Sinto a tua Dor
Linda de sorriso farto que me alegrou a alma e o coração.
Entre tantos pensamentos vejo o meu *eu* escondido na solidão que não quer me liberar de *ti.* Ai me pergunto o porquê do amor se ele só machuca e faz doer?
O engraçado da dor é que só podemos senti-lá em um lugar de cada vez... daí a confusão entre a razão e o coração.
Mas não me importo, pois lhe conhecer irá vale a pena qualquer dor!...
Eu Sou
Eu sou tudo aquilo que você renega,
Sou efeito efémero de uma causa ...
Sou o que se traduz e se reflete no espelho, sou o brilho apagado de seus olhos e quão belos olhos...
Eu sou aquilo que enxergo sou a causa de sua dor e de seu amor...
Sou o que lateja e grita, contido em seu sorriso de aparências...
Sou do tamanho de sua mente, o suspiro latente...
Sou única.
A sanidade vinda de uma insanidade mais que presente, de um silêncio esmagador caracterizado em alma.
Silenciou. Silenciou e todos à sua volta sabiam que era um sinal de alerta. Ligam-se os faróis de SOS, Estado de sítio, fujam para as colinas. Ela silenciou.
Entrou lentamente fazendo com que sua presença fosse percebida por todo o salão da cafeteria. Olhei pela janela e logo conheci o motivo que a trazia aqui, estava chovendo. Todo mundo sabe que chuva, café e cigarro são como pólvora para corações que ardem.
Deu meia volta em um dos saltos e se dirigiu à área externa, era uma varanda com plantas aéreas que faziam a ideia de um ambiente acolhedor. Dali fiquei a observar. Marlboro branco denunciava sua preocupação em não deixar odor, embora já não fizesse muito efeito, qualquer um poderia sentir a quilômetros de distância o cheiro da dor que queimava naquele peito.
Unhas e batom vermelhos, pediu um expresso duplo, ela nunca foi mulher de meios termos. Tragava como quem mais parecia beijar, talvez pela lembrança de alguém que refletia na fumaça. Era dia dos namorados e por isso ela decidiu silenciar. Passou a semana ouvindo e respondendo suas amigas sobre presentes e jantares daquele dia, sempre foi o estilo Amelie Poulain: Resolvia a vida amorosa de todo o universo, menos a sua. Optou assim por achar que sofreria menos, até sentir na pele o peso intenso daquele 12 de junho.
A chuva deu uma trégua, e como a mulher forte que era- ou demonstrava ser- engoliu o choro que estava prestes a sair, pagou a conta e cruzou novamente o salão para ir embora. Pausou me fitando com a porta semi aberta, desisti da minha tentativa de disfarçar lendo o livro e encarei, ela suspirou aliviada ao fechar a porta.
Duas almas boêmias sabem se reconhecer.
"Apenas quem desacredita não entende que tudo é COM, POR e PARA ELE, as aflições são abrandadas e no tempo resolvidas. Quem tem fé age na retidão, mas quem não a tem só procura o Pai na dor, são os fracos, quando a vontade humana sobrepõe-se a divina, não alcançam o tamanho Dele. Esquecem que as benesses nos retornam proporcionalmente a fé e ao merecimento. Quem espalha dor deverá passar por atribulações para se purificar, para atingir um ponto mais elevado do espírito, pois é na calmaria que as curas e pedidos serão realizados".
Cuidado, de tanto tentar, você pode acabar ficando sem a pessoa ideal; tentando com quem te atrai, apenas, apostando num jogo de sorte (...).
Quando se sentir na escuridão
E silêncio parecer de longa duração,
Reflita o amor, se distancie da dor
E cresça de novo !
Se caso a dor não for embora,
Embrulhe-a numa sacola e arremesse-a bem longe.
Mas, se isso não funcionar
Apenas lembre-se que :
A dor nunca vai embora,
Você com ela tende a se acostumar !
As vezes ela é passageira,
Outras ficam uma cicatriz que 'cê' pensa :
-Ah, é besteira !
E dela você vira aprendiz .
Chega uma hora que você grita :
-Por que temos que sentir dor ?
Enquanto as lágrimas secam
Na velocidade do seu ventilador !
E o incrível da dor é que
Ela não tem solução.
Ou você aprende com ela,
Ou morre numa ilusão !
Seus pais diziam ser loucura,seus amigos tontura,seu psiquiatra confirmo a loucura nela a dominou, mas sua mente dizia o contrario que a loucura não estava nela e sim em quem dizia isso porque ninguém via oque ela estava sentindo.
As pessoas dizem que com o tempo melhora. Melhora a saudade e tal.
Não sei. Ainda dói, dói muito. Dói todos os dias. Sei que você não iria me querer triste, mas é inevitável.
