Silenciosa

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Depois de longo tempo desci da montanha silenciosa, deparando-me com as massas acríticas e barulhentas, logo irritei-me, como esperado, em nada haviam evoluído.

Ela é como uma chuva de primavera...
Delicada...
Gélida...
Silenciosa...
Melancólica...
Eu sou como uma tempestade de verão...
Efêmero...
Abrupto...
Fúlgido...
Turbulento...
Mas somos chuva...
A mesma essência...
A mesma natureza...
Como almas gêmeas...
Derramando gotas de amor...

O poeta transita entre as palavras
Guiado pelos sentimentos
Que reflete a alma silenciosa
Que ressalta aos pensamentos
Que transborda em emoções
Não deixando vírgulas
Nem interrogações.

⁠⁠⁠Eu sinto uma profunda dor silenciosa...
Gosto do som da música, do percurso
da minha casa até o trabalho;
estou sempre ouvindo música.
Em casa e no trabalho, ouço o barulho
dos carros, dos comboios e de toda a gente.
Chego em casa, ligo a televisão e ouço o noticiário:
outra vítima do silêncio se atirou
nos ruidosos trilhos do trem.
No trabalho, ouço o rádio, que toca uma música ridícula, e
minh'alma sofrida dança desolada.
Gosto do som da chuva, lágrimas do céu;
até os homens choram, silenciosamente.
E o choro da terra é abafado
pelos nossos gritos ambiciosos;
ouço o barulho das fábricas, corro para o campo,
e a chuva, tempestuosamente,
em seu suave cair, encharca meu coração ressecado.
Gosto do canto dos pássaros;
da minha cama me levanto,
e nela me deito, ouvindo os tordos ao amanhecer
e os urutaus ao anoitecer que, calmamente,
levam distante meu espírito atormentado.
Gosto de deitar-me e dormir
com o barulho do ventilador;
porque gosto de barulho,
assim silencio os gritos sussurrados
em minha cabeça. E eu, que tenho sido tão quieto,
se os ouço e me falam, descanso resignado.

⁠Há uma força silenciosa crescendo
onde seus olhos ainda não alcançam.
Enquanto você descansa,
Deus prepara o solo, cuida da raiz,
fortalece o que ninguém vê.

Tem dia que não pede pressa,
mas pede entrega.
Um suspiro fundo, um coração quieto
e a certeza:
o que hoje parece pausa
amanhã floresce promessa.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Beijei-te apenas com o olhar
Numa silenciosa troca de sentidos

O arrepio que te percorreu a pele
Foi a carícia de quem te abraçou
Sem nunca precisar de te tocar


O ato de retribuir de maneira silenciosa não se configura como fraqueza; assim como a gentileza, não está relacionado à submissão ou à ecolalia da adulação em grupos. Tudo que se cultiva nas penumbras eventualmente virá à luz, descobrindo-se a própria potência. Ninguém estará isento de sua marca e talvez seja benéfico não ser poupado, dispensando a necessidade de um exército para ver transformar o que um lobo “solitário” não esperava por aclamações.

Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.


Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.


Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.


E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?


Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.


Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.


Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.


Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.


Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:


Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.


Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.


Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.


Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.


Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.


Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.


E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.


E que esse amor nos cure, a todos.

Essa guerra silenciosa que você enfrenta, a batalha solitária que ninguém vê, é uma luta interna difícil de descrever. Você não está sozinho(a) nessa jornada; muitos carregam suas próprias guerras em segredo, lutando em silêncio contra seus próprios demônios. Busque a introspecção; a cura reside em seu ser, e a salvação vem da aceitação e do amor-próprio. Confie em Deus!

𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐝𝐚


A noite cai, serena e silenciosa,
vestida de mistério e luz distante.
As estrelas, como testemunhas do tempo,
brilham sobre sonhos que ainda respiram.


Cada ponto no céu é um verso não escrito,
um desejo guardado, uma lembrança viva.
O universo sussurra segredos antigos,
e o coração escuta, mesmo sem entender.


