sentir falta de alguém!
Quiçá pudera sentir novamente o gosto dos teus lábios e olhar a profunda cor dos teus olhos. Quisera eu passear meus dedos sobre teu ventre desnudo e sentir o suave aroma que percebi em tua pele outrora.
Ao me ver em justa reflexão, quis algo simples, não obstante, completo; sem esquecer do seu complexo.
Ficas, então, com a lembrança da saudade que um dia eu deixei... Que me deixas-te!
Não tenho primor gramatical, nem primor literário.
Este último não tenho porque falta-me talento.
Já o primeiro eu não tenho porque sou um bárbaro
que usa e abusa da licença poética,
destruindo a gramática em favor de alguma melodia.
E aí quando acusam-me os puristas
de ajudar a assassinar a língua portuguesa,
eu vou dizendo pelo caminho
que, tal como as coisas essenciais da vida,
poesia não se lê com os olhos,
só se lê bem com o coração.
Ao vulgo agrada enaltecer a própria sinceridade, especialmente quando questionada sua falta de modos.
Esses dias comecei a procurar a definição de trauma.
Percebi que a falta dos seus beijos se tornaram um problema pra mim. E que eu não aguento mais pensar em modos de te chamar pra uma conversa e poder dizer o quanto eu estive pensando em você durante todo esse tempo. Queria poder abraçar você tão forte e ouvir você me chamar de chiclete. Jogar papo fora como dois desocupados. Ouvir você dizer que me queria do seu lado nesse instante.
Acho que hoje foi o primeiro dia que eu chorei de saudade e agora parece que eu não consigo mais parar. Como vai seu dia? Você tá sozinho de novo? O que passa pela sua cabeça?
Minha maior preocupação é saber que você pode estar precisando muito de um abraço, sabe? Eu sei que você sempre anda meio triste. Uma das minhas realizações era alegrar seu dia, ou ouvir você dizer que se sentia calmo conversando comigo. Queria saber o momento que meus abraços pararam de ser suficientes.