Você era o melhor. O mais amigo, carinhoso, brincalhão. Eu te admirava em tudo o que você fazia e eu odeio essa sensação de que falta algo no meu coração e de que eu não aproveitei o tempo que passei contigo.
Senti uma parte sendo arrancada de mim
Um pedaço da minha alma que se vai
Mas já dizia o poeta
A dor, simboliza o recomeço.
Existência
Existem horas que não entendemos nada do nosso real ser, acontecendo a dúvida de nós mesmos, transbordando na rotina do dia-a-dia.
Existem momentos que sorrimos do nada, não achando graça na realidade do tudo, escondendo consciente o nosso lado carente, emotivo, sonhador.
Querendo sorrir de verdade, conhecendo um “verdadeiro” sentimento, mantendo um sorriso completo.
Eloquente essa situação, de sentirmos a necessidade da liberdade explodindo por dentro, mas completamente presos por fora.
Existimos para viver plenamente, porquê não?
Porquê fingir um sorriso enquanto sentimos dor, ter medo de falar tendo receio das interpretações?
Medo de ser humano.
Medo das fraquezas.
medo de ter medo.
Liberte-se!
"Queria ser pedra, fria, dura, inabalável.
Queria o não sentir, o não desejar, o não carecer.
Sinto-me estúpida por não o ser.
A cada aceleração cardíaca por uma simples voz indicando sua chegada.
A cada inquietação causada pela ânsia do toque que não vem.
A cada espera, ah a espera, por um olhar, uma palavra, um gesto, uma centelha.
Sinto-me cada dia mais frágil, dependente e tola.
Seria eu tola por sentir ou é tolo quem não sente?
Não sei ao certo, só sei que sinto e dói sentir."
Iasmin Borges
simbiótica da poesia
arquipoética
a
arte
da vida
faz parte,
arteiro poeta,
a musa arquiteta,
maestrina dest’arte.
é arte que atura a forma,
o espaço, é o astro agora,
astrolábio a guiá-la ao norte.
a musa abusa da música
entoando a temática
pela matemática
na simbiótica
da rota.
nota.
fá.
do pensamento ao lábio onomástico do poeta,
destarte, a arte concreta do arcabouço tônico
na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.
faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico
humano qual regala o bom humor estrangeiro,
brasileiro-nipônico, carioca-paulista de brasília
ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso
a dar aso à asa do voador poeta-trovador, vaso
de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.
às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.
o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada
desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio
do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto
brasileiro. arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.
licença poética, social,
apoplética, especial.
cada arte com seu
menestrel
no intervalo
ao tropel cavalo.
bom senso do civil engenheiro
fiel companheiro de cálculo
preciso, quiçá, sem cálculo
no órgão renal, ao som do
órgão pascal, eclesial do
bem e do mal, o poema
entrelaça o todo da vida,
janela, lajota, vil janota
de dar nota na alegria
do tom maravilha, filhos
da musa, poética-poesia
denota qualquer bel heresia.
arte concreta, poesia herética,
fantasia frenética, fala eclética,
de cana, feijão cozido ao pimentão,
de cana libertina, liberdade assassina,
de velha jovem cega, menina, rico nobre,
de trabalhador honesto e pobre,
de jóia, de josé descalço, de joão,
se arquiteta o teto de toda criação,
movimentando-se pelo chão batido
sob asfalto no alto de seu sobressalto.
às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.
o político, ladrão, traficante, nação pobre
nação que sobeja sobre velhaco ataúde
que ilude a nação mais nobre, porém,
atrás sempre vem o “big bang”
depois do velho trem.
assim se cria o planeta perneta
da costela de eva e doutras
tretas verdes e amarelas
repletas de sequelas.
adão já era
nesta era.
jbcampos
E se despede o domingo
calado e vazio, sem lembranças, receios, rancor...
Apenas vai terminando
assim de repente,
como todos os meus sonhos de amor.
Vai... sem olhar pra trás,
sem resposta,
inusitadamente verdadeiro,
como todas as canções
que deixei de escrever em teu corpo... que por pouco,
se desfez em ilusões.
Vai... sem deixar uma saída...
Não sei se satisfeito,
desapercebido
ou sem jeito...
mas vai, sem perguntar pela minha dor.
Usina de Letras
04/04/2004
"O coração calejado precisa cuidar para não criar uma casca impermeável em torno de si. O coração sensível precisa cuidar para não se expor a machucados desnecessários.
O que muda não é o jeito de ser, mas o quanto de carinho que nos damos."
(Henrique Vitorino Moura Valle / Mauá-SP)
(© Henrique V. M. Valle - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Muitas vezes quando dizemos SIM, estamos de certa forma dizendo NÃO para nós mesmos!
'' O poder do NÃO é LIBERTADOR,
LIBERTA DA DOR''