Na imensidão escura, encontro abrigo,
pois há paz naquilo que não se explica.
A noite estrelada não é apenas cenário
É alma, é poesia, é eternidade em silêncio.

@SinaisWinner

Asas Atrofiadas

O que é a escolha, senão a forma silenciosa com que moldamos a própria existência?
Decidir — ou recusar-se a decidir — é traçar os contornos do amanhã.
Mas, às vezes, a janela da vida se abre diante de nós,
e não há paisagem a contemplar.

É triste perder-se nos próprios caminhos.
Não saber onde estamos, nem para onde vamos.
Sonhos ficam para trás, como sombras intocáveis,
e o tempo — implacável — nos rouba o alcance das mãos.

O que antes era belo se dissolve em cinza.
O que chamávamos de perfeito já não carrega perfeição.
As cortinas caem.
Lá fora, tudo mudou, e não há mais refúgio.

Aqui estou: despedaçado.
Vejo todos ao redor com asas abertas,
voando para horizontes que já não posso alcançar.
Procuro rostos conhecidos, mas encontro apenas o vazio.

E eu?
O que farei, se minhas asas não se ergueram?
Se o tempo de aprender passou despercebido,
e o instante de agir foi sufocado pela espera?

Minhas asas atrofiaram.
Não voei.
Arrasto-me pelo chão da própria vida,
e descubro — tarde demais —
que morrer parado dói mais do que cair tentando voar.

O Ser torna o invisível visível em uma jornada silenciosa de descobertas.

"Deus e a Escuta Silenciosa com os Adolescentes.”




Na correria dos dias, entre relógios apressados e adultos sempre ocupados, os adolescentes crescem em meio a um silêncio que não é apenas ausência de palavras, mas ausência de atenção. O coração jovem, cheio de perguntas, sonhos e inseguranças, encontra muitas vezes portas fechadas: pais cansados, professores sobrecarregados, e amigos que também lutam com seus próprios ruídos internos.
Os adultos não têm tempo. Estão sempre correndo atrás do trabalho, das contas, das preocupações que o mundo exige. Os mais velhinhos, quando poderiam oferecer escuta, já carregam em seus corpos a doença, o cansaço e a fragilidade do tempo. Assim, o adolescente, com seu turbilhão de emoções, muitas vezes se vê sozinho.
E é nesse espaço de solidão que um silêncio diferente se abre: o silêncio onde Deus se encontra.
Quando ninguém mais escuta, só resta Deus. Ele se faz presente na oração tímida antes de dormir, no pensamento escondido no meio da aula, no choro abafado no travesseiro. Deus é a escuta silenciosa que não julga, não se apressa e não cansa. Ele acolhe a inquietude, o grito e até o silêncio dos jovens que não encontram eco em mais ninguém.
É nesse colo invisível e eterno que os adolescentes descobrem que não estão sozinhos. Porque, mesmo quando os adultos não têm tempo e os velhinhos já não têm forças, Deus continua sendo o ouvido atento e o coração aberto.
No fim das contas, quando as vozes do mundo se calam, só resta Deus — e é justamente aí que o adolescente aprende que o silêncio pode ser cheio de presença.

Silenciosa noite
Eu tentava dormir,
Mas a maldita da insônia
Fez-me rir.

Rir não nego,
Mas o choro ainda estava querendo jorrar de meus olhos

Não pude deixar...
E não deixei.
Ri, novamente disfarcei.

Só é digno de gratidão quem faz o bem sem esperar aplausos, a verdadeira caridade é silenciosa e serena.

Serena e carinhosa a lua beijar o mar,
vestida de ouro tão bela e silenciosa
trazendo harmonia, tranquilidade e paz,
iluminando as sombras que a noite deixou.

O Empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.

A guerra já começa dentro das pessoas de forma silenciosa esse é o grande perigo. Nem o diabo sabe o que as pessoas estão pensando!
Shabat Shalom!

Sou silenciosa como uma batalha

"A dor silenciosa é a mais difícil de curar. Sentimentos não se cura com analgésico."

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