Sinto a tua Dor
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
Não mais... Eu já estou no meu limite, meus olhos querem fechar eternamente, porque tenho que passar por isso? Isto é a dor, a dor que este mundo proporciona? Não importa, eu ainda quero faze-los pagar, por tudo... isto não importa - É o que continuo repetindo, se não gostam de mim simplesmente me deixem em paz.. Que triste! Estou percebendo o quando do meu veneno outros já provaram...
NADA DE NOVO
Não sei o que dizer.
Acho que não sei como dizer.
Morto?
Nada de novo até aqui.
Eviscerado, vivo.
A alma me saiu pelos olhos.
Ficou só a velha casca de sempre.
E a dor.
Aguda, seca.
Persistente.
Morto, sim.
Outra vez.
Mas nada de novo até aqui.
Você conseguiu destruiu o que eu mais amava em você.
Perdeu meu respeito, perdeu meu amor.
Destruiu nosso passado, desrespeitou nossa história.
Não consigo mais te perdoar.
E se pudesse voltar para trás
e se pudesse evitar que fosses naquele destino que te levou para os céus
E se pudesse estar contigo, bem daí do alto,
Olhando com os nossos corpos moribundos
o jogo da vida como espectadores;
A dor me consome em cada dia que lembro que exististes,
A dor me consome em cada dia que olho o mundo e não te vejo
A dor me sufoca, grita sem voz, sangra sem sangue.
Os outros falam, especulam, dão palpitem na minha vida no livro da ignorância.
Cegos, que se conhecessem a mágua que cada um carrega no peito teriam vergonham.
Meus olhos não têm lágrimas meu anjo andante que me fizeste sentir a vida.
Meus olhos querem fechar-se de vez.
Meus olhos ficaram baços, sem brilho.
Meus olhos só valem para quem os vê como deve ser.
Quando a solidão é por escolha não é algo tão doloroso,mas quando você percebe que as pessoas ao seu redor não querem estar ao seu lado, esta sim é a dor de uma solidão insuportável.
Entenda, quando não te procuram, não vale a pena correr atras.Corra atras apenas daqueles que demonstram sentir sua falta, esses sim valem a pena.
Com a noite, vem as lembranças, com as lembranças vem a tristeza, com a tristeza, lembro me que não sinto nada.
O tempo não muda as pessoas,mas as decepções com pessoas que mais confiamos e a maldade que nos cercam a cada canto e momento, aonde quer que estejamos.
Não é o medo que nós torna mais fortes, mas a vontade de não querer sofrer com a mesma situação novamente. Ao contrario do que as pessoas pessoas pensam, o medo é nosso amigo.
"Que a chuva que cai lá fora, possa lavar minha alma das dores que trago e que eu transcenda na luz."
Vários demônios estão dentro de mim
Meu ódio é apenas um detalhe
sem fundamentos, quebro tudo...
dou risada de seus deuses fracos...
que existência fútil...
baba hóstia, até que parece isso muda...
algo na tua vida inútil sem sentido...
apenas um animal que se reproduz e morre...
que futilidade humana soa bestialidade
pouco assumem o real do ser,
vivem na bestialidade de um sonho.
